O Papa errou na pronuncia de uma palavra que, à primeira vista,
parece ter dado o som de um palavrão. Não foi durante a missa, mas antes dela,
em uma homília chamada Angelus Domini onde, no final, se faz a oração que leva
este nome.
Daí a exploração do equívoco criar margem à versões na mídia,
onde se diz que ele estava de “saco cheio” como se exclamasse a dita palavra.
Aliás, o homem Bergoglio deveria estar. Mas o Papa Francisco não
está.
E isso me leva a considerações análogas aqui no Brasil.
Estamos de saco cheio de impostos em excesso, créditos baratos
com juros altos, carros à prestação, tudo à prestação, trânsito abarrotado,
transportes públicos indignos de humanos, energia elétrica sob ameaça de
apagões, assaltos, assassinatos (50.000 por ano), subempregos, escolas
precárias, ônibus queimados toda semana, estatísticas falsas, políticos
ladrões, saúde pública zero, desnível social que ameaça nossa estabilidade,
judiciário quase parando, burocracia imensa, Petrobras e Vale em processo de
quebra, ameaça dos mensaleiros serem soltos etc. etc.
E mais: parece que não vemos saída em curto prazo.
Isso sim, amigo Berglóglio e Papa Francisco, é que é desespero a
médio prazo.
Mas, o senhor, como nós, temos fé também.
Oremos todos juntos.
J. R. M. Garcia.