domingo, 24 de novembro de 2013

= UM MINUTO =


Um minuto só.
Peço sua preciosa atenção.
Desejaria escrever uma crônica que, linha a linha, já prendesse a atenção do leitor.
Ele ia lendo, lendo e não conseguia parar até o fim.
De uma linha pulasse a outra, e outra, e outra até o fim.
Seu semblante, durante a leitura, ia mudando, e mudando e mudando. 
Sua fisionomia fosse expressando surpresa cada vez maior.
Começaria a rir.
Ia sorrindo, linha a linha e dizendo: “Que besteira estou lendo! Quê que é isso...”
Mas passava ao próximo período e ia para o próximo, sem parar...
Já agora nem conseguindo dissimular o sorriso mental e expressando-o nos lábios.
Poderia sentir-se logrado, intrigado, mas continuaria.
Indagava: “Onde isso vai dar?”
Ah, mas continuaria!
“Que coisa mais tola...” Cismava seus neurônios.
E mais um pouco, na próxima linha, pronto.
A crônica acabava.
Abraços.
J. R. M. Garcia.

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