É difícil não falar de política, quando
todos falam a um só tempo e as redes sociais vêem-se cheias de corrupção
ilustrada pelo governo que passou, de sua sucessão e dos novos candidatos na
pessoa de Aécio e Marina.
Nunca
vi em uma sucessão, duas lideranças tão diferentes em formação cultural, em caminhos
de vida, em crenças, em propósitos como esta dupla cuja sucessão vai ocorrer.
Marina e Aécio são muito mais que diferença entre
vinho e água. Diria que entre azeite e vinagre.
Se ele vem da “la jeunesse doré” nas praias ensolaradas de Ipanema, ela
vem dos sombrios manguezais amazonenses na extração da borracha. Ele
resplandecendo saúde, ela frágil e doente, com as mazelas físicas das terras
pobres de onde veio.
Diga-se:
AMBOS HONESTOS, BEM INTENCIONADOS, DIGNOS, CULTOS.
Vejo
como um encontro de dois pontos culminantes entre duas pessoas díspares,
dando-se as mãos no desespero para tentar salvar uma nação cujas mazelas
ameaçam um povo.
De
um lado o desmando, a petulância e pouca vergonha de desonestos e ladrões
condenados e, de outro, uma reação desesperada da sociedade que ainda tem em si
fé e força para reagir. Ele pouco entende a não ser de ouvir dizer do
sofrimento de uma gente e, de outro, ela que experimentou as desgraças físicas
nas doenças que ainda marcam seu próprio corpo.
Marina
a pobre, a favelada e, de outro, o “menino do rio”.
Como
dar-se-ão?
Por
mim, qualquer força que resistir estes “petrálias”, é bem dito por Deus.
Resta
saber como reagirá a este choque de gestões o Judiciário, Legislativos e
Executivo. São institutos mal acostumados, viciados e podre em sua maioria.
A
se ver.
Um
ótimo final de tarde.
Abraços.
J.
R. M. Garcia.