terça-feira, 30 de abril de 2013

NINGUÉM MERCE


Texto escrito e levado a publicação no Face por PAULO BARRETO
Todo mundo me diz que tenho de sair mais, ir em baladas etc. Enfim, aparecer. Depois de anos trabalhando domingos e feriados arrumo um santo trabalho que não preciso trabalhar finais de semana nem feriados. E lá vou eu pra uma balada da hora no aniversário de uma amiga no O'Malleys - http://omalleysbar.net/ no Jardins. Mesmo com o pé zoado com fascite plantar fico numa fila por 2 horas. Quando estou a menos de 3 metros da porta me aparece um bruta montes de 1.90 de altura estaciona encima da faixa de pedestre e passa na frente de todo mundo. Aí eu não aguentei, fui lá na cara dele e falei um monte. Não satisfeito ainda fui reclamar pra segurança do local. Ele ficou ali sem dizer nada mas mantendo-se no lugar dele. Com medo de retaliação, afinal hoje em dia tem gente morrendo por muito menos peguei um táxi e voltei pra casa. E ainda pra descobrir que a declaração do IR que fiz hoje não foi enviada com sucesso e que além de ter de pagar pra esse governo corrupto quase 2 mil reais ainda vou ter de pagar multa pois alguma coisa deu errado no envio do dito cujo. Ninguém merece!

domingo, 21 de abril de 2013

ARTE=SALVAÇÃO (TEXTO JANETE ANTUNES DE LIMA)

ARTE

TEXTO DE JANETE ANTUNES DE LIMA
A ARTE COMO SALVAÇÃO

Sem música a vida seria um erro, diz Nietzsche, no que ouso complementá-lo, utilizando-me de uma paráfrase: A vida sem arte seria um erro. 
     A arte está presente em tudo e quão sem graça não seria este mundo sem sua presença. Quando a realidade é dura demais, a correria diária nos impõe seu fardo pesado sobre os ombros, é uma maravilha poder desligar-se de tudo, - ainda que por alguns momentos - no ritmo de uma canção, num velho filme de amor ou nas páginas de algum livro que nos envolve completamente.
    A arte nos salva de nós mesmos e nas palavras de Nelson Rodrigues ela deveria ser “A ficção, para ser purificadora, precisa ser atroz. O personagem é vil, para que não o sejamos. Ele realiza a miséria inconfessa de todos nós”. Nelson entendia de personagens atrozes e miseráveis.
     Misérias à parte, todos nós necessitamos e nos envolvemos diariamente com ela, - a Arte - sopro divino que algum deus caridoso e compadecido de nós, a fim de mitigar um pouco de nosso sofrimento neste planeta, nos presenteou. E o homem é capaz de coisas divinas através dela: transcende o tempo e o espaço, driblando muitas vezes de forma magistral, a lady com a foice na mão. Sim, o que é a finitude humana diante de uma obra que sobrevive a incontáveis gerações? 
     A arte é e sempre será, portanto, a mais alta expressão de um povo e nela se espelha toda a grandeza e toda a decadência de uma nação. Ela é o verdadeiro espírito do tempo, o testemunho mais sublime de nossa passagem por aqui e mais uma vez parafraseando o velho e querido Nietzsche: Ainda bem que temos a Arte para não morrer da vida. 

Janete Antunes Lima. 

sábado, 20 de abril de 2013

AS MIL MÁSCARAS

MÁSCARA


Complicado, sabe ? !
Já fui menino, jovem, maduro e, hoje, sou velho.
Os tempos mudaram e eu, também, mudei dentro do tempo.
Estranho isso !
Quem fui, quem sou, o quê vou ser, de onde vim ou não vim.
Qual minha realidade, a sua, a de todos nós imersos no tempo.
Cremos hoje, não creremos amanhã, mas enquanto existir vida, vamos por aí. 
Posso conjugar este verbo assim: "Eu me transformo, você se transforma, nós nos transformamos..."
Complicado. 
Um ótimo fim de semana Amiga(o). 
J. R. M. Garcia 




terça-feira, 16 de abril de 2013

UM INSTANTE

CÉU  DE  ESTRELAS 


     Hoje as estrelas serão mais brilhantes. 
    O céu está azul, azul. 
    A tarde cái serena e sem brisa. Triste e monótona. 
    Onde estou ?
    Imerso no sonho de meu sentir, vejo sombras de outrora. 
    Passou. Tudo passou. Sem adeus e sem saudades. 
    Agora ?
    Estou sem ser. 
    O céu está azul, azul. 
    Hoje as estrela serão mais brilhantes. 

J. R. M. Garcia.