" O texto é uma ocorrência linguística, escrita ou falada de qualquer extensão." É uma unidade NARRATIVA FACTUAL. Exemplo : "Um deputado disse que o povo é péssimo..."
O contexto é a inter-relação de circunstâncias que acompanham um fato ou uma situação.
Exemplo: "Um deputado, bastante cansado gritou, em desespero: "O povo é péssimo".
De uma maneira geral essa é a ideia.
De uma maneira geral, em crônicas do passado, textualizei a vida de Bolsonaro. Fui no seu passado, narrando com dificuldade os fatos e indicando as testemunhas com filmagens dos locais.
Veja-se.
"Gente, de onde veio este cidadão ?
Que coisa esquisita...Vi a casa em que foi criado, lá passando a infância. Seis irmãos. Vi o chuveiro comum onde habitavam com um único bocal, os quintais por onde andava, a casinha humilde de janelas pequenas, os trechos de quilômetros a pé para chegar a escola, seus amigos de infância. Vendia, na cidadezinha onde nasceu, troncos de palmitos colhidos no cerrado. Vendia também pequenos peixinhos pescado no córrego Vi ele manejar a "matraca" (e ele conhece o ofício, pois também eu assim trabalhei) a palmilhar o chão com sementes de capim. Tudo humilde demais, muito simples. Não creio que tenha passado fome, mas acredito que bem próximo disso esteve.
Ao final, sem esperança, com fome, abrigou-se no Exército. Lá aprendeu tudo que as armas, os bons costumes, a tradição, o amor a pátria poderia ensinar-lhe. Humilde, foi cumprindo as tarefas e estudando o que lhe ensinavam. Do Exército tem toda sua formação. No Exército foi a única carreira que fez. Muitos como ele de boa formação, abrigam-se no serviço duro do Exército para fugir de um Brasil, cuja roubalheira somente os políticos ricos correm a esconder.
Exerceu várias legislaturas como deputado, chamado do "baixo clero", como se nomina com desprezo deputados pobres. E, sem bem compreender-se, entendeu de candidatar-se a Presidente, tendo como Vice um outro militar de conduta ilibada.
Na campanha é esfaqueado por um assassino de aluguel que, até hoje, ninguém sabe quem foi. Sofreu cinco cirurgias e, ainda, deverá voltar a UTI para mais outras. Sua saúde, outrora inabalável, o abandonou. Sofre, no exercício de suas funções, dores lancinantes.
Que curiosa vida é a deste homem, o qual vai sendo sucumbido por nós sem sequer um gesto de aprovação ?
É para perguntarmos: Será que merecemos a imolação deste homem ?
Novamente estamos a assistir a "via crucies" por onde Tiradentes trilhou ?"
Alguém gostaria de me contextualizar . É com prazer que receberia e publicaria a matéria.