JUNG |
SÓCRATES
Sócrates e Jung. Todos os conhecemos. Eternos
enquanto formos o que somos.
Sócrates,
filósofo da Grécia antiga, Atenas, (469
a.C. - Atenas, 399 a.C.). Foi um filósofo ateniense do período clássico da Grécia Antiga. Creditado como um dos fundadores da filosofia ocidental. Condenado a morte pelo Tribunal grego termina
com esta frase:” “Mas eis a hora de partir: eu para morte, vós para a
vida. Quem de nós segue o melhor rumo ninguém o sabe, exceto os deuses”. E a História deu-lhe a eternidade, os que o
condenaram a morte nem o sabemos.
Carl Gustav Jung (Kesswil, 26 de julho de 1875 — Küsnacht, 6 de junho de 1961) foi um psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, também conhecida como psicologia junguiana.
Seus discipulos criaram o famoso Instituto C.G.Jung de Psiquiatria. A renomada Universidade de Oxford, na Inglaterra, concedeu-lhe o título de
Doutor Honoris Causa. Seus estudos e muitos livros marcaram de forma
indelével a Antropologia, a Sociologia e a Psicologia, e
também, em outros campos como a Arte, a Literatura e a Mitologia.
É
grande a sua obra, mas apenas este texto já
lhe credita a eternidade: “O que
não enfrentamos em nós mesmos ,encontraremos em nosso Destino.” Tal como
Sócrates, que na Grécia antiga, marcou através dos milênios o pensamento da
História sobre o “Conheça-te a ti mesmo”, é esta a sentença imortal de Jung.
Por quê especificamente ?
Explico
sumuladamente.
Se
Sócrates indica para que nos conheçamos a nós mesmos; Jung sentencia que aquilo
que não enfrentamos dentro de nós mesmos, seja de que ordem for, terminaremos
por encontrar como nosso próprio Destino.
Quanta
verdade ! Quanta franqueza ! Quanta honestidade !
Seja
falso consigo próprio, mime-se, adule-se a si mesmo e aos outros, afaste, corra
das realidades que o cercam, fuja das oportunidades, seja covarde frente a vida,
descuide-se, não escolha, premaneça dúbio, afaste-se dos caminhos que teria de
trilhar e este será seu Destino.
Socrates
preleciona; Jung vaticina.
Ambos
gigantes da alma.
Tenham
uma excelente quinta-feira.
Abraços.
J.
R. M. Garcia.
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