sábado, 28 de abril de 2018

O ,.4 (J.R,M. -GARCIA)

0.4
 
       Se você ver algum anúncio grafado na forma acima, conclua que se trata de um chamado à quarta “revolução tecnológica”.
       Na verdade nem sei como foram estas três últimas “revoluções” e de que forma elas impactaram o mundo. Mas sei que na verdade assim foram didaticamente intituladas de 0.3; 0.2; 0.1.....divisões.
       Para alguns pesquisadores e filósofos atuais, dão os imediatistas que o ciclo será completo até 2.030 e para outros para 2.050. De qualquer forma já se vê não remotamente a população do planeta atingir os nove bilhões de seres.
Pouco? Muito? Nada muda?
Não sei. Penso mesmo que isso é um exercício de futurologia.
Fato no entretanto é que, já uma geração como a minha que está superada, é vedado ao uso pleno do micro e, consequentemente, o telefone com suas centenas de aplicativos.
Isto imporá uma série estudos sintetizados, visando o uso amplo da Internet, do telefone celular em detrimento dos meios de comunicação atual.
Haverá sim impacto na maneira de atuar do estado, da contabilidade, na substituição e na criação de novas atividades econômicas e sociais. Tudo será cada dia mais virtual, inclusive a moeda, que será apenas um fator de referência a fatos estatísticos e tendências.
Se alguém pensasse hoje em abrir uma indústria, - mesmo que pequena - , sem pensar na linha de montagem, seria fechada antes de funcionar. No entretanto Ford começou e iniciou sem a linha de montagem.
O ser humano tornar-se-á um indivíduo essencialmente criativo, sendo liberto do trabalho manual árduo para outro mais difícil: as tarefas de pensar, de criar analogias, de imaginar, de estatísticas, de analisar a História sem as mentiras que hoje a política reverte em um benefício de malandros.
No entretanto, não creio muito na evolução da computação como meta de computadores por mais prodigiosos que eles sejam.
Por quê?
Porque será muito difícil dar um computador uma alma.
J. R. M. Garcia.