O MENINO BOBO
O “menino” bobo sou eu.
Melhor explicando. Um “velho” bobo.
Contudo com alma de criança e, por isso, o
fato de qualificar-me como “menino”.
Claro que não sei escrever os textos
maravilhosamente lindos de Paulo Coelho. Coitadinho de mim! Ele faz romances
como se rabiscasse papeis. Terá a eternidade a seus pés. Mas, injustamente, já
vejo alguns de seus livros em liquidação nos “sebos” da Praça da Sé.
Eu não. Tenho aqui meus pouquinhos leitores
queridos, que comparecem nesta página lendo as coisinhas e os fatos que
escrevo. E sou muito feliz por isso. Também não plagio ninguém. O que escrevo
vem de minha alma mesmo.
Esta é uma crônica pequenina, pois pouco tenho
a dizer sobre minhas tolices de vir aqui diariamente escrever e postar, com
seriedade, meus títulos neste Blog.
Cacto
Tenho aqui ao meu lado uma plantinha que me
acompanha há muitos e muitos anos. Somente uma. Um cactozinho pequenino que
recebe meio copo d’água por semana, vive em um vasinho e nada pede-me. Penso
que ele, se tiver vida, deve até gostar de mim. De vez em quando ele dá uma
florzinha. Feinha...mas eu acho linda. Conversamos, às vezes.
De vez em quando recebo um telefonema ou
outro. Passeio pela cidade, ouço música, vou a alguma peça de teatro. Leio
agora pouco, pois já li muito. Filmes de minha preferência são, hoje, os canais
Geografic e Discovery. O que vai ali, vejo.
Quanto ao Face, lá compareço, mas sempre com o “bate-papo” bloqueado. Gosto muito de ver as
frases, textos, paisagens maravilhosas que ali se postam. Algumas vezes comento
alguma coisa.
Na vida -que ora vai findando- tive atividade para
muitas somadas. De modo que não preciso mais de outras vidas.
Ainda faço, às vezes, algumas estripulias tolas. Mas,
como preceitua Friedrich
Nietzsche, no livro do mesmo nome, “Aquilo
que se faz por amor está sempre além do bem e do mal”. Por isso, talvez, a alma
do guerreiro morrerá comigo e, assim, sê-lo-á até meus últimos dias. Deixo que
essas travessuras e arroubos sejam lançados ao mundo como foi minha vida.
Melhor assim. Estas foram, afinal, alegrias de minha vida.
Para todos vocês um ótimo, excelente domingo, cheinho de toda felicidade
e alegria deste mundo.
J. R. M. Garcia.