O domingo se foi.
Fácil de
constatar, não é ? O sol, sempre fiel, vai-se pondo no Oeste.
Mas resta
ainda a noite.
E quem diz que
tanto nada importa ao sol, aos astros, a lua que logo vem, as estrelas, ao
calor e a chuva, quanto importa o quê vai em nossa alma. Se triste está meu
vizinho, minha alma poderá estar alegre e vice versa.
Nos hospitais
também o sol vai se pondo. Nos presídios idem. Nas famílias, tenham brigado ou
não, alegres ou alvissareiras, para os amantes, para os tristes e alegres,
sofredores e felizes, esperançosos ou desesperados, o domingo se foi.
Mais um dia.
Afinal,
espera-se que amanhã venha outro.
E, somente
cada um, pode dizer o que sente do novo Sol que raiará.
Mas, afinal, é como disse Nietzsche: “Sol
! Alegre-se. Pois somente eu posso cantá-lo...”
J. R. M.
Garcia