MORADOR DA MOOCA
Pronto ! E agora ?
Saiu o manifesto
dos “italianos da Mooca” já com o decreto delineado para que a Presidenta
envie-o ao Legislativo.
Inicia assim o
dito manifesto: “Como minoria segregada no Brasil, nós, Italianos da Mooca,
solicitamos providências do governo federal para sermos igualados aos
afrodescendentes, no que tange aos direitos dos cidadãos. Para tanto,
pacificamente reivindicamos seja aprovada Proposta de Emenda Constitucional
(PEC) que contemple os seguintes pontos:”
É isso aí !
O manifesto delineia com magistral
redação os artigos da PEC, em termos vazados com expressa clareza: “Fica proibido o uso de
expressões de cunho pejorativo associadas aos descendentes de italianos . Ex:
"Coisa de italiano!", "Italiano carcamano", "Só podia
ser italiano" , “Tinha que ser da Mooca”, “italiano cara de
macarrão", " comedor de pizza", “mooquense da bota”, etc.”
A Presidenta terá problemas.
Com esta ideia absurda de cotas sociais
para os concursos públicos, além de inconscientemente considerar-se racista, já
que estima como menos eficientes as pessoas de cor, agora ver-se-á com novas
“cotas” para os demais descendentes estrangeiros.
Fica também reivindicado o "Dia
Nacional do Orgulho Italiano, com festividades” , passando a ser crime a "italofobia", reivindicando o nominação dos
descendentes de italianos como “ítalodescendentes” , ao invés do tratamento de "italiano",
"italianinho", "italiana", "italianinha",
“carcamano”, etc”.
Ives Gandra
Assim
expressou-se Ives Gandra, renomado jurista, em uma manisfesto:
“Como
modesto professor, advogado, cidadão comum e além disso branco, sinto-me
discriminado e cada vez com menos espaço nesta sociedade, em terra de castas e
privilégios, deste governo.”
“Hoje,
tenho eu a impressão de que no Brasil o "cidadão comum e branco" é
agressivamente discriminado pelas autoridades governamentais constituídas e
pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que eles
sejam índios, afro descendentes, sem terra, homossexuais ou se autodeclarem
pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.”
“Assim é que, se um branco, um índio e um afro descendente
tiverem a mesma nota em um vestibular, ou seja, um pouco acima da linha de
corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será
excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco
hoje é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.”
“Desertores, terroristas, assaltantes de bancos e assassinos, que, no
passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas
indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de R$
4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para 'ressarcir'
aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram
perseguidos. “
PRESIDENTA
E agora ? !
Com a palavra a
Presidenta.
De privilégios em
privilégios, a Sociedade vai se tornando em regime de exceção.
Bom domingo.
J. R. M. Garcia.