Carl Gustav Jung
Pediu-me uma amiga de muitos anos que falasse algo sobre
Jung, já que eu lera muito sobre ele.
É extensa a
matéria sobre o rumo analítico que criou na Psicologia. Muito longa a questão.
Aqui, para
tratar de semelhante assunto, teria de limitar-me a um pequeno Blog. Isso
envolve uma síntese enorme, sujeita, sempre, a interpretações equivocadas.
Mas vou ousar.
Os que me não entenderem ou julgarem-me em erro, corrijam-me.
Se falarmos em
um síntese muito apertada poderíamos dizer que, basicamente, Jung via a pessoa
sob dois lados bem definidos: o inconsciente e o consciente.
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO INCONSCIENTE
Por INCONSCIENTE entendia que, “empiricamente, a pessoa
atinge seus limites ao atingir o desconhecido.” Por CONSCIENTE ele define: “tudo
aquilo que está ao alcance do seu conhecimento imediato”.
Há subdivisão nesta
assertiva acima. Muitas.
Mas, basicamente, ele via todo ser humano como
uma pessoa consciente e uma outra inconsciente, habitando o mesmo ser. Eu sou
dois. Você é dois. Todos nós no mundo somos dois. Trata-se de uma
individualidade dual.
Há um fato que arrepia-me ao pensar que de
semelhante cérebro emanou observações tão estranhas e obscuras: “...todo futuro que se prepara para mim e
que só mais tarde se tornará consciente, tudo isso é conteúdo do inconsciente.”
Afinal quem foi Jung ? Apenas um discípulo de
Freud que criou independentemente deste uma linha de psicologia analítica ?
Não.
Carl Gustav Jung nasceu no ano de 1875, em Kesswil,
faleceu em 06 de junho de 1961. Criador da psicologia analítica e reconhecido
como um dos sábios do século, deixou significativas contribuições científicas
para o estudo e compreensão da alma humana. Sua obra reflete profundo interesse
pelas questões espirituais, enquanto fenômenos psíquicos.
É autor de vários livros, mas
pela exiguidade do Blog deixo aqui apenas algumas de suas frases.
"Só aquilo que somos realmente tem o
verdadeiro poder de curar-nos."
"Não descobrimos num doente mental nada de desconhecido ou novo. Encontramos neste doente as bases de nossa própria
natureza."
"Acredito que alguma parte do Eu ou da alma
não está sujeita as leis do espaço e do tempo."
"Quem olha para fora, sonha e, quem olha para
dentro, acorda."
É complexo demais falar sobre a doutrina ou
filosofia junguiana.
Perdoem-me.
Tenham um ótimo sábado.
J. R. M. Garcia.