quarta-feira, 19 de junho de 2013

BANDIDOS NO PODER

MARGINAIS   NO   PODER

“Sejamos francos, companheiros: ninguém tá entendendo nada. Nem a imprensa, nem os políticos, nem os manifestantes, muito menos este que vos escreve e vem, humilde ou pretensiosamente, expor sua perplexidade e ignorância.” (Antônio Prata)
Lapidar o texto.
As autoridades, supostamente legalmente constituídas, não respeitaram as funções para as quais foram nomeados. Avacalharam suas funções. Vomitaram nos pratos que comeram. E, agora, estão atônitos quando veem-se confrontados com o escândalo que eles mesmos causaram em seus desmandos. A revolta, justa ou não, é um triste desabafo desesperado desta gente rolando em passeatas sem destino nas ruas de nossas capitais.
E o pior de tudo isso, é que o sofrimento destes que ficam a zanzar por aí, lixando-se pela noite, são jovens.
Onde está o poder Judiciário, o Legislativo e Executivo nesta anarquia toda ?

MARGINAIS  NO  PODER

Estão mudos, calados, recolhidos em seu conforto de ratos enrolados dentro de suas tocas, enquanto na rua, os mesmo pobres, fantasiados de tropa de choque, protegem o patrimônio dito público, onde eles atuam diuturnamente sob a veste falsa de autoridades, legislando a burocracia que vitima o povo.
Quando um ou outro destes malandros vem a público dizer algo, é sobre o manto do cinismo pragmático dizendo que esta revolta - o que não dizem - é resultado da falácia do senso moral deles mesmo.

PURA  SACANAGEM

Estamos a enlouquecer o melhor de nossa juventude.
O jovens também não sabem o quê estão sofrendo, com nós também não compreendemos. Mas o fato de não se saber o porquê se sofre e como se sofre, não significa necessariamente que não se sofre. Logo, a presença destes jovens todos, a um só tempo nas ruas, não é uma demonstração de que todos ensandeceram sem motivo algum. Isso não é concebível. Seria admitir que todos enlouqueceram ao um único tempo.
Já não se trata de tarifa. Não. Nunca somente dez centavos. Saúde. Segurança. Escola. Trabalho digno. É o mínimo.
A moralidade pública que não existe mais. É o reflexo desta imoralidade caindo sobre o povo excluído da administração. Os marginais que ocupam os poderes públicos, faz cair a noite em dia claro, quando as falcatruas do Congresso e do Executivo somente legislam e tomam medidas em seu único condenável interesse próprio.  
Meus amigas(os), este dia ainda não acabou.
Fiquem com Deus.
J. R. M. Garcia.