VELOCIDADE DA
TRANSIÇÃO
No
começo desta semana escrevi no Blog, tentando demonstrar que o mundo está em
transição constante. Sempre esteve.
Entretanto, minha preocupação não é absolutamente com esta mutação. É razoável
e esperada a -
transformação biológica do indivíduo,
buscando adaptar-se ao meio que o envolve, ao ambiente onde ele vive.
Mas, qual é a velocidade desta adaptação ? Cem anos, mil, um milhão,
muitos milhões de anos ? Um bilhão ou mais?
Muitas espécies já foram extintas na terra, cujo registro atual foi anotado por
cientistas. Falar em dinossauros, os quais foram dizimados por alguma
mudança na atmosfera terrestre ou hecatombe planetária, é apenas dizer pouco.
Deveríamos de aceitar que somos seres comuns e abrigarmos, de uma vez por toda,
que habitamos apenas um cantinho minúsculo da nossa galáxia.
Certo ?
Contudo, se assim é, deveríamos estar buscando provas científicas nesse
sentido.
Por que “buscar provas científicas” ?
Porque muitas dúvidas existiram sobre a circunferência do globo terrestre, até
que o navegador Fernão de Magalhães efetivamente fez a circum-navegação do
planeta. Navegando para o Oeste chegou pelo Leste. O ser humano não é São Tomé,
mas muitos pensam como tal. A maioria dos avanços científicos do passado não
foi reconhecida senão agora, quando a maioria dos cientistas aceitaram.
Já chegamos absurdo - até pouco tempo atrás - de afirmar que a terra era o
centro do sistema planetário.
Portanto, é necessária uma equação que determine a esta velocidade de
adequação. Os tempos atuais indicam que é urgente descobrir estas incógnitas e
estes números, afim de se formular uma operação matemática que preveja qual o
prazo que teremos para este ajustamento Não basta falar que o oceano
aumentará seu volume, nem tão pouco de desastres climáticos e muito menos que a
água evaporará dentro de um sistema fechado.
É necessário
que uma fórmula explique que levamos milhares de anos para atingirmos a criação
da roda e, depois, em curto espaço de tempo, produzimos o barco a vapor, o
trem, o avião, eletricidade e todo este mundo fantástico que ora habitamos.
Um bom fim de
semana a todos.
J. R. M. Garcia