"Laissez faire,
laissez aller, laissez passer", que significa literalmente
"deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Esta é a expressão-símbolo
do liberalismo
econômico, na versão mais pura de capitalismo,
pelo qual o mercado
deve funcionar livremente, sem interferência de Governo dos países.
Claro que esta idéia é de
muito superada, arcáica. Nem mesmo o republicano mais doido do Texas, como Bush
pai e filho, ousariam defender.
O Executivo tem primordial
importância como Órgão regulador central, na arrecadação e distribuição de
impostos, na determinação de obras prioritárias, no equilíbrio das contas do
erário, nas eventuais justas necessidades sociais etc.
No Brasil, mesmo sendo um
simulácro de gestão governamental deveria ter, na figura do Executivo, um ponto de equilíbrio entre despesas e
receitas capazes de quantificá-las com gestão sóbria e equânime, segundo as
carências administrativas do país.
Historicamente nunca fomos
assim. Poderes independentes não existem institucionalmente e tudo aqui
mistura-se como uma “palenada” de leis contraditórias, fins sem propósito no
agrado de legisladores, judiciário e executivo. Uma espécie de feijoada mais
própria do gosto de porcos do que de humanos.
E aí está, agora, a
embrulhada feita sem que exista qualquer saida. Um governo populista, que vem
de mais de dezesseis anos degenerando na busca de re-eleições, intervindo de
forma aleatória em investimentos populistas, tentando aparar pontas com corte
de impostos sem qualquer critérios que não sejam o voto fácil e sem
merecimento.
Pense o amigo leitor.
1)-Isentou-se os impostos da
“linha branca” com o fito de estimular-se o consumo destes bens; o mesmo se fez
com os veículos novos e, agora, absurdo dos absurdos: isenta-se de impostos a
Petrobras para se estimular a circulação destes veículos a entulhar nossas
cidades. E tudo isso à crédito, o que, aliás, já esgotou. Todos ficaram felizes
e satisfeitos. Inclusive eu.
2)-Por outro lado
instiuiu-se um sem número de bolsas família, do pescador, de presidiários, de
estudos para quem não é nem estudante e entulha a administração pública com
outro marginália de funcionários públicos.
Pergunta-se: e investimentos
em portos, estradas, aeroportos, rede ferroviária, transporte coletivo, boas
universidades, ensino médio e primário, saúde, educação e muito mais ?
Temos um governo de
mandraques, se não fosse de ladrões.
Quando olho o Brasil e vejo
quanto de mal aqui foi feito por FHC (funcionário da USP) e LULA (sindicalista
pelêgo) e, agora, a Professora Dilma (funcionária pública), receio pelo
sofrimento que teremos de experimentar.
O Peregrino