sábado, 23 de março de 2013

= O MEU, O SEU DESTINO =

BOLA DE CRISTAL
Destino.
Que a vem a ser o que chamam destino? Acaso, caminho, direção, rumo, futuro, fados, objetivo, sorte, azar, fadário. A sinonímia é vasta. Imensa.

TROMBADA DE VEÍCULOS 
Alguém parte em um certo horário em um veículo com destino a um local e, de outro lado, outra pessoa também destina-se em rumo análogo em direção inversa, com outro veículo. Um minuto antes para um ou para o outro, estes veículos não se encontrariam. No entanto, estão destinados a encontrarem-se em uma trombada fatal em um determinado local. Tudo caminha para isso. Uma parada, a velocidade que se diminuiu na chuva, uma reta: aquele instante estava marcado para o desastre. Se todos os cálculos de previsão fossem colocados em um mega computador, o resultado da fórmula seria a ocorrência da trombada inevitável. A fatalidade já estava determinada antes. Sabendo ou não, a tragédia seria inarredável.

DESTINO


E nossa vida, em seu todo ?
Os fados não se dão mais ou menos assim ?
Você vai a uma festa, lá conhece uma moça por acaso. Dela enamora, casa e, ao final, eis aí grande parte das vidas dela e sua marcadas por um pedaço ou por todo seu futuro.
Alguém lhe faz uma proposta de negócio. Você, até sem desejar, vai verificar qual negócio é e, dali a alguns dias, eis feito os fados que passarão a fazer parte de sua vida em sorte ou azar por anos e anos.
Se tivesse dito não, nada ocorreria. Se falou sim, seu objetivo torna-se outro.
Muitos há que não podem ler esta crônica. O seu fadário já os conduziu a morte por um sim e por um não.

 ENCRUZILHADAS  DA  VIDA
Quantas e quais opções, temos de tomá-las minuto a minuto na vida.  Impossível ser ao contrário. Por mais que nos tranquemos em normas, princípios e fatores, sempre estamos a definir, escolher, eleger. É como guiar um veículo.
Depois, muito tempo passado, se temos autocrítica sincera, a gente volta a analisar estas circunstâncias e vemos falhas em nosso comportamento, erros grosseiros que cometemos, tolices, besteiras que poderíamos ter evitado. E, em outros casos, acertos geniais que caberíamos dizer sim, quando dissemos não. Remorsos. Alegrias também, às vezes.
Tudo parece ficar mais ou menos claro quando o presente revela e compreendemos nosso passado.
Este é o fadário inevitável da vida. Dele ninguém pode esquivar-se.
Vivemos assim sem jamais saber o amanhã.
Tenham um excelente domingo amigas(os).
Um abraço.
J. R. M. Garcia.

Endereço eletrônico: <martinsegarcia@uol.com.br>