segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

CRÔNICAS E CONTOS: (Borges e Garcia) = "JOGO DE SOMA ZERO" =

CRÔNICAS E CONTOS: (Borges e Garcia)

"JOGO  DE  SOMA  ZERO"

A PARTÍCULA DE DEUS O HOMEM NÃO DESCOBRIU, MAS A DESTRUIÇÃO DO PLANETA É ESTA FÓRMULA


A “teoria dos jogos” inicia com John von Neumann.  Foi um matemático húngaro de origem judaica, naturalizado estadunidense. Contribuiu na teoria dos conjuntos, análise funcional, teoria ergódica, mecânica quântica, ciência da computação, economia, teoria dos jogos, análise numérica, hidrodinâmica das explosões, estatística e muitas outras  áreas da matemática. De fato, é considerado um dos mais importantes matemáticos do século XX.

Foi membro do Instituto de Estudos Avançados de Princeton, Nova Jérsei, do qual também faziam parte Albert Einstein e Erwin Panofsky, quando emigraram para os Estados Unidos, além de Kurt Gödel, Robert Oppenheimer, George F. Kennan e Hermann Weyl.
Era tão fecunda suas criações, que a “teoria dos jogos” foi para ele considerada assunto de menor importância, não vendo nela resultado de grande interesse.
Posteriormente John Nash, outro gênio da matemática, olha com atenção os jogos estudados pela teoria, os quais são objetos matemáticos bem definidos. Foi um matemático norte-americano que trabalhou com a teoria dos jogos, geometria diferencial e equações diferenciais parciais, servindo como Matemático Sénior de Investigação na Universidade de Princeton. Compartilhou o Nobel de 1994 com Reinhard Selten e John Harsanyi..
Nash também foi conhecido por ter tido sua vida retratada no filme Uma Mente Brilhante, vencedor de quatro Óscars (indicado para oito), baseado no livro-biográfico homônimo, que apresentou seu gênio para a matemática e sua luta contra a esquizofrenia.
Ironia! Nash, o continuador da obra era esquizofrênico e o criador, Newmman, era um ébrio quase eventual. Há dúvidas se Newmman não foi assassinado pelos amigos.
 No “jogo de soma-zero”, o benefício total para todos os jogadores, para cada combinação de estratégias, sempre somam zero (ou falando mais informalmente, um jogador só lucra com base no prejuízo de outro, e não lucra, porque perde.)
Alguns teóricos dos jogos têm buscado a
 teoria de jogos evolucionaria de forma a resolver estas diferenças. Estes modelos presumem nenhuma racionalidade ou limite de racionalidade por parte dos jogadores. 
Resumindo isso em trocados, a coisa é como o “jogo da galinha” morta: quando os dois motoristas partem retos em busca de um choque frontal, os dois carros se destroçam morrendo ambos, caso um deles não desistir.

Na nossa História recente este jogo foi quase tentado, à época em em que Nikita Khrushchov  e Kennedey arriscaram o “jogo da galinha morta”. Os jogadores não sairiam vivos. Um demitido e outro assassinado.  O prejuízo é sempre zero.

Tanto o capitalismo de estado, como a lirvre iniciativa, podem levar a destruição o planeta, segundo a formula de Nash, a qual se encontra em plena validade.
        É bom lembrar: é quase Natal. 
        J R. M. Garcia. 
<martinsegarcia@uol.com.br>