segunda-feira, 30 de junho de 2014

= APENAS UM SONHO =


A vida, minha irmã e meu irmão, é um sonho. Ruim, alegre, triste, com ou sem fé, a vida é apenas um sonho.
Estamos aqui sem saber de onde viemos, para onde vamos e nem o quê estamos a fazer.
Aproveite este sonho.
Ele é tudo que você tem. Não o desperdice em pesadelos e tolices vãs, em picuinhas, nas pequenas coisas e muito menos nas grandes.
Viva.
A vida é maior que a própria vida.
Um instante nela, já é o contato talvez único que você teve com este universo.
E este é o sonho. Não há outro. O único. Este instante.
Um piscar de Deus é mais que a bestialidade de toda a humanidade em todos os tempos.
Nada queira. Nada almeje. Nada faça além de seu sonho e saiba que o quê for além, é loucura.
Se bem entender o quê digo, talvez descubra que você é eterno.

J.R.M.Garcia.



sábado, 28 de junho de 2014

= TATU PEDRA VOLTOU =



      Gente !
      O TATU PEDRA voltou. Verdade. Verdade verdadeira.
      E voltou como ?
   Como herói. Acreditem ou não. Coroado de louros como os antigos gregos ungiam seus heróis nas batalhas de então.
   Mas, qual a glória do nefando ancião, coroado de lauréis?
   Dizem que, impávido, suportou pela noite adentro, no voo, dores atrozes e, lá onde foi, ainda sofreu  cinco dias de febre alta.
    A família está em estado de comoção e graça pelo extraordinário feito. Quase um ancião imortal.
   Diagnosticaram, não sei se aqui ou lá onde ele foi, uma doença de nome “Helicobacter pylori é uma espécie de bactéria que infecta a mucosa do estômago humano". Não sei se é transmissível. Se for, ele infectou o país para onde foi.
      Mas afinal, qual a glória e o incomparável feito que o elevou a condição de herói?
  Também indaguei-me disso, como vocês estão se indagando.
     Dizem que seu heroísmo consistiu em ficar febril por estes dias todos mas, ainda assim, alquebrado e doente, acompanhando, com zelo e desvelo, duas senhoras idosas nesta colônia de férias. Altaneiro fez este gesto. E, ai, o grande heroísmo incomparável.  
   Se vocês não entenderam, eu também não entendi nadica de nada. O previsível seria cuidar de sua doença e deixar as férias para quando fossem mais oportunas. Ou, ao contrário, que as senhoras fossem e deixassem-no em tratamento.
     Mas, sem julgar, acho que isso é mesmo de brasileiro meio zurzo, não é ?
    Enfim, são e salvo TATU PEDRA está por aqui e, ainda, com a mesma mania de julgar-se, ele, meu filho de adotivo.
  Nos próximos capítulos narrarei a curiosa vida deste extraordinário ser.
   Ai meu Deus !
   Um ótimo fim de semana.
      Abraços.
      J. R.  M. Garcia.


quinta-feira, 26 de junho de 2014

= CRIANÇA ENCAPETADA =

“Pense numa criança. Pense numa criança encapetada e respondona. Pense que ela quebrou o vaso bonito, herança de família. Pense no adulto raivoso: era um vaso de família. Pense no tamanho desse adulto (aos olhos da criança deve medir, no mínimo, dois metros). Pense em medo, em vulnerabilidade e, então, pense no que deveria ser feito e a melhor maneira de educar.” (Texto de Mariza Lourenço)


        Li este texto no Facce.
  Um período aleatório.Aparentemente inconsiderado, inconseqüente, inconclusivo.
     Claramente um episódio insignificante, que ao adulto é apenas um ato-fato, o qual exagera. A pessoa madura logo processa uma explicação e o problema é logo esquecido. Ao final, pode até ter restado alguma lembrança do objeto. Mas, é só.
       E ao ângulo de visão da criança?
      Sem entender, ela vê que o adulto se irritar, enfurecer e, sob seu ângulo, ela está entre seres de grande tamanho físico, em fragilidade extrema, sem meios para reagir. Ela não entende as palavras, mas compreende as emoções.
      Quantas podem ser as reações deste ser assim fragilizado e insignificante?
     A memória consciente da criança não tem fixação. Ela logo deleta. Fica, no entretanto, em seu inconsciente, de forma indelével, as duras expressões emocionais de ódio, raiva daquele se coloca contra si, o qual ela nem bem sabe quem é, o quê estava fazendo ali e o porquê?
       Pode mostrar medo, raiva, terror, susto e, com isso, gerar timidez, insegurança, alheamento, fuga e muito mais. Mas, somente esta ocorrência? Talvez sim. Talvez não.
      E disso e por isso, por anos e anos este sofrerá danos enormes durante sua vida toda.
     Se por um ato praticado deste modo é perigoso, a repetição constante destes fatos com toda certeza corroerá a formação de seu caráter permanentemente.
      Parabéns Mariza Lourenço.  Não a conheço, mas é sem dúvida de valor suas observações.
       Tenham uma ótima semana.
       Abraços.
       J. R. M. Garcia.

      
        
        

domingo, 22 de junho de 2014

= ALGUÉM ME AJUDE....=




        Isso não é montagem.   
Este o triste, pungente apelo mudo de um trabalhador que, lado a lado, serviu a Humanidade em sua luta inglória. Sem indagar serviu, dia a dia, todos os dias de sua vida. Agora está aí seu triste fim.
Hoje, coincidentemente, tomei conhecimento de outro irmão que pensou nestes pobres escravos abandonados.
É ele, O POBRE MAIS RICO DO MUNDO, que possui uma humilde chácara nas cercanias de Montevidéu. Tem um velho carro, uma cachorrinha de apenas três pernas que anda mancando pelo chão de terra, que rodeia sua pequena propriedade. 
É um um pastor ? Um pobre andarilho ? Um paladino da pobreza ? Um padre católico ? Uma espécie de Diógenes ?
    Claro que Mujica, (pronuncia-se “murrica”), é sim uma pessoa simples, pobre, sem grandes pretensões.
      Mas de fato, quem ele é ?
    É ele o humilde respeitável Presidente do Uruguai, José Mojica. 





              Pela primeira vez vejo no mundo, lá da pequena nação, com um sábio no poder, insurgir com uma lei protegendo energicamente os animais de toda espécie. É o começo da humanização da Humanidade.




   E lá não é como aqui.  É cadeia mesmo. Não tem mensalão.Todos usam armas, respeitam-se e respeitam em caridade fraterna os animais.
Viva o Uruguay.
Que Deus te guarde Pepe Mujica.
Um ótimo domingo.
Abraços.
J. R. M. Garcia.  

sexta-feira, 20 de junho de 2014

= TODOS VIVEMOS EM SONHOS =

LI   PÔ, POETA  E  FILÓSOFO  CHINÊS


Quando dormimos, nossos sonhos são todos reais. Quando despertos, também eles são reais. Sejam eles pesadelos, idílicos, cheios de graça, horríveis ou bons. Logo, é de se concluir que, anímicamente, vivemos em dois mundos de todo em todo verdadeiros. O da vigília e o do sono.
Claro está que, se acordados, segue-se uma memória daquilo que chamamos vida e, ao sonhar, estes somente acontecem quando estamos adormecidos, sem dar seqüência de continuidade, via de regra.  
Diria mesmo que, ao dormir despertamo-nos para os sonhos e, ao acordar, despertamo-nos para a vigília.
Até aqui fiz clara minha ideia?
Assim, como escolher o mundo que habitamos?
O mundo desadormecido ou o mundo adormecido? Os sonhos despertos, ou os sonhos dormindo.
Li Pô, mitológico sábio e poeta chinês, bebia muitas vezes exageradamente. O rei, encontrando-o embriago, advertiu-o: “É assustador, um homem sábio como você entregar-se deste modo a bebida. O álcool é ácido no início e amargo no fim...És um tolo.” Li Pô, em silêncio olhou o rei com pesarosa visão, e respondeu com voz arrastada: “O início é na verdade acre e o fim é, de fato, amargo, mas ao meio nem todo seu reino cabe em meus sonhos.”
Assim minha amiga(o), quando observar caído nas sarjetas um moribundo entregue a bebida, ao ópio e as mazelas do vício, veja caridosamente este destino, mas lembre-se que, talvez, em seus sonhos uma criança empina pipa, joga maré entre amigos, a mãe de braços abertos o espera, a alegria de uma festinha de aniversário enche-lhe a alma de felicidade até que, como Li Pô, ele venha a morrer em uma possa d’água, abraçando a lua nela refletida, cheio de alegria e felicidade. Trocou o “sonho” pela desgraçada “realidade” da vida.
Até mais.
J. R. M. Garcia.



quinta-feira, 19 de junho de 2014

= SINFONIA FANTÁSTICA =




Vale dizer que fui convidado a estar ali.
Na verdade, tal foi o efeito sobre mim, que nunca mais poderei olhar um corpo caído pelas ruas, dormindo ao relento, sem imaginar o sonho de Berlioz.
A obra é um sonho sem fim do autor que, provavelmente, teve contato com o ópio.
Eram outros os tempos. Nada igual e nem semelhante aos de agora. Não sei porquê estes instantes ficaram-me na alma. Foi marcante para mim, com grande paixão, o concerto apresentado em uma linguagem contemporânea, utilizando três telões instalados acima da orquestra, cujas imagens contracenavam com os seis atores no palco.
A Sociedade Cultura Artística de São Paulo abriu a temporada 2009 com esta indescritível Sinfonia Fantástica de Hector Berlioz, interpretada pela Orchestre Des Champs-Élisées, dirigida pelo Maestro Philippe Herreweghe, regente titular, em concerto realizado na Sala São Paulo.
Em cinco movimentos, iniciando com “Visões e Paixões” e terminando em “Sonho de uma Noite de Sabá”. Para o autor, o artista, sob efeito do ópio, tem alucinações e estas são traduzidas em cinco situações indicadas através dos cinco movimentos.
Hoje vi um corpo caído nas ruas vazias, sob a chuva, ao pé de uma mangueira que adorna as avenidas de Belém. Era aparentemente o de um morto. Um sono sereno e profundo.
Mas, o quê lhe ia na alma?
Talvez o sonho de Berlioz?
Não saberemos jamais. Talvez um garoto feliz brincando entre festas juninas, ou um rapaz pescando às margens desta imensa foz. Um garoto jogando bola. A mãe abraçando-o. Uma esposa esperando-o alegre com carinho. Uma noite de Natal distante.
Seus sonhos eram bons, pois tranqüilo era seu sono.
O quê é mais real? Seu sonho ou sua vida de desgraçada miséria?
Melhor é que ele experiencie desta forma a vida, ou caçando pão em latas de lixo?
Dignidade, amor próprio, decência ele nem mais entende. Substituiu a vida por um sonho, do qual somente sairá com o abraço da própria morte.
A isso a genialidade do imortal Hector Berlioz chamou, com muita propriedade, de Sinfonia Fantástica.
J. R. M. Garcia.





  

quarta-feira, 18 de junho de 2014

= ALMAS GÊMEAS =




Quem não sabe dizer “eu”, nunca conseguirá dizer “você”
É antes necessário conhecer a si mesmo para depois conhecer o outro.
É da natureza humana.
Sem antes aceitarmo-nos, jamais aceitaremos o próximo.
Eu sou eu, enquanto o próximo é ele.
A confusão de pretender alugar o outro para uso próprio, ou aceitar ser alugado, gera muita confusão.
Isso de alma gêmea...
Complicado, sabe?!
No momento em que pretendo existir no outro, alieno-me e termino por ficar fora de mim próprio. E, se alguém pretender viver em mim, a confusão é idêntica.
Não se trata de fazer uma reflexão auto-analítica, nem pensar nossa capacidade intelectual ou nossa estrutura emocional, nossas possibilidades e limitações. Não. Isso de fundir-nos em um só ser é mais que louca fantasia, é o desaparecer de dois para surgir um nada. Uma coisa indizível e inimaginável. Dois somados ficam uma espécie de atonia imprevisível.
A Natureza, via de Deus, criou-nos indivíduos e, como tal, permaneceremos até o final dos tempos.
Almas gêmeas não. Almas identificadas com toda Humanidade.
Tenham ótima semana.
Obrigado pela leitura.
Abraços.  


       J. R. M. Garcia. 

terça-feira, 17 de junho de 2014

= T A T U P E D R A A Ú L T I M A V E Z =




Interpelaram-me sobre isso de TATU PEDRA.
Então !
Se estou mentindo, minto pela credibilidade no nortista de Crato. Novamente perguntei-lhe. E ele confirmou.
Disse que é uma cruza de caranguejo do mangue com tatu.
! ! ! ! !
Isso não sei.  Penso que esta miscigenação não  é possível.
Caranguejo gigante existe. Tatu gigante também.
Mas PEDRA ?
Um tatu e um caranguejo nominado pedra? Resultado de cruzamento ?
Aqui, no meu caso, interessa-me é pela personalidade infecta do cidadão apelidado TATU PEDRA.
Aliás, até o momento, não temos notícia de sua morte. Internado em alguma clínica deve estar. Ele é muito velho. Tem por volta aí de seus oitenta anos. Se derem-lhe lá uma sepultura digna, mesmo que seja em vala comum, já está ótimo.
O que se sabe de real, é que o avião por onde ele viajou, foi submetido a uma desinfecção completa. Não somente no sanitário, mas também na poltrona onde ele ia pousado.
Lá, onde ele atingiu o ponto final de sua viagem imprudente, nominaram-no de INFECTO. O que não sabiam é que ele era definido como TATU PEDRA.
TATU PEDRA INFECTO.
Não voltarei a este assunto.
Uma ótima semana e bons jogos da Copa.  
Abraços.
J. R. M. Garcia. 




segunda-feira, 16 de junho de 2014

= SOMENTE UMA VEZ =



Neste mundo somente viveremos uma vez.
Este momento é único.
Se três segundos é o que leva uma mensagem perceptível até o instante em que dela meu cérebro toma conhecimento, aqui e agora, também, estou a viver no passado. No mínimo vivo três segundos atrasados.
Quando você começou a ler esta crônica, a rigor, já é outrora.
Dúvida maior existe ainda na Física Quântica, quando o conceito de tempo e espaço é ali questionado.
A História, o passado do Universo e o futuro também, são apenas vagos considerações tentando expressar-se e colocar um pouco de “ordem” em nosso mundo interior. O planeta terra vaga solto na imensidão do caos, enquanto pouco ou nenhum conhecimento temos.
Vai. Vamos. Indo no rio do tempo e do espaço sem mesmo saber o que sejam eles. Estamos a passar ou por nós passam eles, tempo e espaço, a vagar sem de nós mesmos tomar qualquer conhecimento.
Mas afinal o que nos fica?
Ficam sim as boas lembranças, pois as ruins queremos esquecê-las. Ficam nossos sonhos realizados ou não, nossos sentires de fé, de amor. Somos, enfim, apenas um relicário de histórias que pode ou não ter-se saudade.
E, assim vamos.
Esperemos o jogo do Brasil amanhã.
Abraços.
J. R. M. Garcia.




                

- GOSTO MUITO DE FUMAR -



        Será que isso interessa a alguém.
        Adoro fumar.
        Mas não tenho preconceito algum contra não fumantes.   
Fumo desde os 13 anos. Talvez menos.
Quando vislumbrei a adolescência, por razões que não entendo, comecei a fumar. Talvez medo de estar deixando a infância e, acovardado por entrar na adolescência, comecei a usar esta bengala.  Detestei no começo, mas venerei logo em seguida. O amigo que comigo começou a fumar, deixou o vício e morreu.
Para combater esta corrupção deliciosa, freqüentei três vezes por semana, por dois anos, a preço alto, um psiquiatra que em nada auxiliou-me.  Ele, eu acho, era meio burrinho e com pequena erudição.
Mais.
Em desespero para parar de fumar, já queimei as palmas das mãos, os braços, comi vários cigarros.
Tive dois infartos. No primeiro tive uma artéria do coração permanentemente inutilizada. No segundo fui em coma.
No internato, por quatro anos perseguiam este deliciosa perdição. Era uma perseguição marcada, como se fosse a Inquisição. Mas sempre burlei a vigilância satânica dos santos padres e fugia à esse acossamento.
Já bebi chás, experimentei estes cigarros sem fumaça dos americanos, patuás.
Meu último gesto antes de dormir é dar uma traga e o primeiro, antes do café, outro cigarro. 
Nada.
Já vivi sete décadas e alguns anos, e, não deixei de fumar.
Agora estão perseguindo, tal qual na velha Inquisição, os fumantes em geral, mal sabendo que Papa Francisco fuma charuto, às vezes, lá em Santa Marta.  Essa uma das razões de ele não morar em seus aposento em território do Vaticano.
Hoje fumo cachimbo e detesto cigarro. Variantes do mesmo vício.
Tenham uma excelente semana.
Abraços.
J. R. M. Garcia. 





domingo, 15 de junho de 2014

= TATU PEDRA =

PROVAVELMENTE  FOTO DE  TATU  PEDRA


--Este cara é um Tatu Pedra...
Ele falou assim. Referia-se a um peão que estava furando uma cisterna na fazenda.
Ri muito. Não conhecia esta espécie de tatu. Fui no Google. Não encontrei nada sobre a referida espécie.
No outro dia perguntei ao peão.
Ele explicou.
      ---Lá no Crato, no fundão do nordeste seco, a gente fala assim sobre um tatu que fura até pedra.
      Ainda rindo interpelei.
      ---E o quê ele faz para furar até pedra.
   ---Faz de tudo. Vira de bunda, de lado, rebenta a cabeça nas pedras, vomita, urina, molha o corpo e tudo o mais que nem imagino. Mas no fim vai...
      Ainda rindo fiquei pensando: “Conheci um tatu pedra. De fato, é mesmo um tatu pedra...”
      Não vou dar aqui o nome do cidadão, mas ele é este tatu.
      Hiperativo ele não cessa um minuto de fazer alguma coisa. É útil em sua ansiedade imotivada. Ele carrega uma caixa de ferramentas.  Chegando na  casa da gente, ele concerta fechaduras, dobradiças de janelas, torneiras, vazamento em roscas de encanamento, amola facas, procede remendos em tomadas etc. etc. Não senta um minuto. Nunca se cansa. Quando dorme, desmaia.
    Mas ele é ótima pessoa.  Gosto muito dele. É uma pessoa prestativa, generosa, simpática, de fácil convívio, educado, gentil, brincalhão, mentiroso, ótimo pai de família.
      Mas tem suas loucuras.
     Já bastante velho, um dia destes ele embarcou para um longo voo internacional. Doente, com dengue, vomitando, obrando sangue, febril, tonto, pálido lá foi para uma colônia de férias não sei onde. Infetando todos passageiros, não queria perder o bilhete do vôo. Não sei como ele pôde desembarcar para onde foi. Supondo que lá exista controle sanitário e ele irá para o isolamento curtir sua já, parece, quinta  dengue.
    Mas, ao que sei, desembarcou de qualquer jeito. Ainda não acusaram para a remessa do corpo.  
      Afinal, não somos todos semelhantes a esta alma?
      É ou não, o TATU PEDRA que o nortista diz ?
      Tenham ótimo domingo.
      Abraços.
      J. R. M. Garcia.


sábado, 14 de junho de 2014

= VAIAR SIM. XINGAR NÃO =




Mas quem controla uma torcida em campo, na pré-estréia de uma Copa? Como ditar normas de comportamentos éticos em uma manifestação espontânea, livre, anônima.  É óbvio que os xingamentos são uma falta de propósitos. Lastimável de todo em todo. Reprovável. A linguagem foi chula, impronunciável, referindo-se a partes íntimas da Presidenta.
Mas quem deveria ter evitado tudo isso?
É evidente que a assessoria da Presidenta teria de estar avisada que isso ia acontecer. A presença dela ali foi uma provocação.
Lula, que é corintiano, inaugurando o estádio que de presente ele deu a seu time, foi lá ?
Claro que não. Como ele diz para todos: “Não entro em bola dividida.”
E depois, em uma rede de televisão, a Presidenta volta a desafiar o povo dizendo que não se intimidará, que não tem medo e outras bravatas.
É muita falta de tato.
Não merece os xingamentos, mas as vaias sim.
Até por este pronunciamento doido, apolítico.
Tenham um fim de semana abençoado.
Abraços.

J. R. M. Garcia.