terça-feira, 4 de março de 2014

= SACO CHEIO =


O Papa errou na pronuncia de uma palavra que, à primeira vista, parece ter dado o som de um palavrão. Não foi durante a missa, mas antes dela, em uma homília chamada Angelus Domini onde, no final, se faz a oração que leva este nome.
Daí a exploração do equívoco criar margem à versões na mídia, onde se diz que ele estava de “saco cheio” como se exclamasse a dita palavra.
Aliás, o homem Bergoglio deveria estar. Mas o Papa Francisco não está.
E isso me leva a considerações análogas aqui no Brasil.
Estamos de saco cheio de impostos em excesso, créditos baratos com juros altos, carros à prestação, tudo à prestação, trânsito abarrotado, transportes públicos indignos de humanos, energia elétrica sob ameaça de apagões, assaltos, assassinatos (50.000 por ano), subempregos, escolas precárias, ônibus queimados toda semana, estatísticas falsas, políticos ladrões, saúde pública zero, desnível social que ameaça nossa estabilidade, judiciário quase parando, burocracia imensa, Petrobras e Vale em processo de quebra, ameaça dos mensaleiros serem soltos etc. etc.
E mais: parece que não vemos saída em curto prazo.
Isso sim, amigo Berglóglio e Papa Francisco, é que é desespero a médio prazo.
Mas, o senhor, como nós, temos fé também.
Oremos todos juntos.
J. R. M. Garcia.