Ernest Hemingway
Vou confessar-lhes
uma particularidade e peculiaridade sobre as visitas ao Blog.
Talvez
vocês saibam. Não é segredo. Talvez não saibam.
Toda vez que um leitor abre o Blog, o
Google registra a entrada à margem da crônica. E, assim, vai somando, automaticamente,
estas entradas. Isso me dá uma visão geral da freqüência, da qualidade da
crônica, do aumento de visitações etc.
Entendem?
O que lhes tenho a confessar?
Para mim uma curiosidade. Um fato que
nunca imaginei que fosse assim.
Aliás, um conselho exatamente contrário,
de um dos maiores jornalistas e cronistas de toda literatura universal.
Ernest Hemingway, jornalista, cronista, romancista de
rára beleza, Nobel de Literatura 1954, dizia ao seguinte: Que não seria colunista aqueles que escreviam
estas com a bunda na cadeira, na imaginação, sem experienciar os fatos que
estivessem a ocorrer no texto redigido. Praticamente demonizava todos os
outros, os quais não fossem correspondentes de guerra como ele próprio, em uma
Europa em guerra.
Dito isso conto-lhes que, aqui no Brasil,
é diferente do conselho universal que Hemingway prolatou para o mundo.
É uma surpresa. Meus comentários mais
lidos são aqueles exatamente ao contrário do Nobel. São, todos eles,
comentários intimistas, de relatos pessoais, de cunho às vezes até particulares.
Quando falo de mim, tenho público.
Quando falo do mundo, de idéias, de fatos
distantes de minha pessoa, não tenho leitores.
É isso aí.
Abraços a todas(os) amigas(os).
J. R. M. Garcia.
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CORREÇÕES, SUGESTÕES. <martinsegarcia@uol.com.br