domingo, 15 de janeiro de 2017

- CRÔNICAS E CONTOS - DNA DE UMA PO ESIA -

- CRÔNICAS E CONTOS - DNA DE UMA PO
ESIA -

 DNA  DA  POESIA  DE  IZABEL  CRISPINO

Para os que não estão lembrados, o DNA  é a molécula da vida. A sigla DNA vem de Ácido Desoxirribonucléico. Essa é a carga genética, onde está contida o núcleo de todas as células de um organismo.
Por boa analogia faço-o aqui.
O que contem, em essência, os textos de Izabel?
Começo indagando: “Quem nunca se comparou a outros?”
Izabel responde:
“Não diminua seus próprios valores,
 Não se compare a ninguém,
Somos seres diferentes,
Nossa identidade é bem precioso.”
E completa magistralmente  em palavras simples e compreensíveis, mas a um só tempo corajosa, definida, robusta e clara.

“Seus objetivos devem ser só seus,
E não o que acham que é importante,
..............
São o melhor alimento da realização.”
E nesse diapasão vai traçando sua filosofia cantada em poesia.
“Dê valor as coisas mais queridas ao seu coração,
................
“São as estrelas que comandam nosso período.”
E segue com o mesmo tom, guardando sua grandeza como se fosse seu bem mais precioso.
“Não corra tanto pela vida,
Ela não é uma corrida, é uma viagem,
.......
Sonhos e esperanças diante de um berço.”
Quem já viu, como eu vi, um berço vazio, tem medo até do céu e vaga atrás do túmulo onde ela esteja e, no fim, nada encontrando, vê uma estrela, e nessa repousa. É sua para sempre.
Mas afinal ela, quase que despedindo vai para suas sumuladas incisivas linhas finais:
“......
.......
Sendo senhores destes emitidos conceitos,
Fazendo-os senhores de nossa estação.”
     E remata como se nada tivesse dito, escrito, falado, afirmado, apontando o caminho para as estrelas.
    Apenas deixa a pena cair, como pétalas que das rosas vão ao chão.
J. R. M. Garcia.

P.S. Seu livro, como sua vida, é virtual. Encontra-se na Amazon.