A depressão, como estado, não é apenas uma
tristeza passageira ou fato que se lhe compara. É, antes e muito mais uma
perturbação da saúde mental, o qual leva a uma somatização continuada.
Centenas podem ser os sintomas, inclusive
muitos que se multiplicam uns sobre os outros.
Apenas alguns exemplos, que alternam de
pessoa para pessoa.
Cansaço físico, tristeza prolongada, sensação
de vazio, desinteresse por atividades que gostava antes, vontade freqüente de
chorar, auto estima baixa, falta de apetite, ânimo alterado, desolação
espiritual, sentimento de desesperança, insônia ou sono excessivo, sono
perturbado ou interrompido, dificuldade para concentração, memória fraca,
dificuldade para decidi, fadiga, abatimento, pensamento de morte ou suicídio,
inquietação, irritabilidade, dores em várias partes do corpo, problemas
digestivos, vômitos, mãos frias e úmidas, quedas de cabelo, taquicardias e
muitos outros.
Nenhum destes sintomas, isoladamente,
caracteriza um estado de depressão. A soma deles, sim. A repetição constante
demonstrando males físicos, sim.
Pessoa alguma, seja sábia, santa,
poderosa, pobre, rica, culta, dinâmica, religiosa, inteligente ou não está
sujeita a curto ou longo períodos de depressão.
Examinando a literatura, cujo registro
mais antigo para o Ocidente é a Bíblia, é de se ver que a depressão é tão
antiga como o homem. De depressão sofreram David, Jonas, Jeremias, Isaías etc.
Deste modo, seja ela um bem ou um mau, é
permanente da espécie humana. E, talvez, de outras espécies também.
Conceituá-la e defini-la, foi o que
fiz.
Viver a depressão e dela conseguir sair, é
um mau que aqui não sei como aconselhar. Obviamente o melhor é, se possível,
consultar um médico.
A todos um forte abraço.
Boa semana.
J. R. M. Garcia.