quinta-feira, 5 de julho de 2012

= ESSE TEMPO É MEU ? =


 

 

E, meu Amigo, se não for o seu também ?


Quem lhe assegura ?

Santo Agostinho, meditando por anos e anos sobre o tempo e sua relatividade, por pouco não atinge, trezentos e poucos anos depois de Cristo, a teoria quântica com o expediente de suas reflexões teóricas sobre o tempo.

Aurélio Agostinho (em latim: Aurelius Augustinus), dito de Hipona,[1]conhecido como Santo Agostinho[2](Tagaste, 13 de novembro de 354 - Hipona, 28 de agosto de 430), foi um bispo, escritor, teólogo, filósofo e é um Padre latino e Doutor da Igreja Católica.

Agostinho é uma das figuras mais importantes no desenvolvimento do cristianismo no Ocidente. Em seus primeiros anos, Agostinho foi fortemente influenciado pelo maniqueísmo e pelo neoplatonismo de Plotino,[3] mas depois de tornar-se cristão (387), ele desenvolveu a sua própria abordagem sobre filosofia e teologia e uma variedade de métodos e perspectivas diferentes.

Ele, naturalmente, dividiu o tempo em três partes distintas: passado, presente e futuro. E foi, teoricamente, redizindo o presente entre o tempo passado e futuro. Deste modo, atingiu o raciocínio teórico que o presente não existia, já que no minuto em que leio a palavra seguinte, esta já é passado. Negando o presente, Atostinho viu que o futuro também não existia, já que estava por vir. E o passado nada era, pois que não existia mais.

Na Teoria Quântica fato semelhante acontece. O tempo é contínuo e isso permite a existência das mini partículas estarem a todo tempo em vários locais. Aliás, isso espantou Eistein a ponto de se irritar com a experiência que lhe fizera Niels Bhor, atirando de um mesmo “canhão”de átomos a mesma partícula e ambas imprimiram, em um só instante, em locais diferentes, a mesma lâmina de ouro. É hilário, pois Einstein replicou irado: “O meu Deus não joga dados com o Universo.” Ao que Bhor consta ter silenciado.

Afinal qual o seu, o meu, o tempo de todos ?

Quem souber que me responda. Gostaria muito de saber.

O Peregrino.