sexta-feira, 1 de abril de 2016

CRÔNICAS E CONTOS( Borges e Garcia = CHIQUEIRO =

CRÔNICAS E CONTOS (Borges e Garcia)





chiqueiro

Alguém tem de ter coragem para dizer, mesmo que seja em um humilde Blog como este.
Pobres em que?
Em tudo.
Mentiram a nós (brasileiros) tanto sobre nossa história como sobre nosso país). Nestas mentiras passamos a acreditar que o Brasil é rico mas que é explorado. Primeiro pela colonização e agora pela má gestão e corrupção.
Sob certo aspecto até seria bom se fosse verdade, pois se assim fosse conseguiríamos, em algum tempo, ver-nos livres desta exploração estrangeira.  
Mas, com poucas, reflexões estes fatos são desmentidos.

PRÉ DESCOBRIMENTO
Voltemos no tempo. Ano 1.400. As Américas ainda virgens e não descobertas.
“Passemos os olhos” pelos territórios, desde a América do Norte até a Patagônia.
No que é hoje o território brasileiro veríamos nativos que, comparados às demais civilizações nativas do resto da América (Latina, Central e do Norte), eram os menos  laboriosos.
Pensem na Civilização Inca. Ou nos Astecas ou nos Maias.
Não há como compararmos os feitos, avanços, estrutura social, conhecimentos de geometria, astrofísicos dos demais povos nativos das Américas com os nativos que habitavam o que então seriam nossos  território brasileiro.
Os nativos “brasileiros”, no momento da descoberta do Brasil, eram compostos por tribos seminômades que subsistiam de caça, pesca e coleta e da agricultura itinerante. Uma existência muito primitiva e muito atrasada em comparação com os demais nativos do resto da América.
Aqui não se encontra pirâmides construídas como os Astecas fizeram, não houveram cidades como Macho Picchu. Nada.
Os nativos viviam uma economia de subsistência.
Assim, antes do descobrimento, o que é hoje o território do Brasil, já era a “região” mais pobre e menos desenvolvida da América. E destruímos a árvore que nos deu o nome. Até nisso !

DESCOBRIMENTO
Cheguemos, agora, no descobrimento.
Fomos colônia. É certo. Mas a pergunta é: colônia de quem?
Portugal. Ai que desgraça !
Afora o início das “grandes descobertas” Portugal tornou-se, rapidamente, ainda no século XVI, a nação colonizadora mais atrasada e produtiva do velho continente.
Os fatos falam por si: qual o grande cientista português? Qual o pintor reconhecido internacionalmente? Quem foi o músico que Portugal produziu? Quem é o filósofo português? O autor? O corpo de balé? A ópera portuguesa? Até a música popular é um lamento.
Portugal teve seu Volteire? Shakaspeare? Cervantes? Newton? A língua inglesa é falada no mundo inteiro e possui uma tradição com grandes artistas, entre escritores, poetas e dramaturgos – de Shakespeare e Dickens a premiados escritores contemporâneos – que contribuíram em grande parte para a riqueza da língua inglesa.
Várias regiões e cidades têm associações com grandes artistas, escritores e músicos ingleses, tais como Stratford-upon-Avon (William Shakespeare), Lake District (William Wordsworth), Stroke-on-Trent (Arnold Bennett), Haworth (as irmãs Bronte), Dorset (Thomas Hardy) e Cotswolds (Laurie Lee); Essex e Suffolk (John Constable) e Salford (L.S. Lowry); e Worcestershire (Edward Elgar), Aldeburgh (Banjamin Britten), Liverpool  Abbey Road (The Beatles).
Para citarmos os luminares ingleses, holandeses e franceses precisaríamos um livro.
E as colônias de Portugal pelo mundo. Todas fracassaram. Saímos correndo de nossas colônias.

RESULTADO?
Assim, a conjugação do território mais “atrasado” da América com o colonizador menos desenvolvido da Europa resultou nisso: no Brasil. Somos  filhos miseráveis de um país paupérrimo.

POBRE PELA PRÓPRIA NATUREZA?
Essa é a maior mentira.
Vamos fazer uma conta simples.
O território do estado do Amazonas tem 1.571.000 kms.
O território do estado do Pará tem 1.248.000 kms.
O território dos estados do Nordeste têm 1.558.000 kms.
Somemos: 4.337.000 kms.
Amazonas e Pará são estados que não poderão ser “aproveitados”. São o “pulmão do mundo” e certamente a ocupação agrícola e mineral será muito limitada.
O nordeste, como todos sabemos, padece de rigor climático que o condena ao subdesenvolvimento.
Assim, do alardeado “tamanho” do Brasil (8.515.767 kms.) resta “aproveitável” somente 4.178.767.
Isso incluindo a região do Pantanal que, de fato, tem um subproveitamento.
O Brasil, aproveitável, não é grande como pensamos.
Disso tudo, desta “base geológica” e “ecológica”, somos o resultado.
Compreenda, leitor: não há crítica, não há desdoiro nem muito menos acusação.
Se aqui os nativos que antes nos habitaram  eram “atrasados” e viviam em uma economia de subsistência, não há culpa (nem moral nem de etnia) deles. Assim viviam porque assim era a única maneira que o “território” lhes permitia. Adaptaram-se ao que podia a “plataforma ecológica”.
Não eram indolentes ou degenerados em genética.
Foram o que podiam ser no território que habitavam.
Idem Portugal. Um pequenino país, digno de mérito pelo esforço, mas pobre.
Negar isso seria negar Darwin.
Desta formação, então, INICIAMOS o Brasil e aqui estamos.
Sem talentos, sem capacidade de trabalho, sem espírito cívico, sem coragem, em terras de difícil exploração. Embora pareça que não,  nosso solo, quando não é cerrado é nossa “ floresta”  (uma vez derrubada não volta a nascer, enquanto em outros territórios mais férteis de outros países rebrotam rapidamente).
Veja o exemplo da Serra do Mar. Uma vez destruída não se refez nos últimos 400 anos. Minas, nosso interior é um estado tão pobre que, mesmo com adubos nada viceja. A primeira estação de chuvas leva todo adubo. Até o Velho Chico está secando. A bacia amazônica é tão terrível, que até hoje não conseguiram mapeá-las e sua floresta está em extinção. Extinção para uso de pastos, os quais, cinco anos depois, terão novamente de ser novamente adubados.
Somente um exemplo: no interior dos EUA, nas planícies habitavam mais de 80 milhões de   em pastagens naturais, quando ali chegou o homem branco. É mais do que hoje, 500 anos após, representa três vezes nosso rebanho atual, a custa de remédios, adubos,  fazer e refazer pastos. E mais: lá havia os
, cavalos selvagens de ótima qualidade. Os selvícolas tinham tendas de couro, organização social  complexa e formaram uma verdadeira federação para enfrentar a colonização.   O capim que aqui nasce é todo oriundo da África. Nada é natural. Tudo artificial. O capim natural daqui não era comestível por animais,  senão por capivaras, tatus e bichinhos de pequeno porte. Um búfalo é tão forte que mata em 10 minutos um boi destes nossos. E tinha mais: ursos pardos e negros e bando inumeráveis de lobos selvagens.
As florestas artificiais que vemos hoje aqui, são apenas de eucaliptos, madeira frágil e somente surte algum efeito porque é tratada.
O solo é pobre, a vegetação é pobre, o sertanejo é um pobre fraco.
Faça um pequeno esforço de memória e veja se consegue lembrar de uma mente criadora aqui no país. Além do carro de boi e da carroça, o que foi feito? Carrinhos de mão? Padiola? Teares de madeira, roca. Não criamos nada. Chegamos aqui e ficamos no estágio anterior aos  egípcios até um século atrás.  Nem uma máquina de costura. O que desenvolvemos foi oriundo de criações alheias, vindo de longínquas terras. Do automóvel ao avião, nada se deve a nós. Remédios não passamos de curandeirismo advindo de índios, sendo os remédios todos modernos, TODOS, de origem estrangeira.
Mas faça, com experiência, o inverso.
Procure um herói nacional. Um. Tiradentes mais parece uma vítima traída pelos seus covardes companheiros a ponto da esposa de um destes enlouquecer do espírito miserável de seu ex-amigo. Isso de Duque de Caxias ! O que se sabe é foi o carrasco do Paraguai, matando crianças e mulheres golpe de espadas, pois indefesos. Quando viu aquele povo tão miserável já sendo moído por Solano Lopes, pediu para deixar a chefia da incursão e retirou-se para a vida gostosa e folgada do Rio de Janeiro. Aí está nosso grande herói.

ESTA É A LISTA DAS OIRGANIZAÇÕES AGRACIADAS COM O NOBEL.
90% norteamericanas
2.   União Europeia, Paz, 2012
5.   Organização das Nações Unidas (ONU), Paz, 2001
6.   Médicos sem Fronteiras, Paz, 1999
9.   Forças de manutenção da paz das Nações Unidas (Capacetes Azuis), Paz, 1988
10.                    Médicos Internacionais para a Prevenção da Guerra Nuclear, Paz, 1985
11.                    Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, Paz, 1954/1981 (duas vezes)
12.                    Amnistia Internacional, Paz, 1977
13.                    Organização Internacional do Trabalho (OIT), Paz, 1969
14.                    Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Paz, 1965
15.                    Comité Internacional da Cruz Vermelha, Paz, 1917/1944/1963 (três vezes)
16.                    , Paz, 1963
17.                    American Friends Service Committee, Paz, 1947
18.                    Sociedade Religiosa dos Amigos (Quakers), Paz, 1947
19.                    Comitê Internacional Nansen para os Refugiados, Paz, 1938
20.                    Gabinete Internacional Permanente para a Paz, Paz, 1910
21.                    Instituto de Direito Internacional, Paz, 1

ESTA A LISTA DOS AGRACIADOS PELO NOBEL NA ARGENTINA
-César Milstein, Fisiologia ou Medicina, 1984
1.   Adolfo Pérez Esquivel, Paz, 1980
2.   Luis Federico Leloirnasc. França, Química, 1970
3.   Bernardo Houssay, Fisiologia ou Medicina, 1947
4.   Carlos Saavedra Lamas, Paz, 1936

Brasil.

NENHUM.

Perseguição? Eh! É. Deve ser.
A grandeza do café e de outras culturas aqui foi resultado da escravidão, o  que destruiu a Serra do Mar, plantando de forma errada esta maneira burrada, de trilhar a água de descida. Será que os “coronéis” imaginavam que água subia quando chovia. E o aluvião também?
Você quer  saber de mais uma?
D. João VI não limpava a bunda. Faziam-nos os escravos. E banho? Um a cada 3 meses. Fedia à distância.
Aliás. O Rio de Janeiro fedia, pois os escravos carregavam em seus ombros nus, à noite, as bostas fétidas que os brancos cagavam escorrendo sobre suas cabeças.
Não se conhece na História tal tratamento dado seja em que raça for.
Enquanto isso nos EUA Abrahan Lincoln lançava muito antes a ferrovia transcontinental, isto depois de quatro anos de guerra interna tentando unir o país durante terríveis anos.  
Mas antes de Lincoln, em 1776 os EUA já tinham feito sua independência e promulgado sua Constituição.
Mas esta não é nossa pobreza  -desculpem-me os patrícios-  é a pobreza moral que habita nossa alma.
Nossos arquétipos permanecem em nosso espírito aqui e ali.
 “SOMENTE OS MILÊNIOS ENCARREGARÃO DE DESFAZER”
JUNG 
PORQUEIRA FINAL
NÃO PRECISA DIZER NADA. QUEM NÃO VÊ É CEGO.
PORÉM, SEM CULPA.
SOMOS VÍTIMAS E CARRASCOS DESTES ARQUÉTIPOS QUE HÁ MILHARES DE ANOS FOI GERADO EM NÓS. (Jung)
SEM CURA.

OBS: SALA VIP DO AEROPORTO DE BRASÍLIA GRATUITAMENTE AS "OTORIDADES"