Você é o quê parece ser, o quê na verdade pensa que é e o quê
realmente é.
Quando você olhar
para uma pessoa -seja ela quem for: sua amada, o Papa, o silvícola australiano ou
mesmo o quitandeiro da esquina- saiba que você estará vendo, no mínimo, dois
indivíduos bem distintos. Um é a pessoa consciente, a outro é ela mesma mas
inconsciente.
Correto estava Freud,
quando afirmou que o indivíduo é pouco mais ou menos senão “uma ilha de
consciência em um oceano de inconsciência”.
Todos nós, se não
somos mais que um, somos na verdade vários.
Seres bem estranhos,
é o que somos.
Essa apenas uma
interpretação muito resumida da psique humana. Na verdade somos muito, mas
muito mais complicados.
Já em 1918, Jung
escreveu um ensaio “SOBRE O INCONSCIENTE” e, daí para cá, ninguém minimamente
letrado pode considerar como novidade esta forma de apreciação da espécie
humana. O mundo da percepção interna e da percepção externa, divide o universo
em dois: o da racionalidade e da irracionalidade. Negar um dos dois é tolice
prosáica.
Schiler (poeta, filósofo e historiador alemão) em 1780 afirmou que somente a arte aproximava estes
dois mundos diversos. Não é verdade, segundo Jung e Freud.
A permeabilização destes dois universos é possível sim com um
ingente esforço de cada pessoa.
Mas isso é assunto
para outra hora. Aqui é somente um Blog.
Tenham uma proveitosa
semana.
Abraços.
J.R. M. Garcia.