SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Esta semana, quarta feira, o SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL (STJ) iniciará o momento histórico crucial de toda sua
História.
O objeto específico dos ânimos exaltados,
deu-se na quinta feira passada, quando o
ex-advogado de José Dirceu, hoje Ministro do STJ, Ricardo
Lewandowski, foi alcunhado pelo Presidente Joaquim Barbosa, como “chicaneiro”.
Chicaneiro
é brocardo
de uso comum em linguagem foreira, tem o sentido de “processo
artificioso, ardil, sofisma, trama, requerimentos meramente protelatórios de
processos”.
Mas o quê se julgará ali não se trata apenas e tão só dos
processos que se encontram em fase final de julgamento. Não. O que estará em
julgamento ali, é muito mais. É mais do que os próprios processos que
formalmente se encontram à disposição dos ministros. O que se julgará é o senso
ético do Tribunal, é antes o espírito de lhaneza, a pureza, de desprendimento e
imparcialidade dos ministros. Ali estão para julgar e, uma vez deixado o mundo
aqui fora, o quê seria de esperar sob
aquelas togas, é a alma pura na observação da Lei e, principalmente, da Justiça.
Joaquim Barbosa - Ricardo Lewandowski
Ministros
não devem ser chicaneiros e estarem atentos nas causas de seus ex-clientes,
atingidos pelas próprias sentenças do mesmo tribunal.
Também,
mesmo movido de santa ira, os membros deste colegiado supremo não devem “cair”
nestas esparrelas que se lhes colocam à frente.
Do
que ali julgar o Tribunal, ele crescerá aos olhos da nação, perpetuando-se como
a mais alta corte ou se perderá na sanha daqueles “mensaleiros”, os quais estão a, obstinadamente, tentar obstacular sua macha.
Acompanhemos.
Vejamos.
Tenham
uma ótima semana.
J.R.M.Garcia.