domingo, 24 de junho de 2012

DILMA ISENTA IMPOSTOS GASOLINA



"Laissez faire, laissez aller, laissez passer", que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Esta é a expressão-símbolo do liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo, pelo qual o mercado deve funcionar livremente, sem interferência de Governo dos países.

Claro que esta idéia é de muito superada, arcáica. Nem mesmo o republicano mais doido do Texas, como Bush pai e filho, ousariam defender.

O Executivo tem primordial importância como Órgão regulador central, na arrecadação e distribuição de impostos, na determinação de obras prioritárias, no equilíbrio das contas do erário, nas eventuais justas necessidades sociais etc.

No Brasil, mesmo sendo um simulácro de gestão governamental deveria ter, na figura do Executivo,  um ponto de equilíbrio entre despesas e receitas capazes de quantificá-las com gestão sóbria e equânime, segundo as carências administrativas do país.

Historicamente nunca fomos assim. Poderes independentes não existem institucionalmente e tudo aqui mistura-se como uma “palenada” de leis contraditórias, fins sem propósito no agrado de legisladores, judiciário e executivo. Uma espécie de feijoada mais própria do gosto de porcos do que de humanos.

E aí está, agora, a embrulhada feita sem que exista qualquer saida. Um governo populista, que vem de mais de dezesseis anos degenerando na busca de re-eleições, intervindo de forma aleatória em investimentos populistas, tentando aparar pontas com corte de impostos sem qualquer critérios que não sejam o voto fácil e sem merecimento.

Pense o amigo leitor.

1)-Isentou-se os impostos da “linha branca” com o fito de estimular-se o consumo destes bens; o mesmo se fez com os veículos novos e, agora, absurdo dos absurdos: isenta-se de impostos a Petrobras para se estimular a circulação destes veículos a entulhar nossas cidades. E tudo isso à crédito, o que, aliás, já esgotou. Todos ficaram felizes e satisfeitos. Inclusive eu.

2)-Por outro lado instiuiu-se um sem número de bolsas família, do pescador, de presidiários, de estudos para quem não é nem estudante e entulha a administração pública com outro marginália de funcionários públicos.

Pergunta-se: e investimentos em portos, estradas, aeroportos, rede ferroviária, transporte coletivo, boas universidades, ensino médio e primário, saúde, educação e muito mais ?

Temos um governo de mandraques, se não fosse de ladrões.

Quando olho o Brasil e vejo quanto de mal aqui foi feito por FHC (funcionário da USP) e LULA (sindicalista pelêgo) e, agora, a Professora Dilma (funcionária pública), receio pelo sofrimento que teremos de experimentar.

  O Peregrino