Um
minuto só.
Peço
sua preciosa atenção.
Desejaria
escrever uma crônica que, linha a linha, já prendesse a atenção do leitor.
Ele
ia lendo, lendo e não conseguia parar até o fim.
De
uma linha pulasse a outra, e outra, e outra até o fim.
Seu
semblante, durante a leitura, ia mudando, e mudando e mudando.
Sua
fisionomia fosse expressando surpresa cada vez maior.
Começaria
a rir.
Ia
sorrindo, linha a linha e dizendo: “Que besteira estou lendo! Quê que é
isso...”
Mas
passava ao próximo período e ia para o próximo, sem parar...
Já
agora nem conseguindo dissimular o sorriso mental e expressando-o nos lábios.
Poderia
sentir-se logrado, intrigado, mas continuaria.
Indagava:
“Onde isso vai dar?”
Ah,
mas continuaria!
“Que
coisa mais tola...” Cismava seus neurônios.
E
mais um pouco, na próxima linha, pronto.
A
crônica acabava.
Abraços.
J.
R. M. Garcia.
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