Sempre a trabalho. Sempre.
Se fosse caixeiro
viajante (profissão hoje extinta), não viajaria tanto.
Sempre tive para
comigo que a causa existe onde os clientes estão. E esta -tendo sido minhas
premissas iniciais- respeito-as até hoje.
Errado? Certo?
Não tive tempo de
conferir.
Hoje, com a
Internet, tudo isso é mais fácil. Petições eletrônicas, processos virtuais,
publicação de prazos e vistas sem manusear os feitos. Telefonia ruim, mas com
certa dificuldade, fala. Muitos vôos diretos para as capitais. Bons hotéis.
Isso sem falar na consulta de jurisprudência e doutrina. Aí, então, é facílimo.
Somente erra nisso quem quer.
Este mundo não é
mais o mundo que me iniciei na advocacia.
Continuamente digo
que esta viagem será a última. Mas, até hoje não foi.
Ruim? Bom?
Também não sei.
Não sou um
desiludido, mas também não tenho ilusões.
Até Belém, meus queridos.
Tenhamos
todos um excelente fim de semana.
J.
R. M. Garcia.