sexta-feira, 9 de novembro de 2012

=CARL GUSTAV JUNG=

Carl Gustav Jung

      Pediu-me uma amiga de muitos anos que falasse algo sobre Jung, já que eu lera muito sobre ele.
        É extensa a matéria sobre o rumo analítico que criou na Psicologia. Muito longa a questão.
        Aqui, para tratar de semelhante assunto, teria de limitar-me a um pequeno Blog. Isso envolve uma síntese enorme, sujeita, sempre, a interpretações equivocadas.
        Mas vou ousar. Os que me não entenderem ou julgarem-me em erro, corrijam-me.
     Se falarmos em um síntese muito apertada poderíamos dizer que, basicamente, Jung via a pessoa sob dois lados bem definidos: o inconsciente e o consciente. 


REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO INCONSCIENTE 

          Por INCONSCIENTE entendia que, “empiricamente, a pessoa atinge seus limites ao atingir o desconhecido.” Por CONSCIENTE ele define: “tudo aquilo que está ao alcance do seu conhecimento imediato”.
        Há subdivisão nesta assertiva acima. Muitas.
      Mas, basicamente, ele via todo ser humano como uma pessoa consciente e uma outra inconsciente, habitando o mesmo ser. Eu sou dois. Você é dois. Todos nós no mundo somos dois. Trata-se de uma individualidade dual.
Há um fato que arrepia-me ao pensar que de semelhante cérebro emanou observações tão estranhas e obscuras: “...todo futuro que se prepara para mim e que só mais tarde se tornará consciente, tudo isso é conteúdo do inconsciente.”
Afinal quem foi Jung ? Apenas um discípulo de Freud que criou independentemente deste uma linha de psicologia analítica ?
Não.
Carl Gustav Jung nasceu no ano de 1875, em Kesswil, faleceu em 06 de junho de 1961. Criador da psicologia analítica e reconhecido como um dos sábios do século, deixou significativas contribuições científicas para o estudo e compreensão da alma humana. Sua obra reflete profundo interesse pelas questões espirituais, enquanto fenômenos psíquicos.
É autor de vários livros, mas pela exiguidade do Blog deixo aqui apenas algumas de suas frases.

"Só aquilo que somos realmente tem o verdadeiro poder de curar-nos."

"Não descobrimos num doente mental nada de desconhecido ou novo. Encontramos neste doente as bases de nossa própria natureza."

"Acredito que alguma parte do Eu ou da alma não está sujeita as leis do espaço e do tempo."

"Quem olha para fora, sonha e, quem olha para dentro, acorda."

É complexo demais falar sobre a doutrina ou filosofia junguiana.
Perdoem-me.
Tenham um ótimo sábado.
J. R. M. Garcia.