FUMANDO MACONHA
Os estados de Colorado e Washington legalizaram a maconha nos EUA. O Uruguai
está nos estágios finais desta aprovação.
Sempre, em todas as épocas, o ser
humano buscou na Natureza recursos para seus problemas. Essa é a essência de
nossa evolução no planeta. Para o bem ou para o mau, sempre voltamos nossos
olhos procurando soluções para os malefícios que se nos apresentam.
Essa é a mão visível
do mercado. Existindo procura, há oferta.
Não por acaso, a partir da Primeira
Guerra mundial, os acontecimentos começam a ocorrer com maior rapidez em nosso
planeta, atingindo hoje um nível de aceleração quase impossível de
acompanhamento. Aliás, é o ditado: “O que funciona já está superado.” Inovações
somam-se em quantidade tal, a que mantermo-nos atualizados, já é um problema.
Mas, o pior de tudo,
é que a previsibilidade destas mutações demonstra-se impossível. Não sabemos o
quê nos afetará dentro deste ritmo.
Isso,
invariavelmente, cria em nós uma quase permanente ansiedade. Essa permanência
de constante ansiedade, quase se converte em uma epidemia mundial. Não
diagnosticada formalmente, mas real.
O quê, no caso, faz o
ser humano frente a isso?
Ele busca, como
sempre buscou, na Natureza recursos para diminuir esta permanente ansiedade,
que o flagela dentro de um mundo em rápida e imprevisível mutação. Esta
situação gera, também, uma constante angústia.
Este é seu destino.
E o que encontra?
FOLHA DE MACONHA
A maconha.
A partir de 1959, surgiu o clorodiazepóxido
com seus derivados, os quais abrandam a atividade do cérebro que se caracteriza
pela diminuição da ansiedade, indução do sono, relaxamento muscular, redução do
estado de alerta.
E os
malefícios?
Bem. Dos males
o menor. Lembremos que a ansiedade também enlouquece, desespera, infelicita e,
ao final, mata e morre-se.
Sem isso, sem o
clorodiazepóxido, o jeito é diminuir a ansiedade. Mas isso seria possível?
E, com isso, o
Estado entra colhendo seus impostos e regulamentando o uso.
Sem mistério?
Sim. Simples
assim.
Tenham um
ótimo, excelente último feriadão do ano.
Fiquem todos
com Deus.
J. R. M.
Garcia.
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