sexta-feira, 30 de novembro de 2012

=PLANETA DESAJUSTADO= TÍTULO IIº


      Prometi a crônica complementar a de ontem, a de Título Iº, com idêntico nome.  
      Objetivamente, como convêm a um Blog, nesta procurarei demonstrar os maciços desenvolvimentos técnicos a que a Sociedade está sendo bombardeada no curto espaço de duas décadas e os efeitos que sobre ela incidem.
      Começaremos na antiga Grécia, berço da civilização ocidental. Edificada institucionalmente sob a união de cidades estados, esta grande civilização evoluiu por séculos até que, unida sob a égide de Felipe, passou a Alexandre, o qual dominou todo o  mundo conhecido até que, rapidamente, desfez-se por sua morte prematura e abrupta. O mundo ocidental, então, foi divido entre seus generais em várias nações.
      Já imaginaram os senhores a confusão social que gerou neste desmembramento inesperado do império grego, entre vários países independentes ?
      Os cronistas da época, dão-nos conta de que povos unidos à força dos exércitos de Alexandre, sendo agora desmembrados também à força de seus generais, desorientavam-se em uma confusão não só social, como legal e religiosa, de costumes e hábitos em uma perca de identidade que ultrapassou os limites do imaginável. Dirigentes governamentais tornaram-se escravos e estes dirigentes. Por mais de cem anos, diluída sobre esta confusão, vagou a Grécia sem rumo e incerta.

     À sombra da Grécia desorientada, mas rica em filosofia e saber, surge Roma, destinada a ser o maior Império que mundo conhecera até então. Unifica o globo sob suas leis, sua língua e religião. Seus exércitos vão até os confins conhecidos do mundo. Gere, com suas leis, os quatro cantos da terra e se outros tivessem, ela também os dominaria. Passasse-se dois milênios e Roma cai por si, desfazendo-se sem ter quem se lhe opusesse. Começa a Idade Média, a chamada época das trevas, com a Igreja soberana a ditar as regras. Depois a Renascença, com muitas guerras entre as monarquias esparramadas na Europa e resulta ao final na Primeira e Segunda Guerras mundiais.
      Em largas passadas e  “quick photos”  é esta a História das civilizações ocidentais.
      Tudo parou aí ?
      Não. 
      Claro que não. 
   Veio a chamada “Guerra Fria”, onde cada um dos países ocidentais buscam desesperadamente ultrapassar ao outro em tecnologia e pesquisas para uma eventual guerra de domínio absoluta. Isso não conseguem, mas jogam no mundo, em menos de três décadas, os efeitos de suas produções bélicas traduzidas em “...uma quantidade imensa de bens manufaturados foram lançados ao mundo. Aviões   supersônicos, foguetes interplanetários, Internet, telefonia celular, controle remoto de aviões, satélites artificiais, GPS, televisões intercontinentais, fogões micro-ondas, freezer em todos tamanhos, automóveis semi-controláveis, máquinas de lavar, de passar, ligas metálicas de toda ordem, maquinas inteligentes e imensas, enormes navios quase auto-dirigíveis, o automatismo apoderou-se do mundo, incomensuráveis investimentos feitos em estradas, pontes, vias férreas, insumos e defensivos agrícolas para a agricultura, técnicas médicas atingiram o inimaginável e, enfim, o mundo transformou-se em vinte anos.”

        Qual o efeito desta massa inigualável de bens na Sociedade como um todo, em um prazo tão exíguo ?
      1º)consumo desenfreado; 2º)inexplicavelmente a carência pela ausência de bens; 3º)frustrações enormes; 4º) dependência do antes desnecessário para o agora necessário; 5º) incompreensão das “mágicas fáceis” que a Ciência produz; 6º) senso de poder ilimitado no ser humano; 7º) a necessidade de assimilar rapidamente as novas maneiras de operar as mágicas da Ciência; 8º) desabilitaçao dos antes habilitados ao trabalho usual; 9º) completa incompreensão dos costumes sociais; 10º)confusão dos valores que antes geriam a vida social; 11º)dependência ilimitada dos meios energéticos tradicionais da terra; 12º) facilidades enormes dos créditos; 13º)legislação arcaica e senil; 14º)necessidade de novas doutrinas enfeixando a compreensão deste novo mundo; 15º)religiões superadas; 16º)novas e imediatas instituições universais capazes de gerir não somente o poder como todas as instituições financeiras; 17º)leis enérgicas regulamentando o consumo; 18º)controle de natalidade real com penalidades; 18º) volta ao civismo; 19º) compreensão de que os consumo do planeta é limitado; 20º) conservação do planeta sob leis universais inflexíveis; 21º) extermínio radical das drogas com penalidades letais.
     E, afinal, um avanço filosófico doutrinário, colocando-se a pensar sobre este mundo de agora e o  outo que ficou há três décadas.
      Por fim a consciência universal de que este mundo é sistêmico e, acima de tudo, agora, instantâneo.
     Afora isso, mergulharemos em um período de grandes dificuldades com grandes sofrimentos para a Humanidade em geral.
      Tenham um ótimo fim de semana e quero acreditar que, de alguma validade, estas duas crônicas sejam.
      J. R. M. Garcia.
      



quinta-feira, 29 de novembro de 2012

=PLANETA DESAJUSTADO= TÍTULO Iº

FAVELAS =  PRÉDIOS  DE  ALTO PADRÃO  FINANCEIRO  = CLUBES  CARÍSSIMOS

Necessito de duas crônicas consecutivas para expor o que tentarei fazê-lo aqui. Preciso da paciência de vocês.
Não é fácil explicar o que vou tentar explicar. (redundância perdoável e proposital !)
Procurarei ser objetivo.
No primeiro título tentarei achar os parâmetros do porquê o planeta alterar-se fundamentalmente em seu tecnicismo. No segundo, buscarei mostrar o efeito desta mudanças no ser humano e suas graves consequências.

Terminada a chamada “guerra fria”, uma quantidade imensa de bens manufaturados foram lançados ao mundo. Aviões   supersônicos, foguetes interplanetários, Internet, telefonia celular, controle remoto de aviões, satélites artificiais, GPS, televisões intercontinentais, fogões micro-ondas, freezer em todos tamanhos, automóveis semi-controláveis, máquinas de lavar, de passar, ligas metálicas de toda ordem, maquinas inteligentes e imensas, enormes navios quase auto-dirigíveis, o automatismo apoderou-se do mundo, incomensuráveis investimentos foram feitos em estradas, pontes, vias férreas, insumos e defensivos agrícolas para a agricultura, técnicas médicas atingiram o inimaginável e, enfim, o mundo transformou-se em vinte anos.
 Digamos que, em trinta anos tudo isso, estas “facilidades” caíram sobre o globo. Uma espécie de mágica remodelou o planeta em todos aspectos.
   O que aconteceu aqui, em um período pequeno de tempo, não aconteceu nos cem últimos anos. 
 Qual o efeito destas maravilhas técnicas implantadas em profusão na terra ?
DESPREPARO  TOTAL  DA SOCIEDADE FRENTE AS MODIFICAÇÕES  TECNOLÓGICAS DO MUNDO ATUAL

Evidentemente a Sociedade não estava preparada para estas modificações no curto espaço de três décadas. Há trinta anos passados o mundo não é esse que agora vemos e nele vivemos. A transformação foi imensa. Mesmo aqui, nesta AL atrasadinha, a coisa foi gigantesca.
 Se por um lado a evolução tecnológica foi explosiva e gigantesca, o ser humano não conseguiu acompanhá-la.
 Tal qual o silvícola assustava-se diante de um tiro de canhão primitivo nas praias primevas das costas da América, o mesmo ocorre hoje a aquele que, usando de um jato, nada sabe do funcionamento de sua turbina. E, socialmente, o susto é o mesmo. Em Ribeirão Preto (fato ocorrido) um plantador de cana, chegando a Europa horas após ter deixado Guarulhos, telefonou aqui e soube que não estava chovendo em suas plantações e completou na mais santa ingenuidade: “Cumpanheiro ! A chuva que tá aqui vai chegar mais tarde aí. O tempo aqui está muito mais “embruscado” do que esse solão aí....” Ele não sabia a dimensão da terra. Não sabia a que distância estava de sua fazenda. Para ele, que fora dormindo, a viagenzinha fora pequena. A distância não lhe fazia sentido.  O clima, a diversidade local, era-lhe igual.
 Percebem ?
A guerra, que dentro de alguns meses, vai explodir no Irã, chegará em segundos aqui através da alta do petróleo, da alteração nas bolsas, na mudança de ritmo das operações internacionais, na alta do dólar, na diminuição do consumo das viagens de lazer.  Nós não saberemos o quê está acontecendo, mas sofreremos seus efeitos instantaneamente.
Não estamos preparados para o próprio mundo que criaram para nós. E nem eles, que o criaram, estão preparados.
Por exemplo. Tentei agora mesmo ligar o som aqui e não consegui. Sei que há um corretor de texto deste Lep que funciona, mas não conheço os processos como ele age.
E toda esta somatória incrível, inimaginável de fatos vão se acumulando em um deslocamento quase inteiro de nós mesmos.
Assim, o mundo foi sempre sistêmico. Mas agora, além de sistêmico ele é instantâneo. Em cada 20 minutos tudo pode estar diferente, é o que diz a propaganda de uma rádio. E é verdade purinha.
Há um descompasso entre o ser humano e a tecnologia avançada que ele está a usar.
Esta crônica continuará na seguinte, no dia de amanhã, sábado. Com o mesmo título e com o número IIº. 
Uma boa tarde Amigos. Espero que gostem. E aguardem a próxima crônica completando esta. 
J. R. M. Garcia.  
     
       





quarta-feira, 28 de novembro de 2012

=O SISTÊMICO HOMOGÊNEO=

MUNDO  NOVO 

É tão só uma comparação. Uma analogia. Um simples paralelo.
Em uma obra de engenharia, tudo inicia com uma determinação de campo. Um levantamento cadastral arquitetônico, onde serão avaliados todos os detalhes de todas as repartições que existirem na construção, na obra em geral. É uma avaliação que vai desde a formação do solo, sua resistência até os detalhes da estrutura e da infra-estrutura também. São os cálculos iniciais da obra antes mesmo que ela inicie. E daí, com este “plano” inicial, vai-se calcular o tempo da obra, seus gastos, os procedimentos a serem adotados na construção, a elaboração de todos projetos. E tão perfeita é esta avaliação em sua inteireza, quando mais certo será todo resultado da edificação.
Mas, de que falo ?

Falo dos tempos que estamos a viver.
Parece que o quê se dá, é que não conseguimos ainda -nem de longe- um “PLANO  INICIAL” . Estamos zonzos. Cada um andando para um lado e para  outro sem saber seu rumo, como baratas tontas a voarem e andarem daqui para a li neste mundo, sem um projeto que enfeixasse todos rumos sociais para a formação de uma meta moral, ética, institucional para a Sociedade.
Em um canteiro de obra assim, ficamos a “trombar” uns nos outros sem nada entendermos.
São conflitos no Oriente, na Europa, os EUA sem saber exatamente os rumos, a China mais perdida que galo cego a noite, o Japão trabalhando desesperadamente sem meta fixa, a Russia calada sem interferir, saboreando a venda de armas. Nada tem regras apontando os rumos.
Por quê isso ?
PLANILHA  ILUSTRADA  EM  EXECUÇÃO

Porque um mundo novo, verdadeiramente sistêmico, (onde cada nação afeta a outra), surgiu de repente sob nossos pés e não temos meios para entendê-lo ainda. Tudo confuso. Não temos a “planilha de campo” para fixarmos as instituições, a ética a moral, as leis.
Enfim, um mundo de aparência caótica.
Por ora tudo que supormos não tem validade factível. Sejam Economistas, Políticos, Sociólogos, Religiosos, Psicólogos, Educadores ou o que mais se possa ser.
Vivemos uma época de incertezas.
Obteremos estas certezas sim, mas levará tempo. Temos de absorver a “planilha de campo”, entendê-la, elaborá-la e só então haverá um certo grau de certeza para a continuação da “obra”.
Somente assim poderemos criar um mundo ATUAL.
É preciso que o SISTÊMICO se torne HOMOGÊNEO, vivendo e concebendo um  único planeta.
Tenham uma ótima quinta feira , Amigos.
J. R. M. Garcia.  



domingo, 25 de novembro de 2012

REFLEXO DA IMAGEM DE DEUS

Acho extremamente difícil que alguém não acredite em Deus.
A pessoa pode negar, jurar de pé junto e mãos postas, que continuo duvidando.
Agora, quanto a não acreditar na vida após a morte, a despeito de muitos fatos estranhos, isso é possível.

REPRESENTAÇÃO  DO  UNIVERSO

A imensidão do universo, a magnitude de neurônios em  sinapses constantes, a perfeição de nossos corpos, a imensidão do espaço infindo, a curvatura do universo e suas dobras, a infinitude do tempo é razão bastante para a concepção de um Deus.
Mas de que falo ?
Da aceitação sem revolta, da resignação sem remorso, do questionamento de fatos que nos acontecem e da inevitabilidade deles.
 Muito podemos mudar. Mas nem tudo podemos alterar.
 E isso vem de Deus ?
 Se Dele não vem, de quem mais viria ?
 Conceber a grandeza inimaginável do Universo sem aceitar um poder absoluto que, através de suas leis complexas o gerisse, creio que seria arrematada loucura.
  Este negócio de procurar a “lei do tudo” e a “partÍcula de Deus”, é uma brincadeira de cientistas que pretendem encher sua vaidade em busca de fatos hilários. 
EINSTEIN
Dizem que Einstein pretendeu enfeixar o universo dentro de uma equação. Era o honesto e, claro, não conseguiu. Até porquê faltou-lhe a delimitação de campo, a qual nunca determinou.
ACELERADOR DE PARTÍCULAS (CERN)

E a partícula de Deus, lá no CERN, são tão inúteis como os cabides de emprego que ocupam lugares  nossas universidades.
Desde que os egípcios conceberam a onipresença e a imaterialidade de Deus como um Ser Único, nada mais foi acrescentado a este assunto.
 Por isso, pela grandeza deste Poder, é que fico com a idéia de RESIGNAÇÃO, ACEITAÇÃO e a INEVITABILIDADE DOS FATOS.
  Nestas três sugestões repouso minha alma.
  Uma ótima segunda feira Amigos.
       J.R.M.Garcia.   





sábado, 24 de novembro de 2012

FATO VERÍDICO - MINUTOS QUE PRECEDEM UM DESASTRE-

737-200  VASP

Eu não sei exatamente a data. Sei que devia ser novembro, o mês. E o dia, uma sexta-feira. O horário, aproximadamente 22 horas. Noite, portanto.
       Os aeroportos, os aviões, as pistas não eram exatamente como as de hoje. O avião era um 737-200. A companhia aérea era a antiga finada e saudosa VASP. Não existiam ainda os fingers. A bagagem de mão era portada por todos em uma fila até o aparelho.
       Era o último voo para São Paulo. Goiânia para SP.
      Este voo era o que se chamava “pinga-pinga”. Ele vinha do norte do país e, descendo a costa para o sul, aterrissava em todas capitais, ia até Brasília, Goiânia e continuava até São Paulo. Final de seu trajeto.
       O clima entre a tripulação era de extrema camaradagem e alegria, pois este era seu último percurso e, depois, descansar. O avião que já vinha lotado de Brasília, completou seus assentos em Goiânia. Estava cheio. Como o trajeto até SP era de aproximadamente hora e pouco, ele abasteceu-se.
       Enfim, estava pesado.
   Aos poucos cada um tomara seus lugares, acomodaram-se e as advertências de estilo foram feitas.
       O avião lentamente rolou pela pista na direção norte de onde iniciaria sua corrida para erguer-se.
       Notei que pelo peso ele rolara bastante, um pouquinho mais que o usual, pensei eu.
       Ergueu-se da pista. Mas não o suficiente. Continuou voando já nos descampados escuros em um vôo baixo.
       Eu estava sentando nas primeiras poltronas.

FOGO  NA  TURBINA

De repente, lá do fundo da aeronave vieram os gritos: “Fogo ! Fogo ! Fogo lá fora....”
       Não tive tempo de raciocinar. Poltrona do corredor, somente via a noite escura e sentia uma terrível sensação de que o avião não erguia. Ia voando baixo dentro da noite com a quilha embicada para o alto.
      Era constante minha pergunta ao passageiro ao lado e seus repetidos “nãos”. “O avião está erguendo”. E ele repetia: “Não”. E assim a coisa foi até que um tripulante desce correndo pelo corredor e, gaguejando, disse ao microfone: “O avião pegou um bicho na pista e estamos tentando retornar ao aeroporto.”
    Este “tentando” foi um lapso seu, é evidente. Mas somente fez aumentar nossa ansiedade.
      Eu, particularmemte, orava sem nem terminar uma prece começava outra. Fazia promessas absurdas.
       O silêncio na cabine era geral. Eu não podia morrer. Era pobre e tinha dois filhos pequenos.
       Um cheiro de carne torrada invadiu toda cabine.
       Mas lentamente, como se uma lufada de ar quente o pegasse por baixo, a aeronave ergueu-se como por milagre.  E o comandante fez uma volta lenta, aberta, distante da pista para novamente aterrisar do mesmo lado onde iniciáramos o voo. Longe via o aeroporto na noite escura e orava para que chegássemos lá.
       Lentamente, com o carinho de uma criança embalada nas mãos da mãe, o pouso foi perfeito.
TUMULTO   GERAL 

        Mas em seguida outro drama.
      Ninguém abria as portas e o que todos desejávamos era sair dali, pisar o chão.
       Ao lado da cabine de comando, uma porta se abriu e vi, através do vidro, o piloto bastante irado, distratar em gestos de agressão os funcionários do aeroporto.
      Já agora,  na cabine de passageiros, todos gritavam ao mesmo tempo que queriam sair.  A porta foi aberta aos empurrões e todos desceram aos pulos a escada ali colocada.

DESESPERADO  INGERE  UMA  GARRAFA DE  WISCK

Eu me lembro bem. Quando chegamos ao recinto do aeroporto um passageiro pediu um Wisck. Quando vieram servir-lhe com aquele copinho de medida, ele, encarando de frente o garçon pronto a desferir-lhe um soco,  tomou dele a garrafa e encheu o copo inteiro e, como água, bebeu. E firme continuou a segurar a garrafa. Congratulei-me com ele. Gostaria de beber também.
      Por pouco, por habilidade do piloto e a graça de Deus, não morreramos todos. As palhetas da turbina haviam carbonizado sob o impacto do dito animal. Ela o sugara e destruíra suas palhetas.   
       Muitos desistiram de voar esta noite. Eu esperei outro avião da VASP que veio de São Paulo e embarquei nele, pois tinha de ir. Já a tripulação não estava sorridente, as horas eram por volta 1,00 hora ou mais e a pista examinada de fio a pavio.
       O avião estava vazio.
       E, afinal, anos e anos passados, estou aqui relatando o fato a vocês.
       Noite feia a deste dia.  
       Um ótimo domingo Amigos.
       J. R. M. Garcia.  







sexta-feira, 23 de novembro de 2012

=APELO A KIZ=

Pediram-me que transcrevesse o poema abaixo.
Fiquei confuso.
Nâo é um Blog de poesias.
Mas quem me pedia, praticamente implorava que transcrevesse seu improviso.
Nao sei se fiz bem. Julguem-no os amigos

Kiz.

Foi tudo tão de repente !
Tão assustador !
Tão incrível !
Escapa-me à compreensão.
Por quê ?
Qual a explicação ?
E como dói !
É mais que um susto...É como se me jogassem na beirada de um precipício e, rolando no espaço, esperasse o impacto insólito das pedras sobre meu corpo.
Qual a que me ferirá primeiro ? Onde sentirei de fato a dor que magoa, entristece e, ao final, mata ?
Ainda ontem me jurava amor...
E eu, paciente ou louco, acreditava em suas juras.
Por quê ?
Que mal fiz ?
Tantas tristezas superamos juntos, tantos desentendimentos, tantas frustações e, agora, quando caminhamos juntos, prefere empurrar-me ladeira abaixo sem pelo menos um adeus.
Onde foi nosso patrimônio de mútua cofiança, nossos diálogos, nossos entendimentos, nossa compreensão, nossa paciência ?
Conquistaram-na com outras seduções ?
Levaram-na de mim ?
A amizade é a pedra fria de consolo que me deixa para sobre ela rolar minhas lágrimas.
E é neste altar de dor que juro, pela última vez, que a fé perdida em você é a que perdi em toda mulher deste mundo.
O mau que me faz é esta descrença no ser humano que deixa fincado em meu peito para nunca mais acreditar.
Se é um bem ou um mau não sei, porque nunca mais voltarei a crer em ninguém.
Obrigado.
Adeus.

Dom Asturias



quinta-feira, 22 de novembro de 2012

=PUXÃO DE ORELHA EM RUBINO=

NESON  RUBINO  E  FILHA

Rubino, li este texto seu postado esta semana.

A partir de hoje... não vou mais perder meu tempo com política... Não está me fazendo bem... depois deleto tudo q tenho colocado ... Vou pegar minha moto...tomar um banho de mar... e tomar uma caipirinha na Riviera...”

E este texto não é transcrição sua também ?

“Caros brasileiros-bronqueiros, não vamos desistir. Devemos exigir do Sr. Luis Inácio, resposta as denúncias de Marcos Valério, publicadas na semana passada na revista Veja. O caso é seríssimo. As denúncias falam que o esquema movimentou R$ 350 milhões e que o operador do mensalão acusa Lula de ser o chefe.”

E sabe o quê estes textos me fizeram lembrar. Voltei ao início do ano passado, épocas idas, quando ainda morava aí no Embaré, em Santos.  Alegre consegui, por iniciativa própria e por dedução, postar uma foto no Face, confessando que ali colocara a primeira foto, pois, até então, apenas comentava as matérias dos outros. Era o que sabia fazer. À época -sem me conhecer nem virtualmente- você fez um comentário elogioso e de estímulo a minha pessoa, dizendo-me que continuasse, tentasse, buscasse, pois ainda tornar-me-ia um “éxpert” no assunto.
Bem !
Nada disso aconteceu. Mas tomando-me de ânimo fui para à escola de informática e -creia-me- com grande esforço iniciei, no princípio de junho deste ano, a confecção de um primeiro Blog minúsculo de uma foto só, sendo que hoje, após mais de 8000 visualizações, com 234 postagens, figura com o apontamento de “sério e bom” pela classificação do Google. Mais: você Rubino, foi o segundo a inscrever-se ali, sem nem saber qual rumo eu tomaria, como um dos “seguidores”.
Sabe por quê lembro-lhe tudo isso ?
Porquê tanto você quanto eu, um no Blog e outro no Face, publicamos matérias constantes sob o ânimo e o efeito dos “petralhas” que, de assalto, tomaram o Brasil. São eles estes aí de baixo.



QUADRILHEIROS

Sabe Rubino ! Sofro a perseguição constante de colocarem contra mim vírus tipo “cavalo de troia”. Protegido por três anti-vírus, ainda assim, passam alguns.
E sabe por quê isso ?
Porquê os amigos dos “petralhas” jogam isso na rede contra mim. Meu e-mail é exposto no Blog.
Mas não  quero me queixar senão de você amigo novo, mas de muito tempo.

ARISTÓTELES (escultura - Rodin)

Você, outro dia, citou Aristóteles. Sim. Citou. E sabe uma das frases que ele disse ? Provavelmente saiba, mas vou refrescar-lhe a memória: “Não adianta você não se preocupar com a Política, ela preocupará com você.”
Vê ?  !
Já a aquela época existiam este tipo de gente.
E depois, não foi você que, experimentando a política na carne, passou um dia todo lutando em um pronto socorro para de lá tirar um amigo seu, com uma  perna fraturada, para levá-lo para o hospital do Exército. Ali você não viu a carência de tudo. Nao passou o dia fazendo-se de enfermeiro, comprando fraudas geriátricas e ajudando no que podia ?
Não. Você não vai deixar de postar questões contra estes meliantes não.
Siga o exemplo de Joaquinzão, que protegido pela ABIN, Pérola Negra da Justiça, correndo riscos e doente, vai enfrentando esta marginália com impávida coragem.
Se assim não for, colocarei fogo em sua moto.
Certo ? ! -rs-
Amigos e Rubino também, tenham um ótimo fim de semana.
J. R. M. Garcia.