QUE RAIVA !
Dia a dia tenho maior dificuldade ao redigir
esta crônica. E, hoje, ainda mais.
Por quê ?
Talvez por sentir maior pressão nas muitas
entradas de visitações ao Blog. Faço-me, pois, mais responsável para expor uma
qualidade melhor na composição dos textos.
Fumo o cachimbo, rodeio o Lep, deixo-o
ligado e vou andar um pouco. Ouço a chuva, sinto a brisa, espio as nuvens,
observo as montanhas ao longe, a cidade a distância com seus grandes espigões,
penso em assuntos do passado, do futuro cada dia mais estreito. Recorro a
todas idéias possíveis, mas as vejo muito formuladas, rasantes e não consigo
uma expansão na imaginação como desejaria.
QUEBRANDO TELEVISÃO
Ligo a televisão. Mas, quanto crimes hediondos
! Problemas de toda ordem, no mundo e no Brasil. Desligo-a. Não compensa.
No fim fica-me a ideia de que sempre se tem
que repetir o mais do mesmo. E isso é um horror.
Não me quero fazer cansativo e nem
repetitivo.
A sirene, do que creio seja uma ambulância,
faz-se ouvir ao longe. Penso o que todos pensam: “Quem será que vai ser
socorrido ou já o foi. Será que está mau ou apenas um alarme falso. Já me vi
dentro de uma. Um horror...”
EM ORAÇÃO
Mas, o quê desejo ?
Desejo despojar minha escrita, liberando-a de toda e qualquer concessão
redacional, procurando antes construir o texto do que escrevê-lo. Isso é o que procuro. Mas, apenas ao escrever um parágrafo dentro deste
objetivo, consome-me toda uma manhã.
E, de mais a mais, isso aqui é um Blog e
exige concisão, resumo. Períodos curtos, frases diminutas, pontuação precisa. O
bom seria mesmo usar somente frases telegráficas.
Voltarei depois com uma crônica melhor.
Abraços amigas(os).
J. R. M. Garcia