Eterno tema.
Rios
de tinta riscaram toda a terra falando deste assunto desde que aqui o homem
surgiu.
“Ter
riquezas, bem-estar e consumir muitos
bens materiais não é o mesmo que ter
felicidade”, dizem alguns como Pepe Mujica, o ex-presidente do Uruguai.
Para
ele isso é uma verdade, que aliás é facilmente defensável. E completa o texto
de maneira quase irrefutável: “Essa é a outra face de nossa angústia, que
caminha pelas ruas na forma de milhões de indivíduos submerso na solidão em uma
sociedade moderna multitudinária”.
Segue
a linha do mitológico Diógenes que, vivendo em um barril, recomenda a
Alexandre dar-lhe mais espaço para tomar sol.
Muito
antes de conhecer o pensamento de Mojica, já eu considerava que o consumo não é
saída alguma.
Imagino
que a felicidade é um estado de ânimo que, emanando de uma consciência anímica,
não perceptível e, portanto, não descritível, habita algumas pessoas de forma
tão indistinta como o estado de graça descrito por Santo Agostinho. É a vontade
de Deus.
Este
pensamento, levado a instituição pública, seria trazer à liberdade a quantidade
maior de pessoas que, de forma responsável, exercessem em pleno grau suas motivações. Assim poderíamos não ter um PIB, mas um IF
(índice de felicidade) mensurável.
Bom
fim de semana.
Abraços.
J.
R. M. Garcia.