domingo, 31 de julho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) -JUROS NEGATIVOS-

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)

JUROS NEGATIVOS

SEDE DO BANCO CENTRAL EUROPEU

A sede do Banco Central Europeu é um complexo de edifícios  no distrito de Oostende, em Frankfurt, Alemanha. Ele inclui o edifício Großmarkthalle  e novos arranha-céus gêmeos de 185 e 165 metros, e um novo edifício baixo para ligar os dois prédios.
Mas da nada deste majestático prédio impressiona mais do que  que está a ocorrer nas finanças internacionais.
Realmente é de se ficar perplexo.
Impressionante !
Nunca pensei em ver isso. Nem sequer imaginei.
É o risco invertido: “Eu te asseguro um resultado menor e você me paga um quantum por esta segurança.”
Em toda minha vida bancos pagaram juros, mas agora bancos querem receber pelo depósito.
Assustadora medida.
Digamos.
O mercado está tão perigoso   -o risco é tão grande-  que os grandes bancos não conseguem aplicar em nada que visualizem como rentáveis. Tentando ver um fenômeno da natureza que a isso se assemelha, seria como maremotos inexplicáveis, grandes oscilações sísmicas nas profundezas marinhas,  fazendo as ondas recuarem para logo depois voltarem e tragar cidades em um só fluxo. As águas recuam e, quando você olha o mar de volta é uma montanha de água que levará sua cidade.
Não é vulcão. Não se trata de tufão.  É uma tragédia silenciosa. Tudo se passa em minutos desaparecendo cidades, povoações e ilhas.
Onde estão estes perigos que ameaçam estes bancos, os quais sempre navegaram melhor nas horas de maior ameaça e risco?
Lá da cabine de comando, do alto de todo barco, com toda certeza eles pelo menos divisam algo de muito horrível.
E esse “algo horrível” não são agitações  deste tolinhos atentados pela Europa toda. Isso nunca os levou a paralisarem de forma tão chocante.
De que adianta criticar?
Precisaria antes entender o que está acontecendo no mundos das finanças.
Mas pelo silêncio que vejo, apesar do chilrear da Imprensa, das sucessivas reuniões de cúpula dos políticos, de seus jantares e palavras de garantia mútua, vejo, por outro lado, estes grandes pássaros (os bancos) deixando as praias, o vento parado, o mar sem ondas em um tremor silencioso.
Até se compreender se isso é somente uma tempestade que se avizinha ou um verdadeiro maremoto, pomo-nos a orar e afastar da orla marítima.
Algo de muito grave vai acontecer. Todos sinais estão visíveis.
Fiquem com Deus e tenham uma excelente semana.
J. R. M. Garcia.


sexta-feira, 29 de julho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) = NINGUÉM VAI LER =

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)

NINGUÉM VAI LER 

MAS ESTE BÊBADO É UM TREMENDO CARA DE PAU.



COMO É POSSÍVEL QUE UM NOJENTO DESTE VÁ A UM DOS COMITÊS DA ONU, PRODUZIR DENÚNCIA FICTA DE QUE NO BRASIL ESTÃO CERCEANDO SUA DEFESA?
MAS LÁ NA ONU TODOS SABEM QUEM ELE É: UM LADRÃO QUE NÃO QUER DEVOLVER O QUE ROUBOU.
ELE ESTÁ CRIANDO MATÉRIA DE MÍDIA PARA DESPISTAR OS RASTROS RASGADOS QUE DEIXOU DE SEUS FURTOS.
O JUDICIÁRIO TEM DE PROCESSÁ-LO E PRENDE-LO. 
UMA CRIATURA COMO ESTA SOLTA É UM  TAPA NA CARA DO JUDICIÁRIO. JÁ NEM DIGO PELOS FURTOS QUE FEZ, MAS PELO MAU EXEMPLO QUE DÁ À JUVENTUDE EM ESPECIAL.
UFA !
HAJA ESTÔMAGO PARA UMA COISA DESTA.
J. R. M. GARCIA.






segunda-feira, 25 de julho de 2016

= CRÔNICAS E CONTOS = SOMENTE UM SONHO = (Borges e Garcia)

CRÔNICAS E CONTOS
= Borges  e   Garcia =



SOMENTE UM SONHO 
Choro às vezes.
Este coração cansado muitas ocasiões vertem lágrimas.
Que devo fazer ?
Caminhar meu caminho.
Sem a névoa divisar minhas próprias lágrimas ?
Sim. Melhor perder-me entre os laivos das utopias confusas, às fantasias irrealizadas que a tristeza de noites infindas deixaram.
Falso tempo de minhas alucinações.
Quem nada espera, os sonhos morreram.
Vou só, sem mágoa no coração, sem tristezas ou alegrias.
Um sonho...
Somente um sonho.
J. R. M.  Garcia



domingo, 24 de julho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) = ZERO A ZERO =







ZERO  A  ZERO

O jogo terminara. E ali no barzinho os dois discutiam o resultado. Ambos torciam para times contrários.
--Não concordo. Se lá estivesse Garrincha a coisa seria diferente.
--Deixa de ser burro. Garrincha morreu. Se falo  que lá estivesse Gilmar ele pegava aquela bola.
--Tá ! Você está certo. Um time do passado não é como esta porcaria do seu, que nem técnico tem.
--Com não? Técnico não tem é o seu.
--Quer saber...quer saber...o juiz roubou aquele pênalti, viu ?
--Roubou? Se tivesse roubado aquela falta também tinha sido.
--Garçommm...-gritando- Mais uma cerveja....
--E sabe porque pedi mais uma cerveja? Para meter ela na tua cabeça. Burro. Discoisado. Quer ver defunto em campo vá no cemitério...
Entra os outros amigos.
--Calma gente ! Calma ! Isso aqui não é rinha de galo.
E saiu xingando todo mundo no barzinho.
--Vão a merda vocês – aos gritos- o juiz roubou. E foi embora. Talvez brigar em outro bar.
Vi este fato e pensei nos dois sócios que não chegavam em um acordo. O negócio da venda dera resultado igual: empatado. Ninguém ganhou. Somente fingiram que eram fazendeiros.  Agora com certeza vão brigar em outro bar, pois sempre existe um “mas” ou um “se”. Se o preço de compra foi melhor, se tivesse chovido, mas tudo ficou como estava etc. etc.
       A vida é isso aí.
       J. R. M. Garcia.




sexta-feira, 22 de julho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS =UM DEVOTO=


UM DEVOTO


NOSSA SENHORA, COMO IMAGEM, É UM SANTINHA PEQUENINA, FEIINHA E DE BOCHECHAS GORDINHAS, ESTILO BARROCO.
POR QUÊ E COMO SE COMEÇA UM AFETO ?
DIFÍCIL COMPREENDER. MUITAS VEZES POR UM CONVÍVIO, UM INTERESSE EM COMUM, UMA DESILUSÃO OU ATÉ MESMO UMA ILUSÃO.
COMIGO NÃO FOI ASSIM.
AOS TRINTA E POUCOS ANOS, DE REPENTE, MEU PAI, POR RAZÕES QUE NÃO COMENTAREI AQUI, CONVIDOU-ME A IR ATÉ O SANTUÁRIO. A IGREJA AINDA ESTAVA POR FAZER. DIGAMOS QUE A BASÍLICA AINDA ESTAVA NIVELANDO O TERRENO.
FOMOS NA ANTIGA IGREJINHA QUE ATÉ HOJE FREQUENTO. LÁ ORAMOS. EU, POR ORAR. MEU PAI – HOMEM QUE NÃO ERA DE IGREJA- COM A FÉ QUE TINHA. EMBORA EDUCADO POR JESUITAS, DELES APRENDI APENAS O NOVO TESTAMENTO E DE LITURGIA QUASE NADA. NÃO ERAM ATENTOS A ESTES FATOS. DIGAMOS QUE ORÁVAMOS MEIO MECANICAMENTE.
CHEGAMOS AO AMANHECER. DESCEMOS NA ESTRADA, POIS O ÔNIBUS NÃO ENTRAVA NA CIDADE. CAMINHAMOS PELA ESTRADA A PÉ ATÉ QUE O SOL TERMINOU POR NASCER. UMA MADRUGADA FRIA, COMO LÁ SOI ACONTECER.
E ASSISTIMOS COINCIDENTEMENTE A PRIMEIRA MISSA.
AQUI O FATO TORNA-SE CHOCANTE.
EM MINHA IMAGINAÇÃO PENSEI: “SE É VERDADE QUE A SENHORA DE FATO FAZ MILAGRES, FAÇA UM PARA QUE EU VEJA”.
SAINDO DA IGREJA, LOGO AO DESCER AS ESCADAS, OLHEI NO CHÃO E LÁ ESTAVA UMA CRUZ DE PEQUENO TAMANHO DE OURO BRILHANDO.
VOLTEI PARA A IGREJA E, ENTÃO, OREI COM FÉ PARA ELA EM AGRADECIMENTO E DESRESPEITO POR DUVIDAR DE SUAS GRAÇAS. ATÉ HOJE, NESTA MADRUGADA FRIA,  AO AQUI NARRAR ESTES FATOS, MEUS OLHOS VERTEM  LÁGRIMAS.
DE ENTÃO PARA CÁ, VIVIDO UMA LONGA VIDA, RECEBI GRAÇAS E MAIS GRAÇAS SEM FIM DESTA SANTINHA BOCHECHUDA.
TRATO-A COM LIBERDADE, MAS NÃO COM INTIMIDADE, SABENDO QUE EMBORA POSSAMOS NOS DAR BEM, HÁ UM INFINITO DE DISTÂNCIA ENTRE NÓS.
SEMPRE VOU LÁ. ALIÁS, ESTOU EM FALTA COM ELA. MAS ELA PERDOA, EU SEI..
LI SANTO ASGOSTINHO E ELE, FILÓSOFO QUE ERA, POR DEZ ANOS TENTOU DESVENDAR A “GRAÇA” COMO UM ATO DO UNIVERSO IDEPENDENTE DA MORAL OU ÉTICA DOS QUE TEM O PODER DA “GRAÇA”. DESISTIU. E EU IDEM.
ESTE É O FATO DE SEMPRE PUBLICAR AQUI AS FOTOS DE NOSSA SENHORA APARECIDA.
         UM ÓTIMO DOMINGO A TODOS.
J  . R. M. GARCIA.


E-MAIL: martinsegarcia@uol.com.br

quarta-feira, 20 de julho de 2016

CRÔNICA E CONTOS (Borges e Garcia) =DIMENSÃO DA VIDA=

QUAL   A   DIMENSÃO DA VIDA ?




É um minuto?
Um ano?
Um século?
Infinita?
O quê, afinal, é a vida?
A Biologia, até o presente, não chegou à conclusão do que seja “vida”.
Onde a vida começa?
Ninguém sabe.
Onde termina?
O que existe são apenas suposições.
Ah! Mas de voz firme e tonitruante afirmo: “eu vivo”
He! Pode ser. Talvez seja verdade. Talvez, não.
A vida é um processo?
Uma energia que habita aqui seres constituídos desta e daquela maneira?
Ninguém sabe. Presunções, conjecturas, idealizações.
A vida é o presente?
É o passado?
O futuro?
Onde ela está que não a vejo?
De que forma a experiencio?
Como a experimento?
O ter e o ser nela se somam?
A vida é apenas uma força espiritual que encarna um organismo?
Não sei. Talvez nunca saiba.
Ahhhh! Mas afirmo: “eu vivo”.
Abraços a todos os que vivem.

J. R. M. Garcia.

Em tempo: A pedido republicação 03/Setembro/2.013 

terça-feira, 19 de julho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia) =BANCOS ISLÂMICOS=

BANCOS ISLÂMICOS

Sabemos, a maioria de nós, que nos regimes políticos islâmicos seguem regras precisas que proíbem o lucro. É uma questão religiosa. A norma que rege pelo Corão é assim nominada partilha de lucro” (Mudharabah), “custódia” (Wadiah[G1] ),  empreendimento misto (Musharakah), custo a mais (Murabahah), e aluguel (Ijarah). Sem o lucro, fica impactado tanto o Ocidente como o mundo soviético econômica e financeiramente.
Seria o lógico, não é ?
Mas, os muçulmanos vão há séculos muito bem frente a crise ocidental que embasa no lucro seus capitais.

FOTOS DE BANCOS ISLÂMICOS


 [G1]


 “No mundo islâmico, a transação da hipoteca, em vez de emprestar o dinheiro do comprador para comprar o artigo, um banco pôde comprar o artigo próprio do vendedor, e revende-o ao comprador em um lucro, ao permitir que o comprador pague o banco nas prestações. Entretanto, o fato de que é lucro não pode ser feito explícito e consequentemente lá não é nenhuma penalidade adicional para o pagamento tardio. A fim proteger-se de encontro ao defeito, o banco pede a garantia estrita. Os bens ou a terra são registados ao nome do comprador do começo da transação. Este arranjo é chamado Murabaha. Uma outra aproximação é EIjara wa EIqtina; que é similar ao aluguel dos bens imobiliários. Os bancos islâmicos seguram empréstimos para veículos em uma maneira similar (que vende o veículo a preço do elevado-do que-mercado ao devedor e que retem então a posse do veículo até que o empréstimo esteja pago). Uma aproximação inovadora aplicou-se por alguns bancos para empréstimos hipotecários, chamadosMusharaka al-Mutanaqisa, permite uma taxa de flutuação sob a forma do arrendamento.”

VICE PRESIDENTE DA ORDEM BANCÁRIA MUÇULMANA NO OCIDENTE

Alcorão proíbe o jogo (referindo-se aos

jogos de azar) e seguro de saúde ou de bens (também considerado algo em risco). O Hadith, além de proibir jogos (jogos de azar), também proíbe a Bayu al-gharar(negociação em risco, onde em árabe a palavra gharar significa "risco" ou excessiva incerteza).
Hanafi madhab(escola legal) no Islão define gharar como "cujas consequências que estão ocultas." A escola legalShafi define gharar como "aquele cujo carácter e as consequências estão escondidos" ou "aquela que admite duas possibilidades, com o menos desejável uma sendo mais provável." A escola legal Hanbali define como "a cujas consequências são desconhecidas" ou "o que é irrealizável, se existe ou não". Ibn Hazm da escola Zahiri escreveu "Gharar é quando o comprador não sabe o que ele comprou, ou o vendedor não sabe o que ele vendeu."    
O estudioso moderno do Islã, Professor Mustafa Al-Zarqa, escreveu que "Gharar é a venda de prováveis itens cuja existência ou características não são certas, devido à natureza arriscada que torna o comércio semelhante ao jogo." Há uma série de Hadith que proíbem negociação em gharar, muitas vezes dando exemplos concretos de operações gharar (por exemplo, vender as aves do céu ou o peixe na água, um bezerro nascer no seu ventre da mãe, etc.) Juristas têm procurado definições melhores ao termo.
Eles também veio com o conceito de yasir (menor risco), uma operação financeira com um menor risco é considerado halal(permitido), enquanto que na negociação não menor risco ( "Bayu al-ghasar") é considerada uma haram .”
Talvez bem convinha ao Presidente Meirelles dar uma voltinha pelos bancos islâmicos e, com eles, talvez fazer alguma parceria honesta.
Bom fim de semana.

J. R. M. Garcia

domingo, 17 de julho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS = (Borges e Garcia)

O DESTINO NÃO PERDOA



Ele sorria. Sorria às gargalhadas.
O motivo ?
Não se sabia. Talvez estivesse recordado de uma piada ou algum fato que o inspirava à alegria. Atravessou a rua sorrindo ainda.
Eu, curioso, mas não quis abordá-lo sobre as razões de tanto espalhafato. Mas, sorri também.
De repente um carro, em alta velocidade, furou o sinal vermelho - esquina com a São João e Ipiranga- jogou-o há mais de dez metros.
Fui até o local. Estava morto.
Não sei se sorria ainda. O rosto era uma pasta de sangue.
J. R. M. Garcia.



sexta-feira, 15 de julho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS  -(Borges e Garcia)-


CIRURGIAZINHA COMPLICADA


É primeira vez que volto aqui em duas semanas.
Ufa !
Tudo seria simples. Mas complicou-se. E, embora eu soubesse, que era assim, ninguém me acreditava.
Tive um infarto há mais de trinta anos. Lá no pasto, sem assistência alguma. O peito doía tanto que terminei por desmaiar, após ter a roupa molhadinha de suor pela dor. Desmaiado fiquei até que no outro dia já as dez horas, quando o sol acordou-me, pois nada foi feito. Local ermo, inteiramente sem assistência, exceto um nortista armado de carabina vigiando meu sono.
Daí tive um segundo infarto dez anos depois e, ao fazer o cateterismo, verificaram que uma das três artérias que vão ao coração estava morta. Fato que eu já sabia.
Enfim. Aí estava o problema: o homem que somente funcionava, este que vos escreve, vive somente com duas artérias.
Passei por quatro anestesistas e nenhum deles quis operar-me. Já que era anestesista geral, era uma cirurgia de risco, pelos fatos já descritos. Meu médico, o que operou-me, Dr.Chodraui, indagou-me: “Topa?”. Respondi: “Topo sim.” E ele arrumou dois anestesistas e pôs-me a dormir. Pronto. Uma hora de cirurgia  e eu roncando. (na verdade não ronco, mera força de expressão).
Uma noite em repouso e estou aqui, graças a Nossa Senhora Aparecida e a este médico corajoso, que não tem medo de arrostar sobre si a má fama de uma morte em sua mesa.
Ele tinha quase certeza de que era câncer, pois sou um fumante inveterado. Parece que, até agora, ainda não contraí esta “coisa”, foi o que ele me disse.
Assim, voltarei constantemente aqui, molestando-os com minhas crônicas nem sempre corretas.
Quis apenas que vocês compartilhassem comigo esta intervenção e justificativas por minha ausência.
J. R. M. Garcia.



sábado, 2 de julho de 2016

CRÔNICAS E CONTOS -Borges e Garcia- - TAREFA DIVINA

CRÔNICAS E CONTOS  -Borges e Garcia-

TAREFA    DIVINA 


O mundo, todos os dias, globaliza-se mais. Isso por um lado.
Por outro, já, já estaremos na casa dos dez bilhões de almas.
Existem estudos sérios de que muitas terras baixas, quase ao nível do mar, serão lentamente tragadas pelas águas do oceano, inclusive ilhas paradisíacas, em curto espaço de tempo, à vista do degelo do ártico.
É claro que nossa espécie é inventiva e encontrará saída para esta situação e é muito oportuno lembrar que a nação, todas, somos nós que habitamos o globo.
Em várias épocas nossa gente viu-se ameaçada com a queda de Grécia, Roma, Idade Média, Nazismo, Fascismo, a gripe espanhola e muitas outras infelicidades. Saímos de todas e é por isso que escrevo aqui e você lê aí.
Mas agora, a chamada Aldeia Global parece não ter alternativa. Ou organizemo-nos em uma força de vida comum, sem fronteiras, com instituições ainda não existentes ou vamos caminhar para o fim. O fim pelo menos desta civilização.
A Democracia foi e é uma grande opção.
Mas é pouco.
A liberdade deve ser assegurada, as fronteiras esquecidas, o idioma universalizará, as forças armadas das grandes nações terão de ser suprimidas, acordos radicais terão de ser feitos, a agressividade humana há de ser dirigida não pela violência contra nós mesmos, o controle da natalidade tem que ser aceito por todos, novas formas de energia há de ser aceita, o conceito da universalidade humana como um só tem de ser criado, o egoísmo, a corrupção, o entesouramento reprimido, as penas a muitos crimes tem de ser cumpridas, o espírito de propriedade tem de ser atraído para outros motivos,  uma assembleia universal de algum modo tem de ser aceita por todos.
Tudo isso é muito difícil. Dificílimo. E temos pouco tempo no relógio da vida como conhecemos.
É uma tarefa divina.
J. R. M. Garcia.