É isso mesmo. Esta é a notícia sim.
Não sei se na China
ou na França --ambos países são capazes desta medida-- estão pensando em criar
uma lei que limita o tempo de vida das pessoas velhas no planeta.
Assim.
Uma pessoa, ao
atingir certa idade, não pode passar deste limite. Então é encaminhada a uma
espécie de “hospital” onde, por morte assistida, entrega-se a eutanásia com
todo conforto, carinho e muitos com o desvelo de familiares.
Poderá haver
festejos após a desencarnação, se podemos chamar assim.
Teria salão de festa
próximo, onde aqueles que, tendo deixado bens a partilhar, dariam uma
comemoração para os vivos.
Os pobres não teriam
estes salões. A solenidade é simples. Mas garantem que seria também indolor a
injeção letal.
É permitido aos mais
emotivos chorarem.
Alguns chorariam por
verem-se aliviados do fardo pesado do ancestral. Outros de alegria, pela
fortuna que usufruiriam. Muitos sentir-se-iam felizes, pelo desencargo da
pesada obrigação.
Mas, honestamente,
todos que comparecerem no “velório” --chorando ou não-- lá bem no fundo,
presumivelmente, sentir-se-ão aliviados.
E o ânimo dos
velhos? Os descartáveis.
Penso que de uma
forma geral, a maioria compreenderia esta medida saudável e clínica.
E, também, haverá de
ter uma penalidade. Toda Lei sem pena, não o é.
Assim, os velhos que
resistissem ou furtassem-se a esta medida, teriam punições equivalentes a
morte.
Não sei se esta Lei
“pega”, mas se “pegar”, aqui no Brasil nada há a espantar, pois já convivemos e
aceitamos tranquilamente o assassinato de 65.000 mil brasileiros por ano, na
maioria jovens. Seria mais barato que se
colocassem estes velhos na lista destes assassinatos. Principalmente os
políticos em geral, não é mesmo?
Uma ótima semana.
Abraços.
J. R. M. Garcia.