A
GRAÇA DE DEUS
Na última crônica
vim aqui falei que, talvez, Deus pudesse ser uma espécie de
memória cósmica inconsciente. Mal comparando, assim como a Lei da Gravidade, a
qual atua sob a mais mínima penugem a um avião de duzentas toneladas.
Ambos são
atraídos para a terra. Uma Lei que mantem em equilíbrio o cosmo, lá em seus
confins, e aqui na penugem de uma ave. No entretanto -até pela perfeição e infalibilidade não tenha Deus consciência de sua própria existência.
Ousadia?
Nem tanto. Não nego
Deus, ao contrário louvo-O e entendo-O em sua onipresença, onisciência e poder
inigualável.
Mas também reportei
aqui nesta mesma curta peça, ao “ato de graça”, o qual é emanado do mesmo Deus
e permite a existência de um Hitler, de um Sarney, de um Herodes etc.
Estaria este “deus”,
misterioso ou não, sujeito a outras leis que fossem além das suas, prestando
obediência a um outro Deus. O Deus do
mau, por exemplo? E somente por isso aceitaria um Rasputim, um Renan etc?
Como crônica esta
já está longa demais.
Na próxima
falaremos sobre este chamado “A GRAÇA DE DEUS”, tentando resolver a questão.
Um ótimo fim de
semana.
J. R. B. Garcia.