sexta-feira, 23 de setembro de 2016

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)

BANCO CENTRAL CHINÊS
 
FUJA DOS BANCOS

 
A maior utilidade de um banqueiro seria ele dependurado em um a gancho de açougue nas tripas se seu principal diretor. 
Dia virá em que estas agências tornar-se-ão todas em casa lotéricas e o atendimento pessoal será inútil. 
Aliás, caminha para isso. 
Quanto ao investimento, jamais um banco gerou um real. 
Todo aquele que usa um banco está fadado ao fim de suas atividades. 
Em princípio seus fundamentos já são desonetos: quem toma um dinheiro em módico preço e o empresta a preços maiores, não é honesto. 
O banco apenas entesoura o dinheiro do preguiçoso. No resto presta serviços. 
E só. Recebe continhas, manda passá-las a outro banco e tudo hoje se refere a estas atividades.
No que o banco ainda pode gerar além de entesourar é que ele pode vender ações de empresas. No mais, nada mais faz, isso porque o chamado fundo de alto risco o resultado é zero e o de pequeno te roubam. 
J. R. M. Garcia.