quarta-feira, 26 de outubro de 2022

ESSA NAÇÃO AINDA..... Garcia

 

ESSA  NAÇÃO  AINDA  PODERÁ SER  DIVIDIDA


                                     Não é um desejo. Não. É uma tristeza, isso sim. 

                                Como nação somos , digamos, um povo. Não mais que isso. Para mais deveríamos acreditar mais , com mais seriedade nas criaturas que o habitam.   E, se ainda assim não fossemos , nossa República haveria de ser mais sólida, com estados mais independentes no campo da ação.

                               O mundo precisa de espaço, de sol, de chuva. Isso é uma necessidade imperiosa de que o planeta, se continuar a aumentar sua população , terá de resolver.

                               Estas são as necessidades básicas e é o dever de seus governantes.

                               Logo, os olhares cobiçosos  sobre o continente brasileiro está na preocupação de todas metas governamentais.

                              Aqui, muito triste de golpes e "contra-golpes" nas eleições para onde vamos...

                              Que Deus nos ilumine. Mas que todos nós saibamos que:

 TUDO SERÁ SERÁ MUITO DIFERENTE DO QUE ESTAMOS VIVENDO.

                            Abração a todos.

                  José Roberto Martins Garcia


segunda-feira, 24 de outubro de 2022

COISAS DA VIDA! (CRÔNICAS E CONTOS)


 😢😢😢

Que coisa esquisita !

É curioso para o Brasil, além de ser um faixo de luz na escuridão ou o inverso, se assim o desejarmos.

De tudo parecia que a campanha de Bolsonaro estava fluindo, apesar da perseguição alheias. 

De repente, sem mais avisos, há um barulho na noite e de lá vem Roberto Jérferson, esperneando e pedindo a presença do Presidente. Com duas metralhadores e um revólver dando tiro para cima e para o chão. Era um mandado judicial para prender o  deputado que que entrava em crise. Foi o que contaram.

É tal o inusitada diligência, que o Oficial que a Comandava estava trajando roupas de paisanos. 

Apesar de sentir todo "drama" que ocorria ali, incomodando certamente os transeuntes e vizinhos  corriam para suas casas.

Mas enfim, entre mortos e feridos todos salvaram-se com uma xicara de café bem amargo.

Oremos com fé para que Nossa Senhora nos guarde.


Abração a todos. 

J. R. M. Garcia




A GRANDE INVOCAÇÃO A DEUS PARA O BRASIL

 


A GRANDE INVOCAÇÃO A DEUS PARA O BRASIL

 

Da Luz infinita da mente de Deus

Que flua às mentes dos homens

Que a Luz divina desça sobre o Brasil e o mundo.

 

Do amor ilimitado do coração de Deus

Que fluam solidariedade, fraternidade e amor aos corações dos homens

Que o espírito cristão, ou seja, o amor, governe o Brasil e o mundo.


Das revelações onde a vontade de Deus se faz conhecida

Que o ideal da sabedoria, fraternidade, solidariedade,

Não violência, guiem as vontades e as ações dos homens.

 

Para que, nesta parte do mundo que se chama Brasil,

Todos tenham garantido, pelo seu trabalho digno, honesto e valorizado,

A alimentação, habitação, vestuário, assistência à saúde, educação e instrução, transporte e trabalho.

 

E fechem-se as portas para a tentação do egoísmo, que gera a Cobiça, ambição, avareza, ganância e apego.

 

Que a Luz, o amor e o poder de Divino, estabeleçam no Brasil através de todos nós, unidos e de mãos dadas, rumo a este futuro glorioso.

Um governo soberano, solidário, fraterno, justo e honesto.

 

É o que nós vos pedimos senhor, clamamos e invocamos, em nome do vosso amado filho Jesus e com muita Fé e Humildade.

Que assim seja – Graças a Deus.


Uma ótima semana!

J. R. M. Garcia


sexta-feira, 21 de outubro de 2022

A PRECIOSIDADE DE UM SORRISO (CRÔNICAS E CONTOS)


A PRECIOSIDADE DE UM SORRISO.

 Para cada um de nós, quanto pode significar um sorriso?

Quando nos encontramos constrangidos ante um equívoco cometido, e percebemos que alguém nos sorri, sentimo-nos amparados.

É como se aquela pessoa, mesmo não estando próxima, esteja a nos dizer: Não se preocupe. Todos nos equivocamos, vez ou outra.

Ou talvez queira dizer: Tenha calma. Ninguém nem percebeu seu pequeno ato falho.

Um sorriso.

Quando desembarcamos no aeroporto ou na rodoviária, é acolhedor descobrirmos um rosto amigo que se destaca na multidão e nos sorria.

Sentimo-nos, de imediato, bem-vindos e seguros.

Um sorriso. Quebra o gelo da antipatia, rompe o silêncio do constrangimento.

Pode significar um perdão, um acolhimento.

Uma comemoração, um triunfo. Um momento inigualável de alegria.

Permitamo-nos sorrir mais. Ofertemos nosso sorriso, a cada manhã, quando nos despedimos para ir à escola, ao trabalho.

Ofertemos nosso sorriso a quem retorna ao lar, depois do dia exaustivo.

A quem está no leito, enfermo. A quem nos aguarda a visita, para preencher sua solidão.

Um sorriso. Um pouco mais de uma dúzia de músculos acionados para essa gentileza.

E os benefícios se refletem em nós, para nós e para quem nos esteja próximo.

Não nos cansemos de sorrir.


Um ótimo final de semana!

J. R. M. Garcia


 

domingo, 16 de outubro de 2022

O ADVOGADO - (CRÔNICAS E CONTOS)


O ADVOGADO

Depois do cliente, o advogado e a figura mais importante do Aparelho Judiciário.

Tão importante é que você verá lá naquela mesa de audiências, onde um único Juiz fica em uma das extremidades sobre um extrado mais alto, dois e não um advogado. Para existência da lide é necessário dois advogados e tão só um juiz. Até matematicamente impõe-se a primazia do advogado após a do cliente.

É certo sim o dito popular ao afirmar que “sem advogado não há Justiça”.

Mas é assim por que?

Veja bem. Há fatos que acontecem na espécie humana – e muitos – que estão sujeitos a existências conjunturais. A Lei, por exemplo, é factual. Leis e épocas houveram – e muitas onde a espécie humana entendeu de legar a um único homem o poder decisório, entre um homem e outro homem. O processo – direito subjetivo – foi encampado por uma única criatura, a qual legava este poder a outros seus delegados para exercê-lo em larga escala distribuindo a Justiça.

Você me dirá: “Aí está! Exatamente nesta situação, a figura do advogado deixou de existir e as pessoas do cliente e do Juiz continuaram.”

Não. Engano seu.

“Como engano? Se o juiz, encampando a pessoa do advogado ouve as partes, vê as provas e decide, onde está a figura do advogado?”

Sim, é verdade. Mas aqui você terá de usar muita sutileza para ver onde está o advogado. Faça comigo uma abstração e procure enxergar o advogado. Afaste-se da cena e procure verificar subjetivamente – quase como se estivesse a proceder uma terapia em um grupo – onde se esconde o advogado. Conseguiu vê-lo? Conseguiu senti-lo pelo menos?

Se o descobriu a brincadeira terminou. Se não descobriu, vou dar-lhe uma deixa. Na cena em questão, a figura do juiz encampou o processo, fez-se único onde ninguém vela fora dele pelos direitos subjetivos e objetivos dos clientes. Ele, o juiz, é o ente delegado do exercício do poder soberano e dispensa quem lhe contraponha normas no exercício do poder absoluto. Mas ainda assim o advogado está na cena. Embora subjetivamente, mas está.

Creia-me: nada do que não está no homem é criado por ele, fora dele. Julgar - “decidir, após reflexão” – é inerente da alma humana e para isso impõe-se que existam dúvidas e pelo menos duas vertentes de decisões, as quais são os advogados que vivem em nós a expor-nos no íntimo quais das duas convém a cada ato de nossas vidas.

O advogado, quando no exercício de um mandato, está a exercer um sacerdócio.

extraído do livro de minha autoria – "Confissões de um Advogado"

 

Uma ótima semana!

J. R. M. Garcia


segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Ernest Miller Hemingway - (CRÔNICAS E CONTOS)

 



Ernest Miller Hemingway foi um escritor norte-americano. Trabalhou como correspondente de guerra em Madrid durante a Guerra Civil Espanhola. Esta experiência inspirou uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram. Ao fim da Segunda Guerra Mundial, se instalou em Cuba.

A morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”. 

É com essa citação, tirada de um poema de John Donne, poeta inglês do século 17, que Ernest Hemingway marcou o começo de uma de suas obras mais importantes.

        Interpelado respondi:

     Hemingway nada narra de idéias, pensamentos filosóficos e ou interpretações sutis do espírito. Escreveu para o mundo. Conta somente suas homéricas farras com Ava Gardner e outras, peripécias com escritores, touradas na Espanha, caçadas pelo mundo, safáris, pescarias luxuosas, festas, bebedeiras, brigas e mais cachaçadas.
       E eu ?
       Que tenho a narrar?
       Nada.
   Tabalheira com os filhos, escolas, levando estes para divertirem-se em pescarias de córregos sujos, parquezinhos, circos, fazendo brinquedozinhos para eles, festinhas infantis, criações de coelhos no quintal, reuniões escolares etc. etc. E mais etc.etc.
       Enquanto Hemingway, literalmente amarrava seu filho Bumbu ao pé da mesa e ia beber pelas ruas de Paris. Eu, (coitado de mim!), passava noites fazendo inalação nos meus. Se assim ele não fazia, viajava pelo mundo e escrevia disso.
     É de se rir. Uma vida ao seu gosto, praticando o que mais amava. 
     E eu?
    No mais muito trabalho. Muito esforço físico, muitas noites sem dormir, redigindo petições quilométricas nas máquinas de escrever antigas. Lutando neste calor tropical do Brasil, de terno, nas malhas do Direito inglório nos fóruns da pátria amada. Na solidão da roça, idealizando o impossível, com o barro, o vento e a chuva.  
   Até hoje tenho de memória ( e esta é péssima!) nome de remédios que comprava na farmácia para o uso das crianças. Os meus contraindo doenças nas ruas de terra e jogando “bete” sob a chuva. E Bumbu, de Hemingway , amarrado ao pé da mesa em Paris.
       Verdade.
     Ele é realmente o Nobel de literatura. Foi para ela que ele viveu.
      Eu ?
    Tenho meu pagamento nos filhos, na amada nora e genro. 
     Verdade. Verdade sim.
      
    Tenham uma boa noite.

 J. R. M. Garcia.









quinta-feira, 6 de outubro de 2022

CLASSE MÉDIA - (CRÔNICAS E CONTOS)

 


PEÇA TEATRAL  “LE DIABLE ROUGE” DE ANTOINE RAULT

TEMA:

Diálogo entre Colbert (Jean-Baptiste Colbert), Ministro de Estado e da economia do Rei Luiz XIV e Cardeal Mazarino,  político francês, ministro de Estado.

CENA: 


Luzes de palco acesas, Colbert de pé, Mazarino sentado, ao fundo uma enorme pintura de Luiz XIV

Colbert: - Para arranjar dinheiro, há um momento em que enganar o contribuinte já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é possível continuar a gastar quando já se está endividado até o pescoço?

Mazarino: - Um simples mortal, claro, quando está coberto de dívidas,vai parar à prisão. Mas o Estado é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se? Todos os Estados o fazem!

Colbert: - Ah, sim? Mas como faremos isso, se já criamos todos os impostos imagináveis?

Mazarino: - Criando outros.

Colbert: - Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.

Mazarino: - Sim, é impossível.

Colbert: - E sobre os ricos?

Mazarino: - Os ricos também não. Eles parariam de gastar. E um rico que gasta faz viver centenas de pobres.

Colbert: - Então, como faremos isso ?

Mazarino: - Colbert! Tu pensas como um queijo, um penico de doente! Ha uma quantidade enorme de pessoas entre os ricos e os pobres: as que trabalham sonhando enriquecer e temendo empobrecer. É sobre essas que  devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Quanto mais lhes tirarmos, mais elas trabalharão para compensar o que lhes tiramos. Formam um reservatório inesgotável. (expressão em gritos estentóreos e agora de pé).

 

Colbert:- -Quem são esses infelizes Mazarino ?

Mazarino:- Ora Colbert !  A classe média seu burro.

 

DESCE A NEGRA CORTINA SOB O PALCO E AS LUZES DA PLATÉIA ASCENDEM-SE.

Contribuição de  Marta Hirszberg


QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA 

😭 😭 😭


Tenham uma ótima tarde!

 

J. R. M. Garcia.


sábado, 1 de outubro de 2022