REDE BANCÁRIA ISLÂMICA NO MUNDO
Longe
de mim admirar o islamismo. E, aliás, não conheço os fundamentos desta
religião. Mas suas leis são severas demais.
Contra a mulher são verdadeiramente absurdas e vingativas, como se
ninguém lá tivesse mãe. A poligamia para os
homens sugere, inclusive,
qualquer coisa que me escapa da compreensão.
Contudo,
no sistema bancário islâmico, existe realmente equidade entre o tomador do
“empréstimo” e aquele que o concede.
Lá,
todos vocês sabem, é proibido cobrar juros.
E
como age o sistema bancário ?
Como não possuem, como aqui, LICENÇA PARA
ROUBAR e eles seguem a Lei de Maomé. E, neste sentido, ela é justa.
Como
é este sistema ?
Simone Muller,
vce-presidente do maior banco islâmico do mundoSimone Müller foi vice-presidente no maior banco islâmico do mundoSimone Müller foi vice-presidente
no maior banco
islâmico do mundo,
A operação bancária islâmica tem a mesma finalidade que a
operação bancária convencional, salvo que opera-se dentro do acordo com as regras de Shariah, conhecidas como Fiqh al-Muamalat
(Regras islâmicas em transações). O princípio básico de operação bancária
islâmica é a partilha do lucro e da perda
e a proibição de riba(usura). Entre os conceitos islâmicos comuns usados na operação
bancária islâmica seja partilha
de lucro (Mudharabah), custódia (Wadiah), empreendimento misto (Musharakah), custo a mais (Murabahah),
e aluguel (Ijarah), a eventual perca é
partilhada pelo banco e tomador do empréstimo.
O banco e o devedor compartilharão então da continuação
do negócio baseado na parte de equidade atual da parceria.
Assim, o investimento
ético é o único formulário aceitável do investimento, e a relação
moral é incentivada. Na teoria, a operação bancária islâmica é um exemplo de operação
bancária, onde os bancos que conseguem um 100% de relação
da reserva até que seja quitado o empréstimo com o zêlo para a plena
equidade.
Deste modo, a justificativa moral para o pagamento de um
módico aluguel com o empreendimento, é o compartilhamento dos prejízos mútuos
em caso deste existir.
Quando o tomador fale, suas obrigações terminam como se
lhe adviesse uma “morte civil”.
Mas aqui é diferente. Não existe Saladino, mas existe o
Papa, o qual foi dono do mal afamado banco Ambrosiano, com assassinatos,
suicídios, furtos ligado a Máfia e escândalos de todos os lados, ainda agora na
segunda metade do século passado.
Os bancos operam cá entre nós como uma ratoeira roubando,
assaltando, usando dinheiro de traficantes à moda de Roma antiga, onde o ouro
“não tinha cor, nem cheiro, nem pátria”.
Alguma lição sobre a importância desta visão islamica precisariamos
tomar.
Tenham um ótimo dia.
J. R. M. Garcia.