A BARBÁRIE RONDA
Toda nação, seja a menor ou a maior, se é uma república, apoia-se em
três poderes independentes entre si, porém harmônicos.
É um tripé com uma constituição definindo
seus direitos e deveres.
Até os não iniciados sabem disso.
Pode ser representativa, com
membros eleitos diretamente ou não, mas sempre com poderes livres e separados.
No Brasil é eleito um
presidente, deputados e senadores em um sistema bicameral, e o judiciário por
concurso público ou indicados no caso da suprema corte.
Este é o básico de uma
República. O que variar disso é ditadura militar, teocrática ou não, como Cuba
e muitas outras.
Assim, nas grandes nações do
Globo, hoje, não se é possível geri-las ordeiramente a não ser por este
sistema.
Exemplos são a Rússia, os EUA,
a China, a Índia. Uma pequena nação pode. Cuba viveu mais de 50 anos sob uma
ditadura. Outros pequenos países da África, da AL também.
Mas o Brasil, com mais de 200
milhões de criaturas, não é possível.
Nunca houve um caso semelhante,
pelo menos.
Ou caminharemos para uma
revolução não declarada, ou para a anarquia e até a barbárie.
E temos de definir rápidos esse
sistema, pois já estamos a sentir os efeitos disso tudo na saúde, na ordem
pública, Com PIB de 0,1%, Brasil fica em 28º colocado em ranking de crescimento com 51 países, diz Austin Rating.
Urge definir o que desejamos.
J. R. M. Garcia.