APONTANDO O DEDO
Alguns leitores, com gentileza e atenção,
fazem-me críticas por e-mail, dizendo que quando escrevo aqui, muitas vezes,
faço crônicas dirigidas especificamente a um(a) leitor(a) em particular.
Enganam-se.
Não.
Não o faço.
A crônica -a não ser uma carta aberta- busca a
universalidade não só do assunto como dos leitores.
Se alguém em particular se identifica, como a
de ontem por exemplo, NOITE VAZIA, é um fato que não posso evitar. A meta é
universal, genérica, inespecífica, indeterminada. Uma estado emocional comum de
todo ser humano.
PÚBLICO LENDO
O que não posso é precisar se esta ou aquela
matéria seja diagnosticada com uma ou outra pessoa, como sendo uma
particularidade sua.
Escrevendo para um público cada dia maior, pela
amabilidade dos que me leem, seria tolo proceder como um colegial, mandando
“recadinhos” a uns e a outros. Afinal, há muitas leituras também no exterior.
Quando escrevo informo-me bastante sobre a
matéria, mas sei que nem sempre isso é possível. Afinal rabisco uma crônica por
dia. Há, por isso, equívocos naturalmente.
Se algum erro for-me apontado, imediatamente rerratificarei
aqui. Isso é um dever ético.
Quanto a opiniões pessoais, sentires anímicos,
é uma particularidade de todo cronista. Vejo o mundo segundo sinto-o. Não seria
esse um direito universal ?
CREDIBILIDADE
Assim, espero obter credibilidade no que
informo e busco a apreciação dos que me leem, na certeza de que, ao expressar-me
nos estados anímicos pessoais sintam que, de fato, este é meu verdadeiro humor
quando redijo.
Procuro ser o mais autêntico possível, mas nem
sempre consigo.
Um ótimo sábado para você.
Abraços.
J. R. M. Garcia.