terça-feira, 13 de maio de 2014

= MACONHA: TEMA POLÊMICO =


ESTE  FUMOU  MACONHA


      Contra vontade alguém se torna viciado?
     Você, por exemplo, viciaria no tabagismo sem razões que o levassem a isso?
     Simples assim?
    Se deste modo não é, necessário raciocinar quais os motivos que levaram a pessoa a ter esta vontade de viciar-se.
Qual esta motivação?       
Serão muitas obviamente.
   Mas principalmente a ansiedade, a angustia e o desespero.
      Vejamos.
 “Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida. A pessoa pode se sentir ansiosa a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente ou pode ter ansiedade apenas às vezes, mas tão intensamente que se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.”
      Logo o viciado, antes de sê-lo, já é um doente. É necessário curar antes sua doença psíquica para depois cuidar-lhe o vício, pois este é necessário a sua vida.
  Nossa época é determinante em gerar, primordialmente, a ansiedade. A  imprevisibilidade, a rapidez da mutação e a solidão é uma constante. Isso transtorna muitos.
Esta circunstância, invariavelmente, cria em nós uma quase permanente ansiedade. Essa permanência de constante ansiedade se converte em uma epidemia mundial. Não diagnosticada formalmente, mas real.
      E daí, passar rapidamente à ansiedade e à angústia, é um pulinho.
      Novamente -perdoem-me- um toque científico.
    “Chamamos de angústia a forte sensação psicológica, caracterizada por bafamento, insegurança, falta de humor, ressentimento e dor. Na moderna psiquiatria é considerada uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos

FOLHA DE MACONHA
   Ora, imaginemos um jovem nesta circunstância, espremido entre a pobreza e a desesperança, profundamente ansioso e angustiado, sem assistência médica própria. De que forma você reagiria?
     Obviamente este jovem procura o quê lhe alivia estes sintomas da doença adquirida e, daí, sem assistência médica, vai à maconha na esquina próxima para as mãos de traficantes. Surge, então, uma oferta de vícios piores que a maconha.
    Portanto, exceto grande força de caráter, são estes os caminhos.  
   Assim, sem combater os sintomas da ansiedade e da angústia, a legalização da maconha é uma necessidade momentânea e, junto a isso, a pena de morte para os traficantes de toda ordem. Sem esta penalização é a esbórnia.
     Quiçá passageira esta resolução, mas, por ora, necessária.
   Tenham uma semana de paz, sem ansiedade e angústia, sem solidão, sob as bênçãos de Deus.
      Abraços.
      J. R. M. Garcia.    
     
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