segunda-feira, 4 de agosto de 2014

= O BRASIL NÃO É PARA AMADORES =




        “Você tem de esperar mais...” ”Para esta semana não dá. Começo do mês que vem...” “Está errado. A ficha não é esta...” “Deu zebra, meu amigo...” ”Fique frio, a gente vai dar jeito...” “Volto já...” “Xiiiiiiii...deu problema...” “Pode esperar um pouquinho?”  “Volte no fim da semana...” “Hoje é sexta...” “Pegue a senha...” “Passe amanhã...” “Deu zebra...” “Deu B.O.....” “A fila é outra, meu amigo...” “Tem de preencher outro formulário...” ”Seu CIC está errado...” ”A assinatura não confere...”
          São respostas comuns que os funcionários dão a todos nós. E, quando necessitar de qualquer intervenção estatal, seja de que instituição for, a coisa piora muito, mas demais mesmo. Aliás, piora não. A “coisa” de fato não resolve de modo algum.
        Quando você acha que tudo vai bem, “dá um BO”. Daí, para desmanchar este qüiproquó, é preciso mais que despachante, que vereador e nem advogado dá conta. Se colocar deputado então, a coisa não acaba nunca.
          Somos um país muito perigoso.
        Nossa Monarquia, completamente maluca, surge da fuga de um Rei de Portugal, corrido de medo de Napoleão Bonaparte, que aporta aqui com toda burocracia e a família real junto. Uma anarquia jamais vista na História mundial. Um Rei foge e faz da colônia paupérrima a sede de seu Império. Coisa de louco! E, depois, seu filho, promove também a independência da colônia com uma “nobreza” tão ridícula como ele próprio.  Aja vista os títulos nobiliarquicos saído de nossa triste história.
         Este é o começo da vassalaGem que até hoje impera no meio de nosso povo. É o “Excelentíssimo Senhor que roga mercê” a este e a quele, deste que traje uma toga qualquer.
     Ridículo mas perigoso, porque ao não fazer uma mesura desta ou errar os termos, o suplicante (Casa da Suplicação, como era chamada antes da “República Velha”) a pessoa está perdida.
        É uma vassalagem que nós mesmo não percebemos.
        Mas na verdade adoramos o “beija mão”.
       Somos pois um povo do “deixa disso”, “isso é assim mesmo”.
Paciência!
Brigar nunca. Tolerar sempre.
Seria este o lema verdadeiro de nossa bandeira, porque aqui não há Ordem alguma e muito menos Progresso.
Até mais.
Abraços.