quarta-feira, 10 de outubro de 2012

= FIM DO MUNDO ? =

CONSTRUÇÕES MAIAS

Para o calendário Maia, recém descoberto e agora trazido para à Imprensa nos meios místicos, enuncia que o fim do mundo está próximo e uma sequência de cataclismos se abateriam sobre a terra destruindo nossa civilização.
Não nos enganemos. Os Maias, nem os Astecas, Incas, Pueblos e nem os povos da Mesopotâmia e tão pouco os egípcios,  sequer descobriram a roda. Eram civilizações atrasadíssimas. A contribuição que trouxeram à civilização moderna são amontoados de pedras que coincidem, algumas, com os pontos cardeais do planeta através do nascer e por do sol. Os rituais destas civilizações eram ligados a supertições, sendo mesmo até dado a sacrifícios humanos.
Se uma   -apenas uma destas chamadas “civilizações”-  ficasse demonstrado o uso da roda e consequentemente de uma engrenagem dentada com o uso de roldanas, já era muito. Isso, contudo, não há. Nunca foi anunciado e, portanto, nada demonstrado.


Erich Von Däniken 

Li “Eram os Deuses Astronautas”, de Erich Von Däniken, como a maioria dos senhores leram.
No começo impressionei-me. Lá pelos idos de 1970 conhecia bem menos do que leria depois. O que há é um exercício intelectual de alguém e alguns bem espertos, ligando os fatos de forma a convencer os incautos (como eu à época), de que por aqui houve outras civilizações e até mesmo extra-terrestres. Fazem verdadeira mágica com analogias mirabolantes para “provar” o improvável.
Esses cavalheiros são espertos e fazem fortunas à custa da crendice e ignorância popular.
Fundam ceitas absurdas, mercê da ignorância e do medo de muitos, em busca da promessa bizarra de que vindo o fim dos tempos, poderão passar incólumes a este fim.

TRAGÉDIAS DESTE MUNDO

 Perigos de doenças inesperadas se abaterem sobre os povos, existem. Perigos de ordem planetária, existem. Perigos de furacões, terremotos, existem. E o perigo maior mesmo, é nossa decadência não apresentando soluções morais para os tempos que ora correm no campo da Saúde, da Economia, da Política e da Diplomacia.
       Quanto ao resto, nada mais é do que muito medo e supertições.
          J. R. M. Garcia