MENINO DE RUA
É dever da poesia trazer não só os temas maviosos de nossa espécie, quanto a mostrar a todos nós a tristeza e da de uma miséria maior, a qual nos angustia o espírito e nos envergonha de sermos humanos.
Por que isto?
Crime é quase nada ao mostrar a alma desta criança já morta em seu nascedouro.
Quanta aflição nesta alma infante !
Poucos são os que cantam as misérias, trazendo de seu túmulo uma voz, o triste cantar apontando toda angústia.
É o que faz Izabel de sua mortalha para o mundo real.
Vejam todos e tentem sentir como a poeta.
J. R. M. Garcia.