É um Blog com pretensões de refletir e sugerir novos paradigmas sem contudo esquecer as memórias de nossas vidas, porém superando falsos tabus.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia): CRÔNICA E CONTOS ( Garcia e Borges) + FUI ATROPELA...
CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia): CRÔNICA E CONTOS ( Garcia e Borges) + FUI ATROPELA...: CRÔNICA E CONTOS ( Garcia e Borges) FUI ATROPELADO Dia 17 de Abril, as quatro horas da tarde, no mercado da cidade, ...
CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia): CRÔNICA E CONTOS ( Garcia e Borges) + FUI ATROPELA...
CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia): CRÔNICA E CONTOS ( Garcia e Borges) + FUI ATROPELA...: CRÔNICA E CONTOS ( Garcia e Borges) FUI ATROPELADO Dia 17 de Abril, as quatro horas da tarde, no mercado da cidade, ...
Amigos do Blog.
Devo-lhes satisfação.
Dia 17 fui atropelado e somente retorno hoje.
Clique no título da crônica acima o Blog abrir-se-á
Bom fim de semana.
Amigos do Blog.
Devo-lhes satisfação.
Dia 17 fui atropelado e somente retorno hoje.
Clique no título da crônica acima o Blog abrir-se-á
Bom fim de semana.
CRÔNICA E CONTOS ( Garcia e Borges) + FUI ATROPELADO +
CRÔNICA E CONTOS ( Garcia e Borges)
FUI ATROPELADO
Dia 17 de Abril, as quatro horas da
tarde, no mercado da cidade, em Ribeirão Preto, “apagou-me” todos os sentidos
de uma só vez. Um silêncio imenso, o qual não sei narrar. Uma espécie de tábua
negra cobriu-me por inteiro toda visão. Sumi. Ausentei-me de mim, talvez fosse
uma expressão mais real do que me acontecera. Tive outras ocasiões de desmaiar,
mas nunca como esta vez. Acordei-me com a mesma lucidez que antes possuía e uma
quantidade razoável de sangue correndo pela testa. Todos corriam a minha volta
no sentido de prestar algum auxílio. Tudo não passara de alguns minutos e é
como se tivesse passado uma eternidade. Daí, levado para o hospital São Lucas,
principiei uma série de exames por todo corpo. Aliás, como nunca fizera antes.
O resultado foi desastroso. Tinha uma
oclusão da aorta, danos no coração com a necessidade de, no mínimo, duas
safenas e seguiu daí novos exames perturbadores.
Foi tudo como se uma carreta de vinte
toneladas tivesse me atropado. Uma coisa estúpida.
Tive o peito aberto com uma serra
elétrica e fuçassão em meu coração por oito horas consecutivas, realizando três
pontes de safena. Ao final de duas horas em respiração extracorpórea
devolveram-me a UTI por mais alguns dias. E depois, gente, sofri dores que
nunca experimentei por toda vida.
Hoje, quase três meses após minha
queda, (leia-se atropelamento), no mercado, encontro-me ainda em longa
convalescença. E vai por aí talvez alguns meses.
Afora este procedimento cirúrgico, era
morte certa.
Devo a Nossa Senhora Aparecida e Deus,
afora a ousadia dos médicos, após arcarem com a incisão no peito de um homem
com mais de setenta e seis anos, a prorrogação de meu tempo de vida aqui entre
nós.
Após este incidente devo repensar minha vida. É o que pretendo fazer.
Um abraço a todos e bom fim de semana.
J. R. M. Garcia.
Assinar:
Postagens (Atom)