terça-feira, 29 de julho de 2014

= GÊNIO DE TODAS AS ÉPOCAS =

Carl Gustav Jung

Muito do que aqui escrevo são conhecimentos adquiridos da psicologia analítica de Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica.(1875/1961). Não é muito, reconheço. Também um pouco de Eugen Bleuler e Alfred Adler. De Freud pouco sei.
         Jung sustenta a individuação do ser humano como meta da Psicanálise. Ele mesmo dizia: “Aquele que chega a mim ateu, sairá ateu. O que chega cristão, protestante sairá em idênticas religiões.” Sua busca, acima da cultura, por sobre as épocas e muito além da moral e dos costumes, era individuar o ser humano.
         Suas pesquisas no limear do conhecimento da Psicanálise foram além, desvendando campos que outros à época sequer divisavam. E ainda agora, mesmo com os quarenta anos advindos após o término de sua vida, ainda é de difícil compreensão.
        Entre muitas de suas descobertas científicas, está o que chamou de “inconsciente coletivo”. Difícil de conceituar, de entender, de expor. Ao que modestamente entendo, ele queria dizer que a Humanidade, como um todo, possui uma espécie de consciência coletiva e, como tal, também um inconsciente. Pois se consciência de sua própria existência a Sociedade não tenha, jamais poderia ter um inconsciente, como ele assim afirmou. A este fato o gênio não atentou.
          No meu entender -e vai aí uma crítica provavelmente tola- ele deveria, antes, ter perseguido a consciência da espécie e, somente depois, tentar verificar onde estaria seu inconsciente.
           Será que os senhores, psicólogos junguianos, achar-me-ão burrinho demais?
      No entretanto -mesmo assim julgando-me- gostaria que raciocinassem sobre este paradigma.
         E digo o porquê: Se a Humanidade for entendida como um ente, toda visão da História, a interpretação dos costumes, da moral, da ética, das tradições, dos símbolos sofrerão novo ângulo e visão e uma nova análise bem como a proposição de estudos mais avençados.
         Muito lhes agradeço pensarem o assunto.
         Abraços.
                J. R. M. Garcia.