Gente!
Vem cá. Senta pertinho de mim.
Vamos
olhar juntos a televisão.
Está
vendo quanta gente em reuniões sucessivas? Umas falando de trânsito, outras de
clima, diversas de paz, mais uma de fome, de água e vai por aí.
São
muitas por dia. Tem para todos os gostos.
E
passeatas então? Nem sei quantas.
Aí
cumprimentam-se demoradamente na frente dos fotógrafos os supostos “chefes” não
sei do quê e, às vezes, tudo em forma de uma concha viva, acercando-se em dezenas
de fotografados e filmados como aquelas fotos de escola primária que a gente
tanto gostava.
Sinto-me
enojado. Bestificado. Tanto reúnem, gastam hospedagem, avião de primeira
classe, refeições, banham-se e enfeitam-se como se fossem para uma peça teatral
(e de fato) vão e, no final, nada resolvem.
Por
quê nos submetem a isso?
Por
que nos menosprezam deste modo?
É como
insultar-nos a inteligência.
E na
favela mais próxima ou no gueto vizinho, o “pau tá quebrando” no tóxico, nas
exploração de menores, no flagelo destas mulheres escravizadas por este falsos
e bandidos muçulmano. E eles ali tirando fotos, jantando boia boa e tirando um
sarro na cara de todos nós.
Haja
inferno para toda esta gente!
Hipócritas,
falsos, maus e bandidos também.
Uma
ótima semana, se conseguirem.
J. R.
M. Garcia.
<martinsegarcia@uol.com.br>