terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

= A VIDA É ASSIM =


Nascemos sem sequer conhecermos nossos sentidos. E, mesmo assim, somos jogados neste mundo inóspito, separados do aconchego materno, completamente ignorantes do meio que nos é hostil, com a exigência de respirar instantaneamente. Estamos sós, com fome, com frio, com dores que não conhecemos. Estamos em um mundo completamente estranho, bruto e a rejeitar-nos. Desesperadamente temos que, imediatamente, buscar rápidos meios de adaptação.
Precisamos conhecer nossos próprios sentidos imediatamente.
Somos apenas instintos.
Enfim, um choque de todo em todo estúpido e cruel.
Daí começa assim. Já na brabeza temos consciência do quê está fora de nós.
Eu sou eu e o mundo que me cerca outro. Somos dois.
Algo está em mim, habita-me. E eu, habitando-me, habito o mundo.
Mas, afinal, o quê somos?
Muitas são nossas vidas. Elas se somam em infinitas outras. Os paralelos da existência transcendem tudo o que podemos imaginar. Consciências revezam-se em nós muito mais do que nuvens sobre nossas cabeças.
Dentro deste universo de existências, evitar a loucura, seja de que forma for, é uma das metas do ser humano. Outra é viver dentro desta loucura, resistindo aos avanços da diluição de nós mesmos.  
Possivelmente a eternidade permeie nossa vida a cada instante ou, talvez, ao contrário, nem sequer existamos. Talvez meras imagens na mente de Deus.
É grande a confusão das consciências do ser.
Depois, Amiga(o), a gente aprofunda o raciocínio. Para um Blog, por hoje, chega.
Tenham uma semana abençoada.
J. R. M. Garcia.