quarta-feira, 29 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)

CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e Garcia) 


CÃOZINHO DE RUA



É triste. Muito triste.
Um cãozinho, que até ontem era a alegria de uma casa se vê, repentinamente, abandonado por qualquer razão. Ou se perde, ou cai inadvertidamente de um veículo, ou deixaram um portão aberto e ele saiu pela rua sem nunca mais achar sua casinha. E, no desespero, começam a andar em busca do que nunca achará. Já não tem o afago do dono, os carinhos das crianças, os latidos de amor que ele esperava dar para os que sempre o fagavam desde pequenino.  
Vem a chuva e ele corre a esconder em algum lugarzinho que o abrigue e é tocado aos gritos. No frio, tudo se repete.
E vem a fome e ele vai para as latas de lixo. As vezes consegue revirar alguma dependendo de seu porte. Mas, o que encontra, nada é que lhe sirva de alimento. Vai para outra e outra, a fome roendo-lhe o estômago até que encontra uma coisa comestível qualquer. É pouco. E ele continua sua busca desesperada cada vez com mais fome. Em caso de fracassar, de nada encontrar para digerir, deita em uma sombra qualquer, longe de todas pessoas que o espantam aos gritos e pedradas e dorme.
Desanimado, exausto, ainda tenta outras latas de lixo. Tudo em vão, e volta ao cantinho para dormir. Muitas vezes doente e muito fraco.
Mas é seu último sono.
Em algum lugar do céu Deus deverá estar esperando.
J. R. M. Garcia.

terça-feira, 28 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e Garcia) = REALE E JANAINA =

CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e  Garcia)

REALE & JANAINA 

Professor Reale e Janaina

Dra. Janaina Paschoal.


Não nos conhecemos pessoalmente. Eu vi sua pugnacidade e beleza do texto que motivou o impeachment da ex-Presidente. Vi sua coragem, sua tenacidade, bem como a do Professor Miguel Reale. Fui amigo do pai dele, tendo petições assinadas em conjunto com o saudoso Mestre. Nunca poderei esquecê-lo.

Atendo prontamente a seu chamado.

Sou um velho, já aposentado da advocacia, mas cheio de brio pela Pátria e escrevi um livro “Confissões de um Advogado”.

De uma forma ou de outra, por tudo que vejo no Brasil que o Mestre tanto amou, é indispensável uma intervenção militar - ainda que branda se possível -  contra as forças desmoralizadoras que hora se agarraram ao casco deste pobre e infeliz país.

         Não o faço em segredo, mas sim em meu Blog. É público.

Tenho alguns poucos companheiros e ainda me resta um pouquinho de vida para juntar-me a vocês nesta petição e labuta até o fim. 

Peço-a encarecidamente que Deus a conserve com este ânimo, esta coragem e que, junta a Miguel Reale Junior, venhamos a pedir – se necessário de joelhos – aos militares contra os bandidos que assolam nosso Brasil.

Um abraço do seu correligionário.

José Roberto Martins Garcia.


segunda-feira, 27 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia): CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e Garcia)

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia): CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e Garcia): CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e Garcia) BRASIL  CABOCLO Note-se na foto em uma palafita, miserável, mas junto uma antena de televisã...

CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e Garcia)

CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e Garcia)

BRASIL  CABOCLO

Note-se na foto em uma palafita, miserável, mas junto uma antena de televisão apontando o céu, onde nem em cem anos chegaremos como civilização. 

É evidente que o Brasil é um país em formação.
Resumindo a história, pois isso é apenas um Blog.
Acontecendo a independência, a libertação dos escravos (último país do mundo a revogar tal lei), ficamos sem saber qual destino tomar. Seria a república? República confederada ou federativa? Presidencialismo ou parlamentarismo? E afinal, inspirado pelos EUA optamos por uma cópia mal feita da constituição norte-americana.
Inculto e sem nada conhecer sobre ideias e organizações políticas, tudo ficou a decidir pelas antigas cortes no Rio de Janeiro, agora travestidos de deputados, cidade muito mais própria ao turismo do que a égide do trabalho sério. Afinal, não tivemos liderança alguma, seja em uma ou em outra situação. Nem um expoente intelectual ou político.
Não tendo aviação, deputados eleitos lá nos fundões da nação nem sequer tomaram posse. Nem a viagem os inspirava.         A expressão da vontade do país embasou-se por este período nos coronéis (proprietários de terras) e nos cartórios, chefiados por líderes urbanos. E na verdade  é uma realidade até hoje.
E os muito pobres nada tinham, e os muito ricos, coronéis ignorantes, forçavam a escravatura de nosso povo nos cafezais que nem eles mesmo compreendiam, mas geravam a riqueza do país para alguns poucos, os quais a aproveitavam. Assim foi a época do cacau, da borracha extrativista nas florestas e, por fim, o café.
Aqui a expressão cultural que manifestávamos eram em casas suntuosas na avenida Paulista, nos teatros de Manaus, de Belém e nenhuma atenção a estradas, a navegação costeira com mais de 8.000 km. à disposição. O óbvio escapava de nossas mãos sem nenhuma atenção. Perdulária e preguiçosa era nossa falsa elite. Quando muito mandava seus filhos para estudar direito na faculdade de Coimbra e nada mais.
E assim, nesta toada, chegamos a esta época de agora sem nenhuma estrada de férreo transcontinental que cruzasse o Brasil, com cidades mal planejadas, sem nenhum serviço sanitário, em atraso enorme entre as nações de nosso porte físico no globo.
Não temos indústrias, não temos sequer um operariado preparado para ocupar funções no mundo moderno.
Este é nosso estado atual.
Continuaremos um amontoado de gente, (duzentos milhões), sem uma Constituição definitiva, embasado na mesma ideia dos cartórios, sem um plano de metas para um rumo qualquer onde iriam nossos ideais.
Somos, assim, uma nação de caboclos sem rumo e sem destinos, almejando os países europeus, tal qual fomos sempre. Sem inspiração própria e digo mesmo, sem auto respeito. 
J. R. M. Garcia.



quinta-feira, 23 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)

MIMETISMO  CABOCLO




Exatamente não entendo.
Talvez eu tenha uma personalidade multifacetária. Ou,  -   quem sabe  -  a ausência mesma de qualquer personalidade. Adaptável eu sei que sou. Não o quanto chegue a ser um ator, mesmo mambembe, mas casos impõe-se que me levem essa conclusão.
Digamos que possuo algo mimético corporal.
Certa feita, -(já narrei isso aqui)- nos idos que não mais sei quando, eu estava olhando umas chinelas destas de dedo, em Brasília, vestido de bermudas, uma chinela idêntica. Passou um transeunte, parou e perguntou-me:
---Bichinho! Quanto custa estas missangas, aí?
Olhei-o e vi que estava realmente enganado. Respondi:
---Veja com aquele cara sentado no caixote. É ele que está vendendo.
De outra improvisada, eu estava, à noite, com um chapéu de palha, calça remendada, em um leilão de gado em Uberaba, olhando uns jacás. Para quem não sabe, é um sexto redondo para carregar milho, trançado de bambu.
Passa alguns frequentadores do leilão e, sem nem um boa noite, vão dizendo:
---Ô cara...quanto custa?
---Sei não. Não sou eu quem está vendendo.
Em São Paulo, uma vez, tendo ido de suspensório, gravata e colete até o arquivo do Fórum João Mendes, informar-me sobre um processo que lá deveria estar. A moça atendente, muito respeitosa, chegou e falou baixinho no balcão:
---O senhor é Desembargador aposentado, não é? Vou atende-lo rapidinho.
Deixei que ela pensasse assim.
Em Uberaba, estando a assistir um leilão de gado, dado alguns lances, surgiu o “pisteiro” e perguntou-me:
---O senhor é o senhor Lúdio Coelho, não é?
Desta vez neguei efático. Lúdio, era ex-senador no Mato Grosso do Sul, tinha muitos inimigos e vai que resolvam dar-me uns pescoções.
Pousando na Argentina, uma noite, vindo do Brasil, no ero parque, dirigi-me com a filha para as balsas afim de pegar uma para Colônia, Uruguai. A última estava zarpando. Já era mais de vinte horas.
Um guarda perguntou-me em castelhano:
---O senhor é de onde?
Seco, sem olhar para ele, respondi:
---“I ame cánada....” (a pronuncia foi esta mesma, com acento no “cánada”, como fariam os couboys .
Por incrível que possa parecer, ele fez parar o embarque e, enquanto lá dentro não colocou minhas malas e minha filha, não deu ordem para zarpar. E veja bem. Era um argentino, raça historicamente aguerrida.
Claro. Eu nada sei de inglês. Se me pergunta o nome, não saberia dizer.
Ontem, saindo do supermercado, tendo isqueiro e não cigarros, vi uma roda de fumantes, estes transgressores da Lei. Todos da América Latina, mas não brasileiros. O tipo mais espalhafatoso entre eles saiu logo falando alto.
---Enchularse Don Corleone....Don Corleone... Se não é, vai ser irmão.
E com um portunhol deixei-os falando.
Mas com esta eu não contava.  
Estava em um restaurante no porto, em Montevidéu, quando saí para fumar fora do recinto. Fiquei ali pela porta indo e voltando. Eu estava chegando da fazenda completamente mal vestido: um casaco preto, sujo, calça de roça, chinela de dedo, camiseta cavada sob o casaco. Apaguei o cigarro e voltei ao restaurante. Uma moça atendente, que trabalhava no estabelecimento, veio imediatamente a minha entrada e, fazendo um gesto discreto, disse: “Não...aqui dentro não pode pedir esmolas....” Eu a olhei surpreso, quando já lá de dentro um dos amigos se dirigiu a ela de forma incisiva: “Que isso ! Ele é nosso amigo. Saiu para fumar....”
A moça nem se desculpou. Sumiu.   
Vou esperar outras, que terão de ser casuais e depois conto aqui.
Abração.
J. R. M. Garcia.
< martinsegarcia@uol.com.br>








terça-feira, 21 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) = TEMER TENTA ACORDO =

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)


TEMER TENTA ACORDO



Em meio à decretação de estado de calamidade pública pelo Rio de Janeiro, devido à crise financeira relativa as Olimpiadas, o presidente interino da República, Michel Temer, fez ontem (20/06/2016), uma reunião com todos os governadores para negociar uma solução para a dívida dos estados.

Essa foi a primeira vez que o peemedebista reuni-se com todos os governadores para discutir o impasse sobre o parcelamento do montante a ser pago pelos estados para com a União. No encontro, Temer e governador do Rio, Francisco Dornelles, também trataram de um eventual socorro socorro financeiro federal ao estado.

É válida a tentativa. Meritória.

Terminada a reunião, onde já se inicia em uma carência dos pagamentos dos débitos para com a União, começar-se-á a liquidar, parceladamente, o dito débito pelos anos afora.

Todos felizes, agora se inicia os detalhamentos do acordo. 

Comprometeram-se os governadores a não aumentar suas despesas neste período de carência e, também, cumprir rigorosamente os parcelamentos que virão após o mês de janeiro.

Quem conhece o Brasil sabe, que mesmo além do pacto federativo invocado por Temer, será quais estados que manterão este “compromisso” ?

Mas entre pessoas sérias é válido, como ele mesmo diz: “Uma luz no fim do túnel”.

Parabéns ao Presidente !

Mas ninguém vai cumprir.

Uma boa semana.

J. R. M. Garcia.


domingo, 19 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) - “TODA RAÇA HUMANA CABE EM UMA COLHER” =


CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)


“TODA RAÇA HUMANA CABE EM UMA COLHER”


   “99,999999999999999999999% de um átomo são espaços vazios. Agora, se pegássemos toda a humanidade e retirássemos todos os espaços de todos os seus átomos, todas as pessoas do mundo caberiam em uma colher de sopa.”
Logo, não somos nada em termos materiais. Somos praticamente apenas espaço.
É quase inimaginável, não é?
Pois bem. Esta pequena porção de matéria, a qual cabe em uma colher, é capaz de imaginar ou intuir um universo conhecido cujas dimensões o intelecto humano não é capaz de absorver, ou seja, segundo observam os astrônomos, o volume do universo observável é de 93 bilhões de anos-luz. Cada ano-luz é equivalente a 9,5 trilhões de km. Portanto, trata-se de algo que está muito além da nossa capacidade de imaginação.
Ao que parece, quanto mais o homem conhece o universo, mais mistérios parecem surgir, evidenciando o fato de que a sua complexidade também parece estar em constante expansão.
Falamos de universo conhecido, porque o universo em si é praticamente imensurável, uma vez que ele está em constante expansão. De acordo com a sua idade avaliada, que é de 13,5 bilhões de anos, há também estimativas sobre o seu tamanho atual, que é de 156 bilhões de anos-luz.
Os objetos mais distantes já observados pelo homem são os quasares, um dos mais fascinantes elementos do universo. Isso porque alguns deles estão a cerca de 13 bilhões de anos-luz de nós, isto é, quase a idade do universo. Isso significa que eles são os corpos celestes mais antigos já observados pelo homem e que podem conter informações sobre a origem do Big Bang.
E dito isso, não podemos deixar de imaginar que nosso tempo cósmico neste planetinha, é de apenas 15 milhões de anos.
E, afinal, somos apenas uma colher de sopa neste universo imenso.
Ou teremos um Destino inimaginavelmente imenso ou voltaremos ao nada na sopa cósmica.
J. R. M. Garcia. 



sexta-feira, 17 de junho de 2016




CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)

TRISTE   BRASIL

As palavras que vemos mais pronunciadas na mídia é: corrupção, delação premiada, mentiras, confissão, devolução de dinheiro roubado, comissão, propina, furto, prisão de senadores, redução de pena, aumento de pena, estrupo coletivo, “lava jato”, calúnias, salários atrasados, parcelamento de dívidas atrasadas e vai por aí. Ministros demitidos por corrupção nomeados em menos de uma semana. Tornoseleiras eletrônicas.
Culpa de quem?
Da mídia, que tem intenção de denunciar estes temas?
NÃO.
Estes são os fatos que enchem as páginas de TV, dos jornais, das rádios como atividade.
É cálculo da transparência internacional, dá como verídico 60% do congresso. Mais de 16.000 assassinatos no país. Estupros coletivos a ponto de milhares. Chega-se a falar “na cultura do estrupo coletivo”, o que assusta, deixa-nos com raiva e vergonha.
No período de 38 anos todas estas instituições corromperam. Melhor dizendo: apodreceram.
É um fenômeno social a ser estudado. Incrível isso.
Uma crise coletiva de pouca vergonha e corrupção?
Chega a ser monótona a leitura e ouvir tudo isso.
Tenham um bom fim de semana...se possível.
J. R. M. Garcia. 




segunda-feira, 13 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)

BRASIL  TERCEIRIZADO

PAVILHÃO DE PÁTRIA

Antigamente, quando uma empresa entrava em processo falimentar, ao requerente, seu dono, cabia requer ao Juiz um síndico para geri-la.   Hoje mudou. O que se requer é um “processo de recuperação judicial.” Algo mais ou menos parecido.
Bem !
O Brasil, seja em dívidas internas e externas, está literalmente falido.
Antes que prosperem as ações judiciais de nossos credores -o que já está em curso – por quê não adotamos um processo de recuperação judicial, ou mesmo um síndico para a falência?
O Brasil é muito grande em gente despreparada que mal conseguem ver televisão e não damos conta de gerir nossa pobreza.
O que impede que o Judiciário, o Legislativo e a Presidente coloquem seus cargos à disposição e confiemos este território e nossos problemas a um conglomerado de empresa com reconhecida experiência para gerir-mo-nos até o final da crise. Digamos por uns 10 anos. Cobrariam seu preço. Mas de todo em todo seria mais barato que esta roubalheira sem fim.
Em que isso nos humilharia?
Humilhados já estamos. Ninguém nos crê. Ninguém nos entende. Ninguém nos olha com bons olhos. Oitenta por cento da Nação é corrupta.  Todos nossos problemas passariam a uma junta consensual, sendo terceirizado nossas comodites, problemas de saúde, saneamento básico, segurança, educação, estradas, planejamento de cidades, sistema prisional e, enfim, tudo que se refere as obrigações do Estado ora descumpridas.
Pensem nisso.
Boa semana.
J. R.M. Garcia.   



sábado, 11 de junho de 2016

CRÔNICA E CONTOS (Borges e Garcia) = A TRIVIALIDADE É FELICIDADE =


CRÔNICA E CONTOS (Borges e Garcia) 

A TRIVIALIDADE É FELICIDADE

Eu não quero, hoje, escrever de coisas ruins.
Quero ver o lado bom da vida.
Isso existe ?
Sim.
Não permanentemente como gostaríamos. Mas transitoriamente sim.
Felicidade é seguida de impermanência. Somos aqui como uma bolinha de jogo em um cassino imenso.
Feche os olhos e imagine-se uma bolinha em um grande cassino.
A cada puxar da manivela, a roda da roleta destina-nos ao acaso para um lado ou outro.
Por quê penso assim ? Por muitas razões. Já ao nascer você não escolhe o berço e depois não escolhe, também, mais nada.
Terça feira vou fazer uma cirurgia meio demorada na garganta. Já que tive um infarto antes, o que é simples agora, pode ser complexo. Serão dois os anestesistas.
Revejo minha vida com todas suas lembranças.
Talvez não devesse fazer esta intervenção, mas ditam-me médicos que sim. É perigoso que seja câncer ou que se torne.
É tão temerária pelo problema cardíaco (fiz o cateterismo) para mensurar o risco, como inevitável a cirurgia.
E este é um momento que vemos a felicidade, os instantes mais triviais tornam-se alegres.
Um bom fim de semana.
J. R. M. Garcia

quinta-feira, 9 de junho de 2016

CONTOS E CRÔNICAS (Borges e Garcia) = ENTESOURAMENTO - RIQUEZA -DESENVOLVIMENTO =


CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e Garcia)

ENTESOURAMENTO - RIQUEZA - DESENVOLVIMENTO




ENTESOURAMENTO


RIQUEZA 


DESENVOLVIMENTO 

1   1-O entesouramento é o que muito já vimos falar. Os bilionários pululam nas redes sociais. O exemplo clássico é a Igreja Católica como entidade. Entesoura. Vive sobre um monte de ouro inútil, pois ao que  se sabe nenhuma indústria, pesquisa e ou aplicação deste imenso capital foi usado seja em que sentido for.Eu não gostaria de ser Papa.Imagina estar “sentado” sobre aquele imenso monte de ouro, sem poder tocar nele nem para dar um bluzinha de frio para os coitadinhos. Deus me livre desta triste obrigação. Jamais a exerceria. Ficaria triste e terminaria morrendo.

2    2-A riqueza a maioria de nós sabemos. É uma luta constante. Ganha, paga as contas e sobra um tanto o qual temos de guardar nossas economias para as horas mais cruéis. Se assim não formos vamos para a linha da pobreza.

3  3-Os muito ricos são os desenvolvimentistas nesta vida e deles sobra capital para guardar, acumular e ainda distribuir. Mas sempre no risco de perder e ir para o nada. Esta preocupação é constante nos que são realmente conscientes. Sabem da instabilidade de seus bens, de seus ganhos nem sempre certos. Vive em dúvida. Eterna dúvida.




 Bom fim de semana.
J. R. M. Garcia. 


sábado, 4 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS ( Borges e Garcia) = PASTOR MORRE AFOGADO =

CRÔNICA E CONTOS (Borges e Garcia) 

=PASTOR MORRE AFOGADO=


Pastor tenta andar sobre as águas e morre afogado!


"Um pastor evangélico morreu afogado em uma praia de Libreville, no Gabão, após garantir aos seus fiéis que, assim como Jesus, era capaz de andar sobre as águas. De acordo com ele, bastaria ter fé para andar sobre as águas, em referência ao trecho do livro bíblico de Mateus, capítulo 14, versículos de 22 a 33, onde está o relato do feito de Jesus.
De acordo com o jornal local Daily Glasgow Record, o pastor Franck Kabele e seus seguidores se afastaram da praia em um barco e navegaram por 20 minutos. Ao entrar no mar, o pastor afundou e nunca mais voltou.
O evangélico tinha 35 anos e garantiu por diversas vezes que seria capaz de repetir o milagre bíblico. “Ele assegurava que havia tido um revelação e que era possível caminhar sobre a água como Jesus”
Transcrição da fonte supra referida. 
Incrível, não é?
E dizem que o homem não sabia nadar.
J. R. M. Garcia.

sexta-feira, 3 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) = DE FRUSTRAÇÃO EM FRUSTRAÇÃO =

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)

DE FRUSTRAÇÃO EM FRUSTRAÇÃO


E cada vez maiores
Cada uma supera a outra.
Não que não queiramos ter fé.
Temos. Mas...
Não que desejemos que Temer fracasse...
Não. Isso não.
Sabemos de suas dificuldades e do tempo que ele teria para realizar uma tarefa árdua, porem salvadora.
               Mas veja a notícia que nos traz Josiane Zimmermann Szatkowski:


“Trem da alegria Sem fazer alarde, a Câmara aprovou a criação de 14.419 cargos federais — quase quatro vezes os 4.000 postos comissionados que Michel Temer prometeu ceifar neste ano. A autorização passou batida até por deputados. Ela estava no projeto de lei que concedeu aumento a servidores da Suframa, aprovado em meio aos reajustes salariais que trarão impacto de R$ 58 bilhões às contas públicas. "

O que fazer?
Não somos militares.
O que podemos fazer é por fogo nas instituições nesta avalanche de bandidos.
É uma lástima !
Os palhaços somos nós.
Passem um bom fim de semana pensando nestes desváiros do govêrno. 
J.R.M.Garcia

quinta-feira, 2 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) = CULTURA DO ESTRUPO =


quinta-feira, 2 de junho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) = CULTURA DO ESTRUPO =



CULTURA DO ESTRUPO 

BACANAIS  MITOLÓGICOS

Que isso? 
Onde inventaram isso ?
Que raio de "cultura é esta" que vai disseminando pelo país?
Isso é crime hediondo dos mais vis, cuja pena em um  país sério seria de morte. 
Aqui acham graça e, quando estoura uma coisa dessas, ninguém dá a mínima. 
A mídia tem culpa na disseminação destas ideias e, como tal, participa do ato criminoso. E mais, e pior, estes atos são filmados e, o desavergonhamento é tanto, que colocam na Net, a qual não tem como fiscalizar.
Canalhas são os praticantes desta merda. Cana neles. E, na dúvida, cana também. 
Até uma puta, quando não relacionar-se, é crime.
E aqui chamam a isso de "cultura" ?
O blót (palavra singular e plural no nórdico antigo) refere-se aos sacrifícios rituais pagãos nórdicos para os deuses escandinavos e elfos, a fim de ganhar o apoio desses seres sobrenaturais aos desejos dos humanos.

Eram sacrificados objetos, pessoas ou animais, assumindo muitas vezes esses sacrifícios a forma de uma refeição ou banquete 
sacramental cerimonial.
Estaríamos moralmente retrocedendo culturalmente ?
Estamos marchando de ré. Em tudo ! Nas instituições políticas do STJ até a câmara de vereador mais simples. 
Onde iremos parar ?
J. R. M. Garcia.