0.4
Se você ver algum anúncio grafado na
forma acima, conclua que se trata de um chamado à quarta “revolução
tecnológica”.
Na
verdade nem sei como foram estas três últimas “revoluções” e de que forma elas
impactaram o mundo. Mas sei que na verdade assim foram didaticamente
intituladas de 0.3; 0.2; 0.1.....divisões.
Para alguns pesquisadores e filósofos atuais, dão os imediatistas que o ciclo
será completo até 2.030 e para outros para 2.050. De qualquer forma já se vê
não remotamente a população do planeta atingir os nove bilhões de seres.
Pouco? Muito?
Nada muda?
Não sei. Penso
mesmo que isso é um exercício de futurologia.
Fato no
entretanto é que, já uma geração como a minha que está superada, é vedado ao
uso pleno do micro e, consequentemente, o telefone com suas centenas de
aplicativos.
Isto imporá uma
série estudos sintetizados, visando o uso amplo da Internet, do telefone
celular em detrimento dos meios de comunicação atual.
Haverá sim
impacto na maneira de atuar do estado, da contabilidade, na substituição e na
criação de novas atividades econômicas e sociais. Tudo será cada dia mais
virtual, inclusive a moeda, que será apenas um fator de referência a fatos
estatísticos e tendências.
Se alguém
pensasse hoje em abrir uma indústria, - mesmo que pequena - , sem pensar na
linha de montagem, seria fechada antes de funcionar. No entretanto Ford começou
e iniciou sem a linha de montagem.
O ser humano
tornar-se-á um indivíduo essencialmente criativo, sendo liberto do trabalho
manual árduo para outro mais difícil: as tarefas de pensar, de criar analogias,
de imaginar, de estatísticas, de analisar a História sem as mentiras que hoje a
política reverte em um benefício de malandros.
No entretanto,
não creio muito na evolução da computação como meta de computadores por mais
prodigiosos que eles sejam.
Por quê?
Porque será
muito difícil dar um computador uma alma.
J. R. M.
Garcia.