C. G. JUNG CAPA TIME
A
primeira vez que li este fato, foi no livro de C. J. Jung, “Memórias, Sonhos,
Reflexões”, há muitos anos. Ali Jung descreve sua quase morte em infarto severo
que teve, sendo assistido por meios à época inexistentes. Não sei se teve parada
cardíaca, pois na ocasião não existia o eletrocardiograma. A verdade é que
quase morreu.
Assim,
ele descreve suas sensações visuais e sensórias interiores com extrema clareza.
Tudo parece absurdo, não fosse o fato de ser verídica suas afirmações, uma vez
que, como cientista da alma, jamais narraria fatos tais. E, de mais a mais, o interessante
é que ele descreve como tendo visualizado a terra do espaço cósmico, a uma
distância, depois verificada, de 1.500 km. A clareza destas visões foi
verificada somente muito depois por astronautas e câmeras. Ora, como isso se deu
em 1944, óbvio está que seria impossível que ele descrevesse com tal nitidez as
visões de todo planeta sem que as tivesse. Nesta situação ele viveu três semanas.
Palavras
de Jung: “Parecia, com efeito, que atrás do horizonte cósmico haviam construído
artificialmente um mundo de três
dimensões, no qual cada ser humano ocupava uma caixinha.”
Imagino
que despertado pelo livro de Jung, muitos outros ousaram narrar seus estados
vividos com experiência de quase morte.
NEUROCIRGIÃO EBEN ALEXANDER
Um deles é o neurocirurgião professor de Harvard, é o tipo de pessoa
que se leva a sério. Não precisa concordar e nem acreditar, mas, se você tem
juízo, vai ouvir o que ele tem pra falar.
O Dr. Eben Alexander tem
muito que falar e quer que todo mundo ouça. O Caso vem chamando atenção da
imprensa mundial: professor de Harvard ficou em coma e diz que, mesmo com o
cérebro desligado e quase sem chances de sobrevivência, passou esse tempo em um
reino espiritual. Escreveu um livro traduzido em português de nome “Sete Dias em Outro Mundo”.
Mas muitos outros livros foram lançados com grande sucesso sobre
este tema.
BRUCE GREYSON
Bruce Greyson, do Department of
Psychiatry & Neurobehavioral Sciences, University of Virginia School of
Medicine, é outro que afirma em “Irreducible Mind “
: “A consciência mística e o
funcionamento mental intensificado durante uma EQM, (Experiência de Quase
Morte), quando o funcionamento cerebral está gravemente prejudicado, são um
desafio para os modelos atuais sobre a interação cérebro/mente e podem,
eventualmente, levar a modelos mais completos para o entendimento da
consciência.”
A
verdade é que muitas matérias sérias e não sérias foram escritas sobre este
assunto em todo mundo. É farta a literatura. Quem por ela interessar-se são
centenas de páginas no Google.
Verdade
? Ilusão dos sentidos ? Fantasias ? Alucinações de remédios usados nestes casos
? Sonhos ?
A cada
um cabe julgar, afinal.
Por mim
jamais seria possível Jung descrever com a nitidez que li em seu livro o
planeta em 1.944, com a clareza com que o fez. Somente os astronautas, muito
depois, assemelharam ao seus dizeres.
Tenham
todos um ótimo domingo.
J. R. M.
Garcia.
Endereço
correspondência: <martinsegarcia@uol.com.br>