- CRÔNICAS E CONTOS - DNA DE UMA PO
DNA DA POESIA
DE IZABEL CRISPINO
Para
os que não estão lembrados, o DNA é a
molécula da vida. A sigla DNA vem de Ácido Desoxirribonucléico. Essa é a carga
genética, onde está contida o núcleo de todas as células de um organismo.
Por
boa analogia faço-o aqui.
O
que contem, em essência, os textos de Izabel?
Começo
indagando: “Quem nunca se comparou a outros?”
Izabel
responde:
“Não diminua seus
próprios valores,
Não se compare a ninguém,
Somos seres
diferentes,
Nossa identidade é
bem precioso.”
E
completa magistralmente em palavras simples e compreensíveis, mas a um só tempo
corajosa, definida, robusta e clara.
“Seus objetivos
devem ser só seus,
E não o que acham
que é importante,
..............
São o melhor
alimento da realização.”
E
nesse diapasão vai traçando sua filosofia cantada em poesia.
“Dê valor as
coisas mais queridas ao seu coração,
................
“São as estrelas
que comandam nosso período.”
E
segue com o mesmo tom, guardando sua grandeza como se fosse seu bem mais
precioso.
“Não corra tanto
pela vida,
Ela não é uma
corrida, é uma viagem,
.......
Sonhos e
esperanças diante de um berço.”
Quem
já viu, como eu vi, um berço vazio, tem medo até do céu e vaga atrás do túmulo
onde ela esteja e, no fim, nada encontrando, vê uma estrela, e nessa repousa. É
sua para sempre.
Mas
afinal ela, quase que despedindo vai para suas sumuladas incisivas linhas
finais:
“......
.......
Sendo senhores
destes emitidos conceitos,
Fazendo-os
senhores de nossa estação.”
E
remata como se nada tivesse dito, escrito, falado, afirmado, apontando o
caminho para as estrelas.
Apenas
deixa a pena cair, como pétalas que das rosas vão ao chão.
J.
R. M. Garcia.
P.S.
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