segunda-feira, 22 de abril de 2024

sexta-feira, 19 de abril de 2024

O MAIOR JURISTA DE TODOS OS TEMPOS - (CRÔNICAS E CONTOS) - GARCIA

 
O MAIOR JURISTA DE TODOS OS TEMPOS
ENEU  ULPIANO
 
suprema corte romana

Eneu Domício Ulpiano, famoso jurisconsulto clássico romano nascido em Tiro, Fenícia, caracterizado por seu espírito humanista e eqüitativo, cuja obra foi fundamental na evolução do direito romano e bizantino.
Ainda hoje, séculos e séculos passados, consta que a no frontispício do Fórum de Roma está sua efígie ainda a guardar os arestos  sob sua inspiração.
       Como Prefeito pretoriano sob o império de Alexandre Severo, dizia-se dele: “Quando Ulpiano fala, é Lei.”
  É de Ulpiano a máxima que hoje quero analisar.
“Igualdade para todos e liberdade para cada um.”
A primeira vista esta frase é injusta.
Leiamos novamente. Você lendo aí e eu aqui.
É de se imaginar: “Igualdade para todos.” Isso é o que recomenda a Lei.
 

 Eneu Domício Ulpiano (150 d.C. - 223 d.C.) foi um jurista romano. Sua obra influenciou fundamentalmente a evolução dos direitos romano e bizantino.
      Para Ulpiano, a justiça era a vontade constante e perpétua de dar a cada um o que é seu.
Mas, nem todos somos iguais, é o que salta aos olhos.
Não é ecumênico este princípio.
Segundo o budismo o julgamento será um, nos termos islâmico será outro, para os cristãos outros e vai por aí os termos de igualdade a vagar de tribunal em tribunal, para uns e outros.
Então falta algo neste aresto. É preciso completa-lo. Isso acode a Ulpiano e ele completa:
“...e liberdade para cada um.”
Com isso não só limita a um regionalismo próprio como expande a ideia além do próprio mundo a universalidade do Direito romano.
Que liberdade é essa que cada um possui?
Ele não só dá ao julgamento um direito de escolha ao foro para ser julgado, como um a opção de vida a cada um, segundo a mais lídima vocação de sua Fenícia natal.
Universaliza seu julgamento. Amplia. Dá opção de foro ao tribunal para recusar as leis, mas também a legítima de qualquer julgamento que não seja da índole natural.
Mais. Assegura a liberdade de todos a escolher seus processos de vida sem pisar nesta mesma liberdade.
Por este tão grande e sonhado ideal, a tirania dos pretores de Roma, na antiguidade, assassinaram-no.
A eternidade era sua opção de Liberdade.
 
  Um ótimo final de semana!
 J. R. M. Garcia.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

PAIXÃO E AMOR - CONTOS E CRÔNICAS - GARCIA

PAIXÃO  E  AMOR


           Melhor que eu, assim alguns autores conceituam a paixão: 


        "Paixão é um sentimento humano intenso e profundo, marcado pelo grande interesse e atração da pessoa apaixonada por algo ou alguém.
         A paixão é capaz de alterar aspectos do comportamento e pensamento da pessoa, que passa a demonstrar um excesso de admiração por aquilo que lhe causa paixão. A impulsividade, o desespero e a inquietação são outras características que costumam estar associadas ao sentimento de paixão.
     Todas as pessoas podem se apaixonar e a qualquer momento, dependendo de diversos fatores associados com os gostos, preferências e referências que cada indivíduo possui.
     Quando uma pessoa está apaixonada por outra, por exemplo, um dos principais sintomas é a intensa atração sexual e o desejo de estar na companhia desta."

         Semelhantemente se dá no tratamento com o conceito de Amor.

     "O amor verdadeiro é aquele onde nada abala e que resiste a qualquer dificuldade, fazendo com que o casal fique unido nos momentos ruins e celebre todos os momentos alegres juntos.
     Amor verdadeiro é um tema muito discutido, muitas pessoas duvidam se ele realmente existe. Com a promiscuidade existente, muitas pessoas deixaram de acreditar no amor verdadeiro, e isso geralmente acontece depois de vivenciar experiências ruins, como traição, falta de confiança, humilhação e etc.
     Alguns afirmam que o amor verdadeiro só acontece quando as duas pessoas têm amor por elas próprias.
     De igual forma, o amor verdadeiro vai muito além do romantismo e do erotismo, sendo também tido por construções várias de nossos sentidos humanos.  
         Nestes conceitos variados, um e outo confunde-se.
        Há uma expressão  comum de alta irrealidade aceita em ambas definições. Existe um  elo de um laço comum entre ambos: os dois são expressão de altas emoções que embotam a racionalidade.
      Em ambas conceituações, o componente irracional da "escolha" confunde a racionalidade. Turva e deixa vesga a razão.
     Aqui é onde entra-se a sabedoria para distinguir e proceder a diferenciação entre a PAIXÃO E O AMOR. 


                                      J. R. M. Garcia