O DESTINO NÃO PERDOA
Ele sorria. Sorria às
gargalhadas.
O motivo ?
Não se sabia. Talvez
estivesse recordado de uma piada ou algum fato que o inspirava à alegria.
Atravessou a rua sorrindo ainda.
Eu, curioso, mas não
quis abordá-lo sobre as razões de tanto espalhafato. Mas, sorri também.
De repente um carro,
em alta velocidade, furou o sinal vermelho - esquina com a São João e Ipiranga-
jogou-o há mais de dez metros.
Fui até o local.
Estava morto.
Não sei se sorria
ainda. O rosto era uma pasta de sangue.
J. R. M. Garcia.