Carl Gustav Jung
Muito do que
aqui escrevo são conhecimentos adquiridos da psicologia analítica de Jung, psiquiatra e psicoterapeuta
suíço que fundou a psicologia analítica.(1875/1961). Não é muito, reconheço. Também um pouco de Eugen Bleuler e Alfred Adler. De Freud
pouco sei.
Jung
sustenta a individuação do ser humano como meta da Psicanálise. Ele mesmo
dizia: “Aquele que chega a mim ateu, sairá ateu. O que chega cristão,
protestante sairá em idênticas religiões.” Sua busca, acima da cultura, por
sobre as épocas e muito além da moral e dos costumes, era individuar o ser
humano.
Suas
pesquisas no limear do conhecimento da Psicanálise foram além, desvendando
campos que outros à época sequer divisavam. E ainda agora, mesmo com os
quarenta anos advindos após o término de sua vida, ainda é de difícil
compreensão.
Entre
muitas de suas descobertas científicas, está o que chamou de “inconsciente
coletivo”. Difícil de conceituar, de entender, de expor. Ao que modestamente
entendo, ele queria dizer que a Humanidade, como um todo, possui uma espécie de
consciência coletiva e, como tal, também um inconsciente. Pois se consciência
de sua própria existência a Sociedade não tenha, jamais poderia ter um
inconsciente, como ele assim afirmou. A este fato o gênio não atentou.
No
meu entender -e vai aí uma crítica provavelmente tola- ele deveria, antes, ter
perseguido a consciência da espécie e, somente depois, tentar verificar onde
estaria seu inconsciente.
Será
que os senhores, psicólogos junguianos, achar-me-ão burrinho demais?
No
entretanto -mesmo assim julgando-me- gostaria que raciocinassem sobre este
paradigma.
E
digo o porquê: Se a Humanidade for entendida como um ente, toda visão da
História, a interpretação dos costumes, da moral, da ética, das tradições, dos
símbolos sofrerão novo ângulo e visão e uma nova análise bem como a proposição
de estudos mais avençados.
Muito
lhes agradeço pensarem o assunto.
Abraços.
J.
R. M. Garcia.